Especial - Pakin e Leon (Parte 2)

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— Leãozinho, acorde. Nós já chegamos. 

Leon já tinha sonhado varias vezes com aquela voz e com a mão quente que passava por todo seu corpo. O toque era gentil e, o fez suspirar. Os dedos correram para dentro de sua blusa, circulando seus mamilos, que eram sensíveis. Ele sentia que estava queimando, nunca teve um sonho tão... *ESPERA*... Abrindo os olhos, viu um sorriso sexy que o deixou desnorteado. Aquilo não era um sonho! 

— Você sempre fica sonolento no avião — Pakin falou, sorrindo e retirando a mão devagar de dentro da camiseta. — achei que não ia conseguir te acordar.

Leon não sabia o que falar, ele ainda estava preso na sensação dos dedos ágeis correndo em sua pele.

— Tenho uma surpresa pra você, mas, antes coloque este casaco; esta frio lá fora.

Lentamente, o menor saiu da cama e colocou o casaco, que pertencia a Pakin. A roupa chegou quase aos seus joelhos, já que além de ter quase 2 metros de altura, o dono gostava de roupas grandes e largas. 

Pakin desceu primeiro do jatinho. Ele precisava de ar puro depois de ter quase surtado ao passar mais de 20 horas sem encostar no garoto a sua frente. Agora mesmo tinha apenas intenção de acorda-lo, mas, quando viu a camisa aberta, mostrando um dos pequenos botões rosados... 

— Meu Deus. Me ajuda!!! — Gritou em direção ao mar. 

— Por que precisa de ajuda? — A voz doce chegou aos seus ouvidos.

— Para... — Ele se virou e viu Leon parado na escada do Jato, usando seu casaco. A imagem fez ele pensar em como seria vê-lo apenas com sua camisa, depois que eles... — Oiiir — passou a mão no rosto, nervosamente. 

— Você esta bem? 

— Estou ótimo — disse forçando um sorriso — Você disse que iriamos para praia, então, eu resolvi te fazer uma surpresa. Você gostou? — apontou para a imensidão do mar a frente deles.

Os olhinhos de Leon brilhavam. Estava de noite, mesmo assim Pakin conseguia ver a emoção neles e, a pouca luz da pista de pouso refletia o sorriso inocente e encantador.

— Isso deve ser lindo pela manha. Podemos descer ate a areia? — Leon perguntou esperançoso.

— É claro — respondeu, indo ate ele e pegando a mão pequena, que estava gelada. — Suba em minhas costas, assim eu posso segurar suas mãos e mantê-las aquecidas. 

Como uma criança que acaba de ganhar um doce, o menor sorriu e pulou em Pakin e, eles desceram as pedras que separavam o deck da areia. 

— Onde estamos? — Leon perguntou.

— Em Waikiki - Havai.

— O que???? Mas... 

— Já estamos viajando a mais de um dia. Você estava tão cansado que não acordou quando pousamos  para trocar os jatos.

Leon olhou para trás para conferir se realmente era um jato diferente. 

— Oh... — falou balando a cabeça, tentando se lembrar de toda viagem.

Ele dormia incrivelmente bem em qualquer coisa que se movimentasse acima de 60 km/h. Deitando o rosto nos ombros largos, ele aspirou o perfume único da pessoa que amava e seu corpo tremeu com o desejo de toca-lo por inteiro.

— Você esta com frio? — Pakin perguntou preocupado.

— Um pouco — Mentiu.

— Então vamos voltar para o jato. Vamos dormir aqui esta noite. Eu reservei a pista ate de manhã.

Máfia de BangkokOnde histórias criam vida. Descubra agora