Cartas | Niragi Suguru

Capítulo 2 - Game

Natsu havia se machucado, estava dolorido e ficando com uma coloração estranha com o contraste de sua pele clara. Ainda assim, ela ignorava, a morena acabou por se levantar com auxílio de Kuina.

- Você está bem? Tá começando a ficar meio... Estranho, sabe?

- Tô! Tô, eu só... Eu vou voltar pro quarto. Enfim, foi um prazer conhecer vocês dois...

Natsu saiu com um sorriso forçado no rosto por causa da dor que sentiu. Aquele cara da metralhadora, Niragi, ela havia marcado aquele rapaz, já planejava empurrar ele para morte no primeiro jogo que fosse participa junto do mesmo

Ainda assim, chegou em seu quarto e pouco antes de fechar a porta atrás de seu corpo algo ou melhor, alguém! Impediu que a porta fosse fechada. Assim que seus olhos perfeitamente puxados se viraram e encontraram com a figura, ela fechou a cara, enquanto ainda massageava o local da pancada. Em passos lentos e com um impulso forte contra a porta, Niragi entrou no cômodo, batendo com ignorância a porta atrás de si ao mesmo tempo em que Natsu o olhava sem entender nada pela glamurosa cena que o rapaz fazia:

- Eu disse pra você ficar esperta!

- Cara, serio? Você bate com a porra do cano de uma metralhadora na mnha cabeça, faz todo aquele discursinho babaca e ainda vem pertubar meu precioso sono.

- Que comovente? Tem mais alguma reclamação para que eu possa ignorar?

Natsu não disse nada, ela apenas soltou um suspiro alto de cansaço. Se a garota imaginasse que tudo isso poderia começar acontecer com ela, teria recusado a oferta de Ann.

- Ta o que você quer? Veio aqui para me violentar enquanto na sua mente doentia você se auto denomina o fodão?

- Quer tanto que eu te coma?

- Quero que acabe logo com o que veio fazer e me deixe em paz. Até porque no final o errado da história não será eu.

Niragi soltou um riso nasal enquanto se aproximava da garota que lentamente abaixava a mão que ainda estava em sua testa, enquanto o corpo do rapaz já estava rente ao dela.

- Que ótimo, ela tem bom senso. Porém, isso, aqui, não vale de nada -Sussurrou Niragi contra o ouvido da garota- Mas sim, seria uma delicia fuder com você agora. Só eu acho que tenho uma ideia melhor.

Niragi mantém um tom de sedução enquanto estava perto do rosto de Natsu, assim que o mesmo se afastou ele deu uma piscadela para ela e saiu do quarto, deixando Natsu com uma expressão confusa e enojada. Ela repudiou aquela fala e atos dele ao mesmo tempo que o achava ridículo.

- Crem deus pai...

Quando Natsu teve a certeza de que estava sozinha de fato, ela tentou achar alguma coisa em sua mochila para que aliviasse aquela dor em sua cabeça que começava a ficar cada vez mais incômodo, mesmo assim, ela não achou nada que pudesse melhorar ou ajudar.

Os dias foram se passando, gente morria, gente chegava naquele lugar e Natsu acabou fazendo amizade com Kuina e Chishiya, junto de outros dois que chegaram a algumas semanas atrás, Arisu e uma garota chamada Usagi. Lógico que não era uma amizade de melhores amigos para sempre. Porém, Natsu sabia que naquele mundo uma hora ou outra ela teria de se aliar com alguém mesmo que seja somente por interesses.

Enquanto a Niragi, ele ficou todos esses dias observando de longe com aquele olhar que deixaria qualquer um desconfortável e o mesmo não ligava nem um pouco se alguém havia reparado nele ou não.

Mais alguns dias se passaram, o Chapeleiro chamou o grupo e mais alguns já que eram os que os vistos inspiraram logo. Diante dele todas as pessoas chamadas foram colocadas uma ao lado da outra para as pequenas instruções que ele passaria.