Capítulo XI

13 3 0
                                    

*⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️AVISO: ESSE CAPÍTULO PODE CONTER GATILHOS⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️⚠️

Olá minhas rosas negras.

Como que vocês estão? Espero que estejam bem.

Mas bem eu devo dizer que não estou muito bem, por isso dei uma descansada de escrever, mas prometo continuar essa história mas venho ficando meio desanimada.

Por quê? Porque a história não vem tendo tantos comentários ou visualizações quanto antes, mas continuarei escrever.

Além disso eu venho passando por muitos problemas pessoais e familiares. Escrever me deixa um pouco mais relaxada, mas não venho tendo tantas ideias para continuar escrevendo, mas quanto mais entro nesse mundo eu consigo escrever cada vez mais.

Vamos diretamente para o capítulo, e para a música do capítulo, ela se chama Limit da Citizen Soldier.

Essa música está realmente muito atrelado com que estou sentindo nesse momento, mas estou pensando muito em como posso melhorar a história.*

   "Qual que é o limite de uma pessoa?

Esse questionamento tão pessoal possui diversas respostas, isso é um fato, não existe algum tipo de refutação para isso.

Nem que você queira tentar fazer o mais diverso malabarismo para isso.

Mas outro questionamento pertinente é, o que você faz quando está em seu limite? Para onde você corre? Se é que o faz.

Não me entendam mal, não quero dizer que todos devem ou fazem isso quando o atinge, mas é a única coisa que assume a minha mente sempre que o atinjo, assim como estou agora.

Devo aprender a conviver com ele, mas ainda assim é algo que dói, não é algo fácil, não é algo que eu apenas abrirei meus olhos para um novo dia como se fosse apenas uma comum manhã, enquanto sinto a todo momento o meu peito se apertar, meu coração enfraquecido demais para continuar bombeando meu sangue. Quando olho para as minhas cicatrizes, que me marcam assim como a tinta marca cada linha desse caderno.

Eu me tornei o meu próprio caderno.

A diferença é que a caneta que utilizo para escrever em mim, a história dessa vida, não possui tinta, ela na verdade extrai a tinta grossa e vibrante de meu corpo.

Como se assim fosse melhorar a dor, me marcando com cicatrizes que nesse momento uso como se fossem tatuagem além das negras que já me marcam, tenho essas que se sobressaltam sobre a minha pele.

Deixo ao lado de minha cama uma caixinha cheia de pílulas, onde colei um papel com apenas uma frase escrita, "deixe queimar", para assim eu possa sentir alguma coisa,

Sinto que já ultrapassei o meu limite.

Ultrapassei tudo, até mesmo o tempo em que eu deveria estar nesse lugar, sem nem mesmo conseguir me salvar sozinha. Para onde fugirei estando em meu limite?

Não sei.

Mas acho que conviver com ele não vai me ajudar mais do que tomar cada vez mais aquelas malditas pílulas para não me sentir completamente vazia. Se bem que sentir é algo que não devo escrever como algo que faço.

Estranho, provavelmente dramático, melancólico demais para a maioria das pessoas, e pode soar até mesmo mentiroso.

Mas garanto que não é, e garanto muito mais de que eu mão sou a única a me sentir desta maneira, peço para que se em algum momento encontrarem mais alguém assim, lhe ofereça uma ajuda que seja apenas um abraço, uma palavra de conforto é o que muitas vezes batas para carregar o peito de alguém com alguma coisa, afugentar de sua mente inúteis pensamentos e vozes irritantes que lhe repetem irrealidade envolvendo a sua pessoa e a sua própria vida.

ReinicioOnde histórias criam vida. Descubra agora