Máfia de Bangkok

Capítulo 37 - The end - Rain Phayu

Esse capítulo contém cenas de Hot dark. 👀 - 

... — Eu tenho um presente para os noivos. — Kamol entregou uma caixa para Rain. — Espero que gostem!

— Obrigado. — Rain agradeceu e esperou Kamol sair para abrir a caixa. — Um cartao-chave? — perguntou confuso.

— Posso ver? — Phayu avaliou o cartão e mostrou a sigla do hotel, com o número de um quarto. — parece que ganhamos nossa lua de mel — piscou para Rain.

O menor ficou com as bochechas coradas e falou algo que Phayu não entendeu. Respirando fundo olhou para o marido e sorriu.

— Então vamos? — Rain perguntou ansioso.

— Não precisa pedir novamente. Acho que você vai gostar.

Rain ficou sem entender aquelas palavras, é claro que ele iria gostar; Amava tudo que vinha de Phayu.

Eles pegaram o elevador indicado na chave e desceram até o 65° andar. Apenas 2 abaixo de onde onde estavam. Colocou o cartão no leitor e uma das quatro portas do elevador se abriu para um corredor com pouca iluminação.

— Onde nós estamos? — Rain perguntou baixinho.

— Por que você está sussurrando?. (Risos)

— Estou com medo.

— Então segurasse em mim. — Phayu colocou a mão dele em seu braço e seguiu até o final do corredor onde havia uma porta preta, gigante.

Ele aproximou o cartão-chave no leitor e a porta se abriu. Um calor agradável tocou o corpo de Rain e ele suspirou. Eles entraram de mãos dadas no local e Phayu fechou a porta com o pé.

O quarto era decorado com mobílias de madeira e couro. O cheiro das duas coisas se misturavam de uma forma única, fazendo com que os sentidos de Rain ficassem aguçados. Ele olhou em volta e se deu conta de que mais uma vez estava em uma situação que não estava esperando. A euforia do casamento e o medo daquele lugar dançavam e duelavam para ver qual era mais forte. O quarto era todo equipado para a prática de BDSM. Chicotes, algemas, cordas, pinças, extensores e outras coisas que ele não sabia nomear estavam por todo lugar, de forma extremamente organizada. Engolindo seco, deu um passo para trás, encontrando o peito firme do marido.

— P'...

— Agora somos casados, você não precisa me chamar assim. Você está com medo? — Perguntou virando Rain para si.

— Eu... Não, só estou assustado. O que tudo isso significa?

— Esse quarto é um quarto para jogos. Você já ouviu falar em BDSM?

— Sim, mas... Eu nunca fiz isso. Você já? — Rain fechou os olhos com medo da resposta.

— Abra os olhos. — pediu com delicadeza — Eu nunca fiz isso, também é novidade para mim. Mas eu gostaria de tentar... Com você!

A respiração de Rain ficava mais ruidosa a cada segundo. Ele sentia que suas mãos estavam ficando molhadas, sua boca estava ficando seca e sua pulsação frenética. Não sabia se era medo, ansiedade ou vontade de descobrir o que poderia ser feito ali.

Phayu ficou parado, apenas esperando a reação de Rain, enquanto lutava contra seus demônios. Queria jogar o menor na cama e não deixá-lo sair até que ambos estivessem esgotados de tanto foder, mas estava com medo de assusta-lo. Percebeu que o marido também lutava contra seus próprios medos e anseios. Então, decidiu começar com delicadeza e ver como aquilo iria acabar. Fazendo carinho no rosto de Rain, ele começou a empurra-lo devagar até a parede mais próxima e deu beijinhos curtos em todo seu rosto até chegar na orelha.