→ Em seu último resgate, Jeon Jungkook conheceu seu ômega, um garoto quebrado e traumatizado.
Agora, compreendia o quê sua mãe queria dizer com as histórias de quando era pequeno; destinados e lúpus, aqueles que amam apenas uma vez.
Faria-o viver no...
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O lúpus encarou o irmão e o alfa à sua frente por um tempo na varanda de sua mansão, irritado e com os braços cruzados sobre o peito nu. Yoongi olhava inquieto para o chão, envergonhado demais para encarar o irmão mais velho. Estava vermelho, e ao seu lado estava Taehyung, com um sorriso debochado pintando os lábios bonitos e um óculos escuro pendurado no nariz. Um conjunto de blazer verde-esmeralda realçando sua cintura marcada e tronco forte.
— Por um momento, eu até esqueci que tinha te chamado para vir aqui — ponderou.
— Não, olha-
— Há duas semanas, Yoongi — concluiu, comprimindo os lábios e franzindo as sobrancelhas — e o que está fazendo andando com... isso? — indicou o outro com o queixo, que aumentou o sorriso, se encostando em uma viga da estrutura e cruzando as pernas — sabe o quê penso desse idiota. Estou esperando por Jin, e me acabo nessa situação...
— O que acontece — Taehyung retirou o óculos, brincando com ele em seus dedos, girando-o — é que seu irmão e eu estamos saindo, e estamos muito apaixonados
Yoongi arregalou os olhos, enquanto Jungkook estufou o peito tentando avançar contra Taehyung, sendo impedido pelo irmão.
— Jun, calma aí — se colocou entre eles — isso não é verdade!
— Então, você estava apenas brincando com o meu corpo? — Taehyung provocou atrás — você é mau, docinho
Jungkook encarou Yoongi, esperando por alguma explicação.
— Se acalme, por favor — pediu — não sou criança, sabe. E você não precisa se meter em tudo
— Entra — murmurou para Yoongi, enquanto voltava a encarar Taehyung — e sem discussão
Yoongi o fez, passando bufante ao seu lado em passos pesados, sentando-se no sofá da sala de estar, cruzando os braços e fazendo cara feia. Jungkook não se abalou, voltando sua atenção para o alfa ainda na sua varanda.
— Não o quero perto dele
— Ah, pelo amor de Deus — revirou os olhos, endireitando a postura para falar melhor — eu nunca faria mal ao seu irmão, nem se quisesse. Ele me quebraria facilmente, e você sabe
Jungkook riu.
— Eu curto passar tempo com ele, e Yoongi me procura quando quer me ver — disse baixinho para que o ômega não escutasse — mesmo que ele negue, eu sinto quando está triste
O lúpus fechou a porta atrás de si lentamente, escutando Taehyung com mais atenção. Não imaginava que seu irmão estaria se sentindo triste e não lhe contando. Cuidava dele desde que eram apenas crianças, sempre compartilhavam seus problemas, medos e inseguranças. Não entendia o porquê daquilo ter diminuído com o tempo, apesar do seu amor por ele ter permanecido.
