Capítulo 15 - Você não deveria, Phayu.

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Rain suspirou enquanto massageava seus pés. Já passava das 4 da manhã, e quem não estava bêbado, já estava dormindo. Os mais velhos foram os primeiros a sair. E não, eles não foram dormir. Ele ainda ficava impressionado como eles eram incontroláveis mesmo naquela idade. Não era incomum esbarrar com algum dos casais se pegando pelos cantos. Apesar de achar estranho, Rain tinha um pouco de inveja e vontade de ter aquilo que seus pais e seus tios tinham; um amor inesgotável, uma paixão arrebatadora, um companheirismo único.

Suspirando, decidiu pegar seu novo presente e levar para seu quarto. Chegando lá viu que seus tios haviam reformado o lugar e ele ficou emocionado. Apesar de não compartilharem o mesmo sobrenome, era como se compartilhassem o coração. Rain e Sky nunca foram tratados de forma diferente, para seus tios era como se eles fossem Theerapanyakul's

— Está tudo bem?

Rain se assustou, pois não ouviu quando o dono da voz chegou.

— Que susto, P'Phayu. Porque não anunciou sua chegada?

— Desculpe. Você estava perdido em pensamentos...

Ambos se calaram e ficaram se encarando até Phayu não aguentar mais a distância. Correu até Rain e o pegou no colo, levando o menor até a cama.

— Vamos estreitar sua cama nova? — ele sussurrou e mordeu a pontinha da orelha dele.

— Está louco? Está todo mundo lá fora. E nossos pais estão dormindo.

— Shiiii. Ninguém vai nos ouvir. Eu não posso mais... Não posso mais ficar sem sentir seu gosto, Rain.

— Não podemos fazer barulho... O que você está falando?

— Rain... Eu preciso... sentir você, seu  gosto e seu cheiro, me deixe fazer isso?

Rain não respondeu, apenas engoliu seco e abraçou Phayu, que entendeu aquilo como um sim. Phayu tinha consciência dos cabelos sedosos sob sua mão, da pele aveludada de seu pescoço e de seu cheiro. Ele escorregou uma das mãos para a cintura dele, a outra para o quadril e o puxou para mais perto.

Em seu estado febril, ele percebia a inocência de Rain. Uma voz distante sussurrou algo sobre não ultrapassar os limites, mas ele não conseguia raciocinar. Que bem lhe fariam avisos quando ele já estava intoxicado? Além disso, Rain havia agarrado seus ombros, pressionando o corpo contra o dele, provocando uma agitação em suas partes íntimas. Ele o aproximou ainda mais de seu corpo e deslizou entre as pernas do menor.

— Você não deveria, Phayu... — Rain falou com dificuldade — Mas... Não pare, por favor.

— Eu não vou parar — ele prometeu, enquanto tirava a roupa do garoto.

Ele segurou o rosto de Rain entre as mãos e deu um longo e selvagem beijo. O menor o beijou com a mesma força com que ele o beijara, sem conter nada, deixando todo o seu corpo excitado, por dentro e por fora, em apenas um instante.

— Não vou te foder com meu pau hoje, só com a minha boca — sussurrou e começou a fazer uma trilha até chegar onde queria.

Phayu começou dando beijos em suas coxas e logo foi subindo, passando a língua devagar por toda extensão. Rain não sabia se poderia aguentar tanto tempo e, quando Phayu finalmente o chupou por inteiro ele descobriu que não, de fato não aguentaria. Nunca tinha feito aquilo e nunca havia deixado ninguém fazer, era tão...

 bom... — a palavra saiu por vontade própria.

— Só bom? — Phayu falou levantando o rosto — Então vou ter que me esforçar mais.

Voltando a dar atenção ao corpo que Phayu considerava  perfeito, se esforçou mais, e começou a passar as mãos por todo o corpo delicado, parando nos mamilos para belisca-los de leve. Cada vez que ele beliscava, Rain se contorcia e gemia mais alto. Phayu percebeu que o garoto gostava da dor, então começou a chupa-lo com força e apertar seu pescoço.

— P'.... P'Phayu... Eu não consigo segurar.

— Não segure, goze pra mim — ele respondeu e voltou a torturar o menor.

Logo Rain gozou na boca de Phayu, que engoliu tudo e subiu para um beijo quente e apaixonado.

 Você gostou, meu amor ? — perguntou abraçando-o.

— Sim, mas você não...

— Não se preocupe comigo, eu estou bem. Fazer você feliz é o mais importante para mim.

— Isso não é justo!!! Me deixe fazer em você. Eu não sei, mas vou dar o meu melhor.

Phayu fechou os olhos e respirou fundo. Ouvir aquelas palavras o faziam enlouquecer.

— Depois meu amor. Agora vá deitar. O fim de semana vai ser longo.

Phayu deu um beijo na testa de Rain e o cobriu com uma colcha que estava quase caindo.

— Bons sonhos, pequeno.

— Você também — Disse Rain, sorrindo. — vai voltar para festa?

— Hum. Preciso falar com Pakin, vou ver se ele ainda está acordado.

— Pode avisar o Mochi que eu já subi para dormir?

— Claro, agora descanse. Vou apagar a luz.
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Desabafo: Desenvolver Phayu e Rain para mim é mais difícil, pois, confesso que meu casal favorito é Phrapai e Sky. Mas vou dar o meu melhor para desenvolver o relacionamento deles de forma legal. O final deles está cheio de emoções, isso eu prometo. Beijos, com amor. Kim.

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