Em um mundo mágico e futurista, a população está dividida em dois grupos: as abençoadas, mulheres com poderes concedidos pelas Deusas zodiacais, e os não abençoados, pessoas sem poderes.
A cada mil anos, treze mulheres abençoadas são escolhidas para...
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Reino: Virgo Capital: Spica Cidade: Heze
O LADO BOM daquele tremor de terra foi fazer com que o serviço de emergência estivesse por perto quando Zaida apertou o botão de pânico, permitindo que não fizessem mais do que cinco minutos para aparecerem.
Sua casa foi tomada por agentes da Ordem enquanto ela e Fellah foram levadas para o hospital. Apesar de ter sido atingida apenas de raspão, sendo que a amiga foi realmente quem ficou mais ferida, isso não impediu que Zaida sentisse dor.
No hospital, os médicos ficaram surpresos ao trata-la pois sua ferida tinha adquirido uma tonalidade escura, com um aspecto pútrido, parecendo visualmente pior do que o ferimento de Fellah. Aquilo deixou a virginiana confusa, se fosse uma abençoada, a ferida cicatrizaria em segundos. Por quê não estava curando?
Depois de ser tratada, embora eles não tivessem conseguido fazer com que a forte dor de cabeça desaparecesse, Zaida decidiu ir ver como Fellah estava. A jovem encontrava-se desacordada após ter passado por uma cirurgia. Os médicos informaram que ela se recuperaria logo, e que felizmente a bala não tinha atingido nenhum órgão vital, o que deixou Zaida mais tranquila.
Era curioso pensar que Fellah tinha planejado milhares de formas para celebrar a chegada de um novo ano celestial, e no fim, acabaria por passar sedada e deitada em uma cama de hospital.
Enquanto observava através do vidro a amiga dormir, Zaida pôs-se a pensar em quem poderia querer mata-la. Desconfiava que aquele homem do elevador não estava lá por acaso, e não era impossível que tivesse alguma conexão com Sir Green. Mas porquê Sir Green tentaria mata-la depois de oferecer-lhe uma oportunidade de negócio? Isso não fazia sentido, a não ser que ele não tentasse, apenas queria dar-lhe um aviso, como uma forma de incentivo para reconsiderar sua oferta.
Aquela ideia a intrigou, o que fez com que ligasse para K, para marcar um encontro para ver se conseguiria obter alguma informação que corroborasse com a sua teoria. Se ele foi o responsável por ferir Fellah daquele jeito, então o faria pagar por isso.
Enquanto ainda falava com a agente de lutas ilegais, foi abordada por um oficial da Ordem, um homem mais velho, aparentando ter uns 270 anos, e estava acompanhado por mais dois agentes.
- Sinto muito pelo que aconteceu, senhorita Karimi. - Ele disse, depois de a jovem desligar a ligação e concentrar toda a sua atenção para ele. - Sou o investigador Adalhard, e estou encarregado do caso. Sei que não é o melhor momento, mas preciso esclarecer algumas coisas. Se importa?
- Claro que não. - A virginiana respondeu, cruzando os braços e apoiando as costas na parede. - Vamos despachar isso para que o senhor possa ir celebrar o novo ano celestial com sua família. O que deseja saber?
- É muito amável da sua parte. - Afirmou. - Dois agentes relataram a visita que fizeram em seu apartamento hoje mais cedo, e falaram sobre um homem, não identificado, que estava com a senhorita. Pode me responder quem era?
