Docinho

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|POV Taehyung|

Finalmente chegou o dia de voltar para a nossa casa, dois dias depois do parto de emergência o Yoongi já estava devidamente recuperado para voltar, mas infelizmente nossa bebê ainda é muito fraquinha e terá que ficar mais na incubadora. Meu coração ficou partido em ter que ir embora sem minha filha, mas estou tentando me manter forte já que meu ômega estava muito fragilizado com isso, não quer ir embora sem ela.

— Eu não vou, já falei, ninguém me tira de perto dela.

— Amor, por favor, não faça isso, temos que ir pra casa.

— Vai você, eu não saio daqui.

— Claro que não, eu só saio se for com você.

— Como você está tão tranquilo sabendo que nossa filha não vai com a gente?

— Você não sabe se eu estou tranquilo, eu, mais que todo mundo aqui, queria que ela estivesse bem.

— Não interessa... daqui eu não saio, daqui ninguém me tira.

— Amor...

— Eu não vou! — voltou a olhar através do vidro.

Foi uma luta segurar esse homem, ele simplesmente levantou e saiu andando até o berçário. Eu amo meu esposo, mas tem horas que ele é muito imaturo.

— Amor, nossa bebê está bem, vamos pra casa, serão apenas alguns dias.

— Como eu vou dormir estando tão longe dela? Eu não vou. — respirei fundo.

— Amor, eu alugo um lugar mais perto, pode ser?

— Depende muito...

— Por favor, amor, vamos lá em casa tomar um banho, comer um lanche e aí a gente volta aqui para ver ela.

Ele me olhou, não acho que ele estivesse acreditando muito, mas mesmo assim acenou que sim para minha proposta.

— Vamos. — peguei a mão dele — Tae promete que ela vai ficar bem enquanto não voltamos.

— Tudo bem. — retribuiu o aperto da minha mão.

— Vamos antes que minha mãe ligue de novo, ela está brigando por ainda não termos chegado.

— Sua mãe é chata. — resmungou.

— Mas você gosta dela.

— Às vezes. — resmungou.

— Vocês implicam muito, deveriam parar com isso.

— Ela quem começa com o papo de eu ser mal-educado.

— Tá, não quero entrar nisso. — ajudo ele a entrar no nosso carro. — Cuidado, devagar.

— Pronto, entrei, não pense que estou inválido.

— Calma, amor, deixe de ser grosso.

Ele apenas resmungou, uma fofura. Entrei no carro dando a partida para casa, seria a primeira vez pisando lá depois de tantos meses fora.

— Sua mãe está lá em casa?

— Está, amor, ela disse que ia fazer o nosso jantar.

— Já que você está aqui, não tem necessidade de sua mãe cuidar de mim.

— Ainda temos que ver o resultado do advogado, amor.

— Estou confiante que você não vai mais voltar para lá.

O Meu Ômega é um Doidinho Onde histórias criam vida. Descubra agora