Clichê

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|POV Narrador|

Dois anos se passaram muito rápido, logo a pequena Hana fará aniversário e ganhará uma festinha com tema do Pororo, o desenho favorito da bebê. Yoon finalmente pode voltar para a faculdade terminar seu curso de pedagogia, ele é o temido professor de matemática que deixa os alunos com medo de suas avaliações difíceis. O negócio de seu marido, Taehyung, expandiu rapidamente, o alfa já tem quatro supermercados dentro da capital.

O casal está mais unido do que nunca, sempre juntos em todo o tempo e até em tarefas simples. Taehyung continua o mesmo alfa frouxo, como diz seu ômega, o desespero dele ao ver uma barata é a alegria da pequena Han. Yoongi continua o mesmo, cada dia mais rabugento, ignorante e sem paciência. A pequena ômega é a única que consegue fazer aquele baixinho ser paciente.

|POV Taehyung|

— Taehyung, você não pode passar por cima das minhas ordens!

— Amor, ela só tem dois anos, aliás, vai fazer semana que vem.

— Mas se você ficar tirando ela do castigo, irá se tornar algo incontrolável depois!

— Amor, ela não vai ficar incontrolável.

— Eu já havia pedido para ela parar de derramar água no tapete.

— Mas ela é um bebê ainda, amor, não brigue com ela.

— Eu não briguei, apenas deixei no banquinho do castigo.

— Ômega rabugento. — falo fazendo o ômega rir.

— Sua cara.

— Vem aqui sentar nela.

— Não fale essas coisas. — fico olhando ele se trocando. — E quem é aquele beta?

Meu ômega passou mais cedo lá no meu trabalho e encontrou o Jin conversando comigo. Foi uma surpresa para mim ele aparecer lá, disse que não foi difícil me achar devido a popularidade da minha marca de supermercados, conversamos bastante sobre os meses que passamos naquele lugar esquecido por Deus.

Eu havia pedido para meu ômega ir me buscar lá já que meu carro estava no mecânico, ele iria sair da escola onde trabalha direto para meu escritório, ao chegar lá não escondeu a cara feia quando viu o beta.

No caminho pegamos a bebê na casa dos meus pais, a danada tinha causado um caos lá e ainda causou aqui em casa quando chegamos agora ela está no banquinho do castigo.

— Não lembra dele?

— Lembro, ele foi te chamar lá no dormitório, mas eu perguntei quem ele é e não isso.

— Ciumento.

— Não sou, vamos diga logo.

—Ele é só um amigo, amor, me ajudou bastante lá.

— Ajudou como?

— Nos exercícios, amor, pare de ciúmes não gosto dessa desconfiança.

— Eu tenho que perguntar, você é muito bonito, Tae, esses vagabundos querem tirar uma casquinha.

— Amor? — ele me olhou. — O cara tem um alfa, amor.

Ele ficou levemente vermelho, provavelmente está bem envergonhado pelo ciúmes em vão.

—Eu não sabia, você não disse antes.

— Iria dizer, mas você estava dando chilique.

— Shhh calado! — colocou a roupa suja no cesto. — Levanta daí e vai dar banho na bebê.

O Meu Ômega é um Doidinho Onde histórias criam vida. Descubra agora