Lua Dayson tem uma vida comum como a de qualquer outra adolescente de 18 anos;
Mais sua vida foi virada de cabeça para baixo após um terrível acidente que causou a morte do seu pai, após a tragédia Lua descobriu que viveu uma mentira por 18 anos...
Eu gritava sem parar no meu subconsciente em quanto eu falhava miseravelmente. Eu nunca imaginei que usar uma arma fosse tão difícil. Mas Jace estava empenhado em me ensinar a cair no chão em vez de segura-lá com precisão na mão.
— Levante. — Disse Jace com uma voz fria e cheia de superioriadade.
— babaca. — Resmunguei enquanto levantava com agressividade.
— Se ficar reclamando, não aprender nunca a se virar sozinha. — Disse Jace. — Mais uma vez.
Revirei os olhos aos levantar e pegar a arma novamente. Jace estava se divertindo com a situação. Meu real problema... não era se defender, e sim aperta o gatilho.
Jace já havia me instruindo que a arma estava carregada com balas de borracha, oque ocasionalmente não machucaria ninguém. mas mesmo assim, existia algo me impedindo de aperta o gatilho... Eu costumava acreditar ser o fato de meu pai ter sido assassinado a tiros...
Mais uma vez eu havia segurado a arma, desviado de dois chutes de Jace, que nem mesmo mudava a ordem e sim que eu apontava a arma pra ele com precisão... Meus dedos falhava no gatilho. E Jace se aproveitava do momento para me golpear na mão, derrubando a arma.
— Merda. — Reclamei.
Jace me lançou um sorriso arrogante e então arrumou as lapelas do terno antes de pegar a arma no chão e se aproximar mais de mim.
— como quer aprender alto defesa se não consegue nem mesmo puxar um gatilho? — Jace me puxou para mais perto com um aperto quase feroz em minha cintura.
Em um simples ato, eu tava de costas para ele, e o corpo dele colado ao meu. Jace pegou a arma em sua mão, e a colocou sobre a minha, sem me afastar do toque dos seus dedos.
Eu podia sentir a respiração dele contra minha orelha. Sua barba aparada encostando no meu maxilar chegou a me incomodar.
Jace apertou sua mão em minha cintura, para que eu arrumasse minha postura.
— Você precisa saber que está no domínio da arma. — Susurrou Jace. — Precisa saber que ela precisa do seu toque para funcionar. A arma só tem o poder o de matar, se você tiver o poder de puxar o gatilho.
Jace tentou instruir seus dedos para forçar os meus dedos a apertarem o gatilho. Mas então, me afastei dele com rapidez antes que o fizesse.
Jace pareceu surpreso com a minha atitude e apenas suspirei.
— quero ir embora. — Avisei com rapidez.
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Já fazia menos de uma semana que eu não ia ao colégio. Me sentia repleta de um cansaço esquisito. Durante a noite tinha crises de insônia. E sempre eram causadas por os mesmos sonhos. Sangue, facas, armas, barulhos fortes, gritos... O Bruce estava ciente disso, na real; todos na casa estavam. Eu literalmente gritava ao ter esses pesadelos e era Bruce quem ia desesperado verificar como eu estava. Bom, assim que isso se deu início, Bruce trouxe um médico particular para me avaliar. Ele me receitou alguns tranquilizantes e consultas com médicos profissionais e capacitados na área psicológica. Bruce tem tomado seus devidos cuidados comigo.