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𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘𝙲𝚊𝚜𝚊 𝚍𝚘𝚜 𝙶𝚞𝚒𝚖𝚊𝚛ã𝚎𝚜

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𝚁𝚒𝚘 𝚍𝚎 𝙹𝚊𝚗𝚎𝚒𝚛𝚘
𝙲𝚊𝚜𝚊 𝚍𝚘𝚜 𝙶𝚞𝚒𝚖𝚊𝚛ã𝚎𝚜

ㅡ Oi! ㅡ Jade diz assim que entra em seu quarto, me encontrando deitada em sua cama. ㅡ Não sabia que vinha pra cá hoje.

Eu não pretendia mas tive que vir devolver o seu vestido antes que você desse falta dele.

ㅡ Não tive a última aula e não tinha nada pra fazer em casa. ㅡ fiz um biquinho e ela riu.

ㅡ Ótimo. Tô de bobeira e podemos ficar na piscina. O que acha?

ㅡ Você sempre tá de bobeira, Jade. ㅡ digo rindo e ela me acompanha.

Assim como eu, Jade não trabalhava. A única diferença entre nós duas é que ela não precisava trabalhar porque já nadava em dinheiro. Já eu...

ㅡ É verdade. ㅡ dá de ombros e entra em seu closet. ㅡ Eu separei umas coisas pra você. Lembra de passar aqui antes de ir embora pra levar.

Aperto minhas unhas na palma da mão e respiro fundo.

Jade sempre me dava as roupas que ela não queria mais usar e apesar de isso ser muito bom pra mim porque na grande maioria das vezes eram roupas ainda com etiqueta e ela nem tinha tocado, não gostava disso. Parecia que ela estava fazendo algum tipo de caridade.

ㅡ Toma. ㅡ me joga um biquíni, mais uma vez, com etiqueta. ㅡ Preciso te contar tudo sobre ontem.

E vamos para mais uma sessão dos dramas da elite em que a Jade vive.

Não é como se eu não gostasse de ser amiga dela e de ouvir as coisas que ela me conta, a grande realidade é que eu não só gosto como também gostaria de viver no meio de tamanha futilidade.

Ela sempre me chama para as festas e nunca me apresenta como a filha da empregada dela, me apresenta como uma amiga, mas ainda assim não é a mesma coisa. Ainda não me sinto parte daquilo.

Vou até o banheiro e primeiro tiro a calça que estou usando. Ela é apertada então tenho que fazer um esforço a mais para que ela desça pelas minhas coxas. Assim que me livro dela, consigo ver pelo espelho enorme que tem a minha frente todas as marcas que ele havia deixado em mim da noite passada.

Tem chupões na parte interna da minha coxa, assim como marcas de mordida e assim que me viro de costas, vejo minha bunda um tanto quanto vermelha. Ele acabou comigo, isso é um fato, mas sei que também fiz um bom estrago nele.

Substituo a minha calcinha pelo biquíni pequeno que serve perfeitamente em mim. Jade e eu agora vestimos o mesmo número, por isso no meu guarda-roupa tem tantas roupas de grife que já foram dela. Minha mãe adorava isso. Lembro que quando era pequena e o natal, o dia das crianças, ou o meu aniversário chegava, ela ia pra casa com roupas ou brinquedos que um dia já foram da Jade e eu ficava toda feliz por estar ganhando presentes. Bobinha. Eram todos usados.

Bad Liar | GabigolOnde histórias criam vida. Descubra agora