Lua Dayson tem uma vida comum como a de qualquer outra adolescente de 18 anos;
Mais sua vida foi virada de cabeça para baixo após um terrível acidente que causou a morte do seu pai, após a tragédia Lua descobriu que viveu uma mentira por 18 anos...
Era fácil para mim, era fácil fechar os olhos e simplesmente desejar que nada tivesse acontecido na quele dia. Era fácil querer chorar e julgar o mundo como culpado... mas, diante da quelas pessoas e da quele lugar tão fatídico eu me perguntava... Será se eu realmente mudaria o passado?
— Foi doloroso quando soubemos do seu desaparecimento e da sua suposta morte... — Dizia Gustamente.
Nois dois agora estávamos em um cômodo que segundo ele, deveria ter sido o meu quarto... Eu queria detestar a vida a qual agora levava, mas por alguma razão aquele olhar nos olhos dele e aquela sinceridade que ele transmitia, era como se eu estivesse me olhando no espelho e fosse um reflexo meu. Da minha personalidade. Eu via nele uma espécie de Porto Seguro...
— Ficamos a mercê de um verdadeiro caos, Lua. — Ele olhava pro meus olhos com tanto amor, que eu podia ver uma luz na quele verde vintrio.
— Eu não sei nada sobre esse lugar e sobre essas pessoas... — Confessei. — Mas, de alguma forma me identifico com você sem ao menos o conhecer...
Foi difícil admitir aquilo, mas de alguma forma era como se eu estivesse falando comigo mesma. Gustamente sorriu com forme colocou sua mão sobre meu ombro em um jesto calmo e me fez encara-ló.
— O sangue Edlyn corre por suas veias, Lua. — Disse ele. — Você é tão forte, capaz e tão perspicaz que seria impossível não se identificar.
Abaixei a cabeça pensando na aquilo, eu não conseguia ficar com raiva da quelas palavras.
— Evitei ir vê-lá com medo de não ser minha neta. Mas quando eu à vi na quele sofá, com um olhar determinado e com as feições da nossa linhagem, foi impossível não ver em você oque tanto nos define. — Gustamente sorriu.
Eu sorri de volta para ele. E aquilo pareceu lhe confortar...
— Acredite, eu moveria céus e terras para lhe proteger. Se necessário colocaria fogo no mundo por você.
Aquilo aqueceu meu coração. E então... depois de muito tempo! Me permiti sentir! Abracei Gustamente e pela a primeira vez senti oque era amor por parte de um vô.
— Obrigada... — Susurrei me familiarizando com aquele sentimento.
Gustamente apenas acariciou meus cabelos ruivos. Conforme a distância de uma vida, era preenchida ali.
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Na quela noite o jantar foi servido cedo, Gustamente e os outros a mesa estavam totalmente descontraídos, conversas paralelas e risos bobos. Pelo o brilho no olhar de Magda, presumi que aquilo não havia acontecido a um bom tempo, e se minha presença tivesse contribuído de certa maneira, então eu estava feliz...
— Então quer dizer que minha neta é muito inteligente? — Perguntou Gustamente com um tom maravilhado.
— As notas nos antigos boletins da escola dela eram impecáveis — Disse Bruce em resposta — Claro, Uma observação ou outra por comportamento, mas fora isso Lua era uma aluna exemplar.