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O garotinho acordou com grande animação naquela fria segunda-feira de junho. Ele jogou suas cobertas para longe, pulando para fora da grande cama onde dormia anteriormente. Seus cabelos pretos, em formato de tigela em sua cabeça, balançavam conforme ele corria pelo closet desengonçado atrás de uma muda de roupa.
Tinha apenas oito anos, mas já era rápido e bom em fazer coisas sozinhos. O menino sentia-se orgulhoso e gostava de ver o sorriso no rosto de sua mãe. Ela era uma ômega doce, de estatura baixa e cabelos longos pretos. Ela vivia usando roupas confortáveis, calça jeans e cardigã.
Quando se arrumou, correu para fora do quarto, com o pisar de seus pés ecoando pelo corredor. Ao chegar a sala de estar, soltou um gritinho fino e animado, e correu para os braços de sua mãe, sendo levantado no ar, soltando uma gargalhada alta.
ㅡ Bom dia, meu anjo ㅡ a voz doce da ômega ecoou, e ela passou a distribuir beijinhos na bochecha gordinha do filho.
ㅡ Kookie acordou cedo, mama ㅡ agarrou o pescoço da mulher, sendo segurado com mais firmeza apoiado na cintura dela, enquanto ela ia em direção a cozinha ㅡ hoje é um dia importante!
ㅡ É? ㅡ sorriu para ele, vendo-o empolgado, enquanto concluía de arrumar a mesa para o café da manhã ㅡ diz pra mamãe, Kookie
ㅡ Papa vai voltar! ㅡ levantou os bracinhos para cima. Seus olhinhos brilhavam em expectativa de ver o progenitor chegar em casa após três semanas longe por conta do trabalho.
Jeon Jungwoo, líder de uma gangue ㅡ clandestinamente, com identidade falsa ㅡ, e de uma empresa fantasma, o alfa passava muito tempo longe de sua família para liderar seus homens e proteger sua ômega e filhote. Odiava imaginar que poderiam descobrir onde moravam. Então, mesmo a contragosto, procurava por rotas diferentes toda vez que saía para trabalhar.
O homem amava sua família, principalmente o lindo garotinho que pôde ter com sua amada, Sunhye. Sempre chamava-a de seu sol. Seu único filho era tão parecido com ela e consigo. Sentia-se feliz sempre que encarava uma foto deles em seu celular fixo como papel de parede.
Após horas de viagem, estacionou seu carro em sua propriedade; uma grande mansão afastada da cidade.
Pôde escutar os gritinhos de seu filho, e sua esposa tentando acalmá-lo. Quando entrou pela porta da frente, teve que ser rápido em segurar seu filho no colo, pois ele veio correndo em sua direção sem esperar mais um segundo.ㅡ Papa voltou! ㅡ Jungkook segurou no pescoço do mais velho, distribuindo beijinhos pela bochecha do lúpus que fechou os olhos para aproveitar de todo o carinho.
Jungwoo o beijou na bochecha de volta, olhando para o corredor para encontrar ali sua esposa, e ela tinha lágrimas inundando seu rosto delicado. Um sorriso aliviado pintava seus lábios.Com o filhote em seus braços, aconchegado em seu pescoço, o lúpus caminhou até a ômega, puxando-a pela cintura fina.
ㅡ Estou de volta, meu sol ㅡ disse baixinho contra a bochecha dela, vendo-a assentir e lhe beijar com ternura, lhe abraçando de volta. Ela era baixinha, encaixava perfeitamente em seus braços, apertando-a com firmeza. Levou seu rosto até a curvatura do pescoço dela, cheirando-a e raspando os caninos em sua marca de ligação.
ㅡ Senti saudades, amor ㅡ ela sussurrou manhosa, sentindo os feromônios do alfa lhe cubrirem; rosas, cheirosas e vermelhas-vivo. Seu próprio cheiro, de baunilha, misturava-se com o dele.
ㅡ Kook também sentiu, papa! ㅡ Jungkook falou entre risadinhas, sentindo o mais velho inalar seus feromônios. Era um filhote, mas já havia se manifestado como alfa e tinha o mesmo cheiro do pai, com um toque doce da mãe.
ㅡ Sim, filhote ㅡ beijou a bochecha gordinha ㅡ também senti sua falta, bebê
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A noite havia chegado, e o casal resolveu assistir a um filme juntos na sala de estar, com Jungkook junto deles. O alfa estava deitado no sofá com a ômega sobre seu corpo, e ambos abraçavam o filhote que estava dormindo na frente deles.
No entanto, antes que o filme pudesse chegar ao clímax, o telefone do lúpus tocou; era seu trabalho. Jungwoo olhou com receio para a esposa, beijando-a, antes de sair da sala para fazer sua ligação.
A ômega sentou no sofá, um pouco chateada, acordando o filho, que sonolento começou a coçar os olhinhos cansados, entre bocejos longos. Ela sorriu, puxando-o para o seu colo.
ㅡ Tem tanto sono assim, meu amor? ㅡ perguntou com carinho, sentindo o alfa aninhar-se em seu pescoço para sentir seus feromônios. Com os bracinhos curtos, ele a abraçou o quanto podia. Mas assustou a progenitora quando soltou um soluço choroso ㅡ Kookie? O que foi?
ㅡ Papa vai embora ㅡ soltou baixinho e tímido, fungando com o nariz pequeno ㅡ ele voltou hoje, mama
Seu pai perderia seu aniversário.
A ômega sentiu vontade de chorar, mas manteve-se firme. Tinha que ser forte pelo filho e mostrar que estava tudo bem com os sumiços do lúpus, que ele sempre voltaria para casa.
ㅡ Ele vai voltar, Kookie ㅡ o deitou em seus braços, ninando-o ㅡ e ele sempre estará em seu coração
ㅡ E você, mama? ㅡ perguntou inocente, sorrindo. Então, seus pais sempre estariam ao seu lado.
ㅡ Também estarei em seu coração, meu anjinho ㅡ ergueu-o em seus braços para alcançar as bochechas gordinhas e beijá-las ㅡ mesmo que não possa me ver, estarei aí
Eles ficaram em um silêncio gostoso, abraçados, até Jungkook fazer uma pergunta esquisita.
ㅡ Mama ㅡ chamou a atenção da ômega ㅡ papa ama a gente? Ele nunca 'tá em casa
Não pôde evitar. Sunhee não pôde evitar as lágrimas que vieram com força, assim como um soluço doloroso em sua garganta. O filhote não se assustou, apenas a abraçou, compartilhando da ligação que tinham entre mãe e filho.
ㅡ É claro que ele ama a gente, Kookie ㅡ riu chorosa, encontrando conforto no filho.
ㅡ E como a senhora sabe?
ㅡ Lúpus amam apenas uma vez em toda sua vida, meu amor ㅡ explicou com calma ㅡ eles sempre estarão em busca de seus destinados
Os olhos do alfinha brilharam em expectativa.
ㅡ Mama, eu sou um Lúpus?
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Um capítulo com o passado do Jungkook aaaaaa
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Até a próxima <33
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Golden Vigilante | Jjk + Pjm
Fanfic→ Em seu último resgate, Jeon Jungkook conheceu seu ômega, um garoto quebrado e traumatizado. Agora, compreendia o quê sua mãe queria dizer com as histórias de quando era pequeno; destinados e lúpus, aqueles que amam apenas uma vez. Faria-o viver no...