Capítulo 6

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Depois de definirmos o acordo, o resto do jantar ocorreu muito rapidamente. Digamos assim que estávamos ansiosos pra ir embora. Não é como se ninguém soubesse o que iríamos fazer.

— Vamos? — perguntei quando ela saiu do banheiro, depois que eu paguei a conta. Natasha me deu um leve beijo nos lábios e me acompanhou até a saída do meu lado.

O uber chegou rápido e eu abri a porta pra ela entrar, que me agradeceu me beijando de novo. Nesse ritmo não vai dar. A cada segundo que eu ficava perto de Natasha, mas sem tocá-la como eu queria, era uma tortura.

Saímos rapidamente do carro e fechei a porta assim que ajudei Natasha a sair. Andávamos um ao lado do outro, as mãos esbarrando uma vez ou outra e eu juro que se tiver que aguentar essa agonia por mais um minuto, eu iria empurra-la até a parede mais próxima e não responderia por mim.

Passei pela recepção, mas o homem que fazia o controle da entrada e saída de hóspedes me chamou.

— O senhor é Steve Rogers, não é? — no momento, não sabia nem meu nome, mas assenti — Seus irmãos pediram pra avisar que sairam e que só voltam de madrugada.

— Hmm, certo. Ok, obrigado, eu acho.

— Eles me pediram pra avisar porque falaram que o senhor estaria muito ocupado essa noite. — escutei Natasha rir leve atrás de mim, segurando na minha mão.

— Eles estão certos, obrigado por avisar. — virei de uma vez pra continuar o caminho e puxei a ruiva comigo, que riu mais alto.

— Calma, Steve! — ela pediu, mas continuava rindo, enquanto eu a forçava a andar mais rápido.

— Calma é a última coisa que você deveria me pedir agora, Natasha Romanoff. — falei sério, parando de andar e olhando pra ela, contemplando suas costas arqueando com minha simples fala.

— Acredite, essa é a única vez que vou te pedir calma.

Eu apertei o botão quando ela respondeu e estava me mantendo controlado até então, mas virei-me pra ela na mesma hora, jogando tudo pro alto.

— Dane-se. — a puxei pra perto de mim e tomei seus lábios com certa urgência, que correspondeu na mesma hora. Eu tinha certeza que seu batom estava borrado nos meus lábios agora e tudo o que eu queria era segura-la no colo.

Até a porta do elevador se abrir com um plinc e a gente se desgrudar na mesma hora.

Tinha uma senhora lá dentro.

Entramos e cada um foi pra um lado, já que a bendita estava no meio e não se mexeu pra que nós dois pudéssemos entrar.

— Boa noite.

— Boa noite. — eu e Natasha respondemos. Ela rindo e eu a contra gosto. — Não vão pressionar o botão?

— Ah, vou. — me movi pra frente e apertei o nove. Estávamos no dois. Tão longe...

— Eu estou no mesmo andar que ele. — Natasha respondeu quando a senhora esperou que ela apertasse também.

— Ah sim, eu vejo. — ela soltou um riso pelo nariz e eu apoiei a cabeça na parte de trás do elevador.

Fica calmo, Steve, fica calmo.

Que se parta no meio a calma, eu não estou calmo!

No quinto andar, a senhora saiu. Soltei um suspiro aliviado e olhei pra Natasha.

— Sabe, eu acho que ela só queria... Steve! — ela parou de falar quando a puxei de uma vez pra perto de mim.

— Você quer que eu pare? Quer que eu tenha calma? — apertei sua cintura mais forte enquanto sussurrava no pé de sua orelha — Responde, Natasha Romanoff.

Me Reencontrei Nas Suas CurvasOnde histórias criam vida. Descubra agora