( 2 . 0 ) ♥️ - 𝖺 𝖻𝗈𝗆𝖻𝖺 𝖾𝗌𝗍𝗋𝖺𝗀𝗈𝗎 𝗍𝗎𝖽𝗈

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O MAIOR CRUZAMENTO DE PEDESTRES DO MUNDO ENCONTRAVA-SE EM SHIBUYA, TÓQUIO. Estimava-se que durante os horários mais movimentados, cerca de mil a duas mil e quinhentas pessoas seguiam seu caminho pelas faixas brancas diagonais a cada dois minutos.

Agora, porém, havia apenas um quinteto parado em seu meio vazio. Eles estavam esperando, há uma hora.

Makka trocou seu peso de uma perna para a outra, frisando os olhos enquanto analisava o céu nublado pela quinta vez seguida, procurando algo além dos grandes dirigíveis que planavam carregando as cartas de rosto.

Uma hora. E nada mais havia acontecido.

Os cinco já haviam tentado algumas conversas, para intuito de distração, e até mesmo uma andada pelas redondezas do cruzamento, na busca de algo ou alguém.

Nada.

O tédio começava a nascer, junto do aperto no peito e a sensação intuitiva e alheia ao esperar alguma coisa, qualquer coisa, acontecer.

Nada, ainda.

Os dedos da Nakata percorreram seu cinto de couro, repousando sob a pequeno dispositivo retangular antes de apertar um dos botões. Os fones já estavam em sua cabeça, e em questão de instantes o ritmo contagiante de Paradise City, da banda Guns N' Roses, começou a tocar.

Seu walkman, o amigo mais antigo que conhecera desde que chegara neste mundo, milagrosamente estava em sua mochila quando acordou, junto com um punhado de roupas e outros acessórios.

Makka não se lembrava de ter ido ao seu quarto buscar seus pertences, assim como não se lembrava de ter saído da Praia com suas próprias pernas e depois ter percorrido um longo caminho pelas ruas de Tóquio até um bairro distante, onde desmaiou e acordou dias depois, aturdida e com tantas dores que mal podia se erguer.

Sua pele frágil ardeu sob as bandagens, coçando e se rebelando contra a quentura da luz do dia. Seu corpo ainda estava fraco, os ossos doíam e as pálpebras pesavam, implorando um longo sono ou medicamentos necessários.

━━ Ei, Makka, vem cá ━━ Kuina chamou, dando algumas palmadinhas ao lado de onde estava sentada, no asfalto.

Próximo delas, parado com as mãos nos bolsos da calça e com sua típica postura relaxada, Chishiya observou Makka caminhar em passos lentos e mancos até a amiga.

Habitualmente, o loiro não havia falado ou demonstrado nada além do que esperavam dele: a cotidiana frieza e alguns breves comentários sarcásticos. No entanto, encarar Makka Nakata havia tornado-se seu mais novo passatempo durante a última hora passada.

𝗻𝗼 𝘁𝗶𝗺𝗲 𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗲  ✸ ˖  𝖼𝗁𝗂𝗌𝗁𝗂𝗒𝖺 𝗌𝗁𝗎𝗇𝗍𝖺𝗋𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora