Ouvi ele abrir o armário. Logo estava de volta.
– Camila... – Ele sussurrou no meu ouvido, estava abaixado atrás de mim. – Juro que não irei lhe machucar...
– Tá... – Foi tudo que consegui responder com meu coração acelerado e minha respiração pesada.
– Se não se sentir confortável, apenas diga, 'pare'. E imediatamente irei lhe soltar.
Soltar? Minha mente repetiu a palavra em questionamento.
– Ponha as mãos para trás.
– O que você vai fazer?
– Vou amarrar você, depois te vendar... Tudo bem?
Pensei por alguns segundos, contudo eu estava alucinada para 'mergulhar' no que ele estava disposto a me proporcionar. E assenti.
Breno passou uma gravata em meus pulsos, amarrados juntos. Logo senti um lenço em meu rosto e ele me vendou. Não poderia ver nada, apenas ouvir os passos dele pelo quarto.
O som da minha respiração parecia estar mais alto em meu ouvido, talvez fosse a adrenalina tomando conta do meu corpo.
Em algum momento, ele saiu do quarto. Não de morou muito, e quando voltou, eu continuava ainda de joelhos no mesmo lugar.
– Levante-se, devagar. – Ele falou com a voz sussurrada em meu ouvido.
Quando fiquei de pé, ele estava com o rosto colado em meu pescoço e me beijava, fazendo-me caminhar, me guiando. E então, fui jogada na cama, de lado.
As mãos de Breno acarinharam minha coxa, subindo, até o meu quadril, alcançando minha calcinha e logo ele me virava bruscamente e retirava minha calcinha, e eu estava apenas com a camisa dele.
Não por muito tempo, pois ele abriu todos os botões e me senti exposta.
Deitada sobre minhas mãos amarradas, incomodava. Mas algo muito maior estava tomando conta de me mim. Talvez ansiedade pelo que estava por vir, unindo a adrenalina.
Breno começou a acarinhar minha pele. Senti que ele tinha as mãos lambuzadas de óleo.
Era perfumado, não com um cheiro doce e enjoativo, mas tinha um perfume suave.
Gemi quando senti suas mãos 'abraçando' meus peitos... Isso me trouxe desconforto, Meus peitos não eram mais como antes, quando não tinha minha filha.
Eles ainda eram volumosos, ainda tinham firmeza, mas nada comparado a antes.
Percebi que tudo isto era apenas o desconforto de uma mulher que nunca havia se mostrado nua para outro homem. E, em minha mente, decidi que deveria afastar estes pensamentos inseguros.
Meus gemidos foram se ritmando ao ponto que Breno massageava-me inteira com aquele óleo, talvez fosse baunilha, ainda não havia distinguido o perfume.
Ele levou algum tempo em minhas coxas, subindo e descendo, fazendo meu corpo arquear... E quando finalmente ele tocou minha buceta, eu gemi alto.
Fora apenas um toque com a ponta dos dedos... Muito suave, como uma pluma. Ele acarinhou-me com muita delicadeza... Senti ele derramar mais óleo ali, antes de seus dedos se afundarem entre meus lábios vaginais e massagear.
Meus gemidos foram se tornando alto demais.
– Talvez eu deva te amordaçar, Camila? – Ele perguntou com a voz rouca.
– Não... Por favor, não... – Implorei, mordendo os lábios.
– Vai ficar quietinha? – Ele perguntou, provocando-me ainda mais quando adentrou minha carne com dois dedos de uma só vez, bruto.
Praticamente engoli outro gemido.
Ele retirou os dedos e voltou a estocar minha buceta com força. Gritei!
– Você precisa de uma mordaça... – ele disse contrariado, e saiu.
Quando voltou, Pegou-me pelos pés e virou-me na cama de forma abrupta. Logo, passava uma gravata sobre minha boca, me fazendo ficar ainda mais vulnerável.
Ele ergueu a camisa de sobre o meu bumbum e começou a espalhar óleo e repeti sua massagem agora na parte de trás do meu corpo.
Ainda que com a venda nos olhos, eu fechava meus olhos com força e babava com a gravata na boca quando ele começou a literalmente me fuder com dois dedos.
Em algum momento, senti sua língua em meu pescoço, rosto, deixando um beijo ali enquanto continuava a me torturar com os dedos.
Meu corpo começou a ficar quente de uma forma inédita. Era irracional... Nunca havia sentido prazer desta forma em todos os anos de casamento.
Breno percebeu que caminhava para um orgasmo e maldosamente ele parou.
Suas mãos pegaram-me pelos tornozelos, me puxou e me fez erguer o quadril, ficando de quatro para ele e com o rosto e peito na cama, as mãos ainda amarradas para trás, já dormentes.
Quando ele pareceu satisfeito com a posição que me colocou, ouvi ele sorrir.
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FOGO E GELO - Noite de Natal
RomanceCamila está sozinha na noite de Natal, enquanto encara um divórcio doloroso, que lhe fez se anular por muitos anos. Agora, ela só quer se livre!