Capítulo 17 - ... ele vai se casar.

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— Primo, acorde — Phayu falou chutando Phrapai devagar — Nossos pais querem nos ver. Você sabe o que pode ser?

— Eu não ligo!!! — Phrapai respondeu, tampando o rosto com o travesseiro.

— Se o tio Kinn vier aqui ate buscar, vai ser pior. Anda logo!!!

Phrapai não queria levantar, sua noite tinha sido perfeita, ele queria ficar dormindo, sonhando com tudo aquilo. Mas, resolveu que iria, porque apesar de seu pai de ser um semi-deus, era o capeta quando estava bravo.

— Ok, espere eu trocar de roupa.

— Hum. Não demore.

— Você sabe o que pode ser?

— Não tenho a mínima ideia.

Após Phrapai se trocar, eles seguiram para o escritório superior, onde só a família oficial entrava. Tudo que acontecia com qualquer um deles era resolvido na frente de todos. Naquela família era proibido guardar segredo. Vegas e Kinn estavam em um canto, fumando, enquanto Pete e Porsche aguardavam sentados no sofá. Todos ali estavam com cara de preocupação.

PETE E VEGAS 

— Venice, vamos começar por você! — Pete falou.

Quando seu pai Pete o chamava de Venice é porque ele tinha feito uma merda muito grande. Mau teve tempo de processar e sentiu a mão de Vegas estralar em seu rosto.

— VEGAS!!! EU PEDI QUE NÃO FIZESSE ISSO —  Pete gritou.

— É só pra ver se ele está no mundo real — respondeu ao marido sem tirar os olhos de Phayu — o que você estava fazendo no quarto de Rain após a festa?

— Eu fui aju...

— Eu te amo meu filho, mas não minta pra mim. Olhe nos meus olhos — disse Vegas segurando o rosto do filho — olhe para mim e diga a verdade. Você está brincando com Rain?

— Eu nunca brincaria com Rain, Eu o amo — respondeu Phayu sem hesitar — Eu amo, muito.

— Você tem certeza ? Rain não é um de seus brinquedos (referência as motos) que você pode trocar quando quiser.

— Tenho, Pá. Desde o primeiro momento eu o amei, eu nunca faria nada para machuca-lo.

— Rain é meu afilhado, se algo acontecer com ele eu sou responsável, assim como sou responsável por você. Você entende isso não é?

Vegas suspirou e abraçou seu filho.

— A partir de agora quero que me conte tudo. Nós sempre fomos amigos, não vamos mudar isso. Entendeu?

— Sim, Pá. Me desculpe.

— Você sabe que não vai ser fácil aquela cobra criada do Type aceitar vocês, não sabe? Mas, eu vou te apoiar mesmo assim. Tem certeza que quer trazê-lo para este mundo? Nosso mundo não são rosas, Venice. É um mundo perigoso e cruel. Nós te protegemos ao máximo dele, mas não vai ser pra sempre.

— Eu não quero pai, mas também não quero perde-lo.

— Filho, por que não me contou? Eu poderia ter ajudado — disse Pete com tristeza estampada na voz.

— Me perdoe — disse Phayu se ajoelhando nos pés de Pete — eu juro que não vou esconder mais nada de vocês. Eu sempre amei Rain, mas "isso" foi de repente, nunca tivemos nada antes dele ir pra Coreia. Eu... — parou de falar quando sentiu uma onda de emoções.

— Nós estamos aqui, só confie em nós —  disse Pete acariciando a cabeça do filho — pense bem no que vai fazer, e converse conosco. Como seu pai falou, nosso mundo é cheio de coisas feias e, Rain é tão inocente...

Máfia de BangkokOnde histórias criam vida. Descubra agora