Em um tempo muito distante, havia um continente, que por conta de desentendimentos, foi dividido em dois reinos, ao norte temos o reino Sirien em que seus superiores eram tritões e sereias, já ao sul havia o reino de Garras aonde seus superiores era...
Ao pedir ajuda ao animal marinho a jovem foi caminhando para perto do príncipe e sentou ao seu lado novamente olhando para o rapaz. – Me perdoe se estou sendo muito invasiva, mas qual era o destino da sua tripulação? – perguntava de forma curiosa para o mesmo. Mas como o rapaz ainda se sentia inseguro em contar algo para a sereia e toma a decisão de mentir mais uma vez para ela, pois assim que fosse embora nunca mais iria vê-la – Senhorita Darya, eu e o restante da tripulação estávamos indo para o continente Auragon. A sereia o olhou com um sorriso em seu rosto, pois ainda não havia conhecido esse continente.
Ela se virava ficando de frente para o mesmo com um brilho em seus olhos –Por favor senhor, conte-me como é Auragon? Sempre tive muita vontade de ir até esse continente. –o príncipe não saberia como responder aquela pergunta, pois ele nunca tinha ido ao continente, mas ele parecia estar deveras encantado olhando o entusiasmo da jovem. Senhorita eu acho melhor, ver com seus próprios olhos, com certeza vai ser bem melhor. Mas e a senhorita? Aposto que a senhorita é daquele continente em que os reinos se dividiram, esqueci o nome. Estou correto senhorita? –O príncipe fazia uma cara pensativo fingindo estar tentando lembrar o nome do reino, e a jovem abaixa a cabeça e ao levantar respira fundo e olha para o mar – O senhor esta certo, eu sai daquele reino não faz muito tempo, eu não estava mais suportando o clima de guerra. Tinha vezes que eu ficava a imaginar como seria, se todos os reinos se unissem novamente, mas parece que ambos monarcas só pensam na guerra e em dominar o reino um do outro. Só queria que eles percebessem o quão mal estão fazendo aos seus súditos.
O príncipe ficava em silêncio ouvindo tudo que a sereia falava, e olha para a mesma a tristeza por tudo que o povo passa estava nítido em seu rosto. A culpa o invadiu e até pensou em falar com seu pai sobre isso, mas logo esse pensamento foi retirado de sua mente, com medo de estar sendo manipulado pela jovem – Vai haver um dia que tudo ficara bem – dizia o príncipe pra tentar consolar a sereia. Mas pelo o que a jovem deixava demonstrar ela não se abalaria fácil, a jovem voltava o olhar para o príncipe e levanta olhando a mata que tinha na ilha – Eu irei ver se consigo algumas frutas para o senhor comer, deve estar faminto depois de tudo que aconteceu com o senhor.
O príncipe a olhava se levantar e tenta se levantar sozinho mas não tem sucesso, então a jovem sereia o ajuda a ficar de pé – Obrigada mais uma vez senhorita, bem acho que seu amigo vai demorar a voltar então podemos ir atrás de algo para comermos. – Os dois adentraram a mata que estava sendo iluminada apenas a luz da lua e decidem ficar separados para procurar melhor. Enquanto isso na sala do trono do reino de Garras os magos e bruxas tentam um feitiço de localização que consiste em um grande mapa, de todo o planeta, e um liquido derramado sobre o mapa, exatamente aonde o reino Garras era localizado, ao começar a pronunciação das palavras do feitiço, o liquido deve se mover até o local que o príncipe esta. Ao tentar pela primeira vez que as bruxas e magos tentam fazer isso antes do liquido chegar na ilha o ele para e não se move mais. O rei enfurecido perguntava o motivo daquilo ter acontecido, e o mago lhe explica – Isso é culpa da pedra da lua (imagem no fim do capítulo) usada pela sereia, ela impede com que outros feitiços achem elas, quando o príncipe se afastar dela ou ela dele, o liquido voltara a seguir o seu rumo. – E assim foi feito, todos que estavam na sala do trono esperavam incansavelmente para que o liquido voltasse a se mover.
Quando o príncipe se afastou da jovem sereia na ilha, o liquido parado no mapa começou a se mover novamente e depois de um tempo ele parava e formava um circulo na localização do príncipe, rapidamente uma bruxa pega uma pena molha na tinta e marca no mapa aonde o herdeiro estaria, o rei rapidamente chamara um guarda – Chamem o navegador mais experiente que encontrar – assim que recebe a ordem do rei o guarda sai da sala, após alguns minutos um navegador experiente entra na sala acompanhado de um guarda, o homem faz uma reverencia ao rei e logo percebe o mapa no chão – Para qual motivo vossa majestade precisa dos meus estudos com mapas? Saiba que estarei aqui para servir ao senhor e toda família real – Dizia o homem de aparentemente 40 anos após seu comprimento ao rei – O meu filho mais velho, teve seu navio naufragado e um daqueles seres escamado, o matou afogado e arrastou o corpo até uma ilha, ou o meu filho matou aquele ser repugnante e nadou até a ilha mais próxima, eu preciso que o senhor reúna toda sua tripulação e vá até essa ilha buscar o meu filho. – O navegador caminha até o mapa que estava estendido no salão e olha a ilha marcada – O caminho até essa ilha é muito perigoso, muitos naufrágios acontecem nessa região por conta das rochas gigantescas. Logo o filho mais novo do rei se levanta de sua cadeira – Quantos dias levarão para chegarmos nessa ilha?
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