XXI - Lealdade: parte II

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Reino: AriesCapital: HamalCidade: Hamal

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Reino: Aries
Capital: Hamal
Cidade: Hamal

DEPOIS DO RITUAL de Crirenvit Honoram, Kinara inventou uma desculpa, dizendo que precisava resolver uns assuntos de última hora, para poder deixar seus tios sozinhos e dar passe livre para Haankon ir se encontrar com Iskandar, para assim segui-lo e apanha-lo em flagrante.

Antes, ela tinha solicitado um outro veículo, que já estava a sua espera no portão, pois os três tinham ido juntos para o jardim, e Kinara queria facilitar o máximo possível o processo de traição.

Como previu, Haankon saiu pouco depois dela, acompanhado de Erwin. Ao observa-los a distância, os dois pareciam estar discutindo até que Erwin, irritado e contrariado, entrou no veículo e o canceriano fez o mesmo.

Kinara imaginou que Haankon provavelmente daria um jeito de se livrar do marido, isso considerando que Erwin não estivesse envolvido, e quanto mais os seguia, a uma distância segura, menos certeza a capricorniana tinha disso já que os dois se dirigiam exactamente ao endereço que ela leu nas mensagens.

Eles pararam frente a um estabelecimento com uma fachada velha, parecendo existir há anos.

Kinara estacionou um pouco afastada, se escondendo entre dois veículos para não ser vista, enquanto observava eles entrarem na taberna.

A capricorniana esperou por quinze minutos, prestando extrema atenção nos pouquíssimos capricornianos que entravam e saiam, e seu coração batia descompassadamente sempre que avistava um, imaginando ser Iskandar.

Acreditando que o capricorniano já estivesse lá dentro conversando com seus tios, decidiu entrar. Então, colocou uma máscara que cobria apenas parte do rosto com a marca, e um sobretudo com capuz, que colocou sob o cabelo agora preso. Agradeceu mentalmente Raja por fazer valer o seu salário.

O estabelecimento era quente e abafado, cheirava a cerveja e ensopado. Era um lugar barulhento, com as pessoas falando alto e suas vozes sobressaindo mais do que a música brega de fundo.

Kinara viu seus tios em pé, perto de uma mesa em um canto afastado, e parecia que já estavam indo embora. Como eles estavam voltados para porta, tinham como ver todos que entravam, e quando a viram a reconheceram de imediato, arregalando os olhos de surpresa ao vê-la ali. Eles não se mexeram, permanecendo parados enquanto observavam a sobrinha se aproximar.

— Onde ele está? — Foi a primeira coisa que conseguiu dizer.

— Quem? — Haankon se fez de desentendido.

— Não se faça de sonso comigo, tio, o senhor sabe muito bem de quem eu estou falando.

— Nós podemos explicar, Ki. — Erwin tentou controlar a situação.

— O quê? Que têm conversado com ele pelas minhas costas?

— Não sei porquê isso seria tão ruim. — Haankon retrucou. — Ele é seu irmão gémeo, meu amor.

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