Em um mundo mágico e futurista, a população está dividida em dois grupos: as abençoadas, mulheres com poderes concedidos pelas Deusas zodiacais, e os não abençoados, pessoas sem poderes.
A cada mil anos, treze mulheres abençoadas são escolhidas para...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Reino: Aquarius Capital: Sadalsud Cidade: Montanhas de Sadal Melik
APÓS A OPERAÇÃO DE YOLISA, a jovem entrou em coma, e pela sua segurança, já que ainda não tinham descoberto o responsável pela brutalidade que aconteceu com ela, decidiram esconde-la para a sua proteção, então Zorkin ofereceu uma propriedade sua não declarada que venceu em um jogo contra um nobre sagitariano, e ficava localizada bem no meio das montanhas de Sadal Melik.
Ele se mudou para lá também, para poder cuidar dela pessoalmente, dispensando qualquer segurança da Organização, garantindo que a casa tinha um sistema de segurança de ponta, que os deixaria suficientemente seguros. Não havia mais ninguém lá além deles dois e de seu programa assistente.
A mãe de Yolisa, a general Kaydena Krutonog, a visitou apenas uma vez, quando ainda estava no Centro de Processamento de Albali, prometendo caçar o responsável pelo que aconteceu com a filha e dar-lhe a devida punição.
O doutor Zorkin a achou uma mulher notável, intimidante e um tanto fria. Era indiscutível a semelhança física entre as duas, com excepção dos olhos, pois os de Yolisa ainda não possuíam aquele olhar cruel.
Durante os cinco dias em que estava naquele lugar, o médico aproveitou o tempo livre para adiantar o trabalho pendente, e é o que fazia naquele momento, durante as últimas três horas.
Sentindo os olhos cansados, desviou brevemente seu olhar da tela, ajeitando os óculos, e levou a mão ao queixo, pensativo, e uma estranha sensação de que se estava a esquecer de algo se apossou dele.
— Quem foi que apagou as luzes?
O homem soltou um grito de susto ao ouvir a voz feminina atrás de si, e virou-se em pânico, se surpreendendo com Yolisa, que encontrava-se sentada na prancha que flutuava no ar, em que antes jazia.
— Quer me matar de susto? Eu já tenho mais de duzentos anos. — Gritou para ela. — Por um pouco minha esposa ia ter que me visitar no Centro de Processamento. — Sua expressão mudou de irritada para em pânico. — Minha esposa? — Levou as mãos a boca. — Ela vai me matar. Fy? Fy? — Começou a gritar para o seu programa assistente. — Avise para Ekaterina que não vou voltar para casa nos próximos dias.
“O senhor não tinha que ter feito isso há cinco dias?” — Fy perguntou.
— A culpa é sua por não ter me avisado. — Gritou, embora o programa assistente tivesse alertado sobre isso. — Juro que te injecto com um vírus antes de ela me matar. — Ameaçou.
— Quem é o senhor? — Yolisa perguntou, sentindo-se confusa e em pânico por não conseguir enxergar nada. — E por quê aqui está tão escuro?
— Quem? Eu? Quem sou eu? — Ele retrucou levando a mão ao peito como se estivesse surpreso com a pergunta. — Espere, aqui está escuro? — Olhou para a sua mão, movendo-a de um lado para o outro. — Fy, você apagou as luzes? — Perguntou, mesmo vendo que estavam acesas.
