Donzela

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|POV Taehyung|

       Após passar por alguns procedimentos padrões de entrada, fui encaminhado para meu dormitório, iria dividir com mais um alfa chamado Jungkook. Apenas nos apresentamos, ele havia chegado hoje mais cedo, tivemos que vestir as roupas do exército e ir para o campo.

       — Aish... que roupa sem cheiro. — resmunguei mais uma vez.

       — Como é? — estávamos indo até junto dos outros.

       — Essas roupas, elas não tem amaciante.

       — Entendo perfeitamente bem, meu ômega cuida bem das minhas roupas com amaciante e sempre bem passadas...

       — Eu entendo, meu ômega também cuida disso. — respiro fundo, já estava com saudades do meu esposo. — Quando será nossa primeira licença.

       — Daqui seis meses.

       — Seis?! — me assusto. — Mas isso é muito tempo.

       — É sim, eu tentei não vir até o mês que vem.

       — Posso perguntar o que tem na data?

       — Meu filho vai fazer dois anos.

       — Poxa... deve ser chato, né?

       — É sim, você tem filhos?

       — Não, sou recém casado praticamente, ainda não completamos dois anos juntos.

       — Recente mesmo, relaxa cara, logo a gente sai daqui.

       Afirmei concordando, vamos lá Taehyung, são apenas alguns meses. Entramos nas filas já formadas pelos veteranos, o general estava logo à frente de todos apenas esperando todos se posicionarem.

       — Então temos novatos! Formem uma fila separada.

       Esperei alguém ir primeiro, mas como ninguém foi tomei a iniciativa e liderei a fila. Foi só eu ficar em primeiro que atrás de mim encheu rápido de alfas.

       — Qual seu nome? — ele se aproximou de mim.

       — Taehyung, Kim Taehyung. — falei normalmente.

       — Fale firme! Seja seguro de suas palavras! — berrou na minha cara, eu levei um susto terrível e passei a mão no rosto limpando os respingos de saliva. — Então temos uma donzela.

       — O senhor que berrou na minha cara.

       — O que disse?

       — O senhor encheu meu rosto de saliva.

       — No chão! Cinquenta flexões agora! Agora! Agora!

       Arregalo os olhos e praticamente me jogo no chão para fazer as tais flexões. Enquanto me matava lá ele continuava falando com os outros novatos. Terminei muito suado, quase sem fôlego também.

       — Pronto! Pronto... — respiro fundo.

       — A próxima gracinha e você vai subir aquela montanha vinte vezes.

       — Sim, senhor. — respiro fundo.

       — Não irá acontecer novamente, senhor! — berrou novamente. — Repita!

       — Não irá acontecer novamente, senhor! — arregalo os olhos.

       — Arruma a postura, você não está na casa da mamãe mamãezinha! — arrumei minha postura. Ele enfim saiu de perto de mim. — Aqui vocês irão comer o pão que o diabo amassou com a bunda! Circulando cambada, vamos para o terreno cair de cara na lama!

O Meu Ômega é um Doidinho Onde histórias criam vida. Descubra agora