Veneno letal

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O guarda olhava para a naga de cima a baixo. – O que pretende falar com nossa rainha? – Perguntava o guarda e esperava o homem metade serpente responder. – Pretendo contar a nossa rainha, o que o rei dos pulguentos, está planejando contra uma sereia, e possivelmente essa sereia pode ser uma súdita que pertencia a Sirien. – O guarda real olhava intrigado para a naga, e pelo jeito que o mesmo contava, parecia que era realmente urgente. – Siga-me até o palácio, para que vossa majestade o atenda. – Dizia o vampiro, antes de dar as costas ao homem-serpente e começa a caminhar. Não demoram a chegarem ao castelo, depois de ser anunciado por outro guarda, o vampiro que estava sendo acompanhado pela naga adentrava na grande sala do trono, aonde víamos o rei e a rainha sentados. Ao caminharem e pararem em frente aos monarcas os dois faziam uma reverencia. – Vossas majestades, eu lhes trouxe um de nossos guardiões de divisa, pois ele precisa lhes fazer um pronunciamento, sobre o reino de Garras, lhes apresento Crystian. – Assim que o guarda menciona Garras, percebemos que o rei e a rainha ficaram interessados em saber, quando o vampiro apresentava a naga, ele se rastejava para mais perto. – Bom dia vossas majestades, trago uma noticia urgente aos senhores, durante meu nado matinal pelo rio, pude ouvir os homens rochosos conversando, e os mesmo diziam que o rei de Garras havia saído do reino a procura de seu primogênito, que sofrera um naufrágio. Mas os seres rochosos mencionavam que uma sereia o arrastou para o fundo, e eu logo desconfiei de ser alguma súdita do nosso amado reino. – Assim que a naga termina de falar os monarcas olham os dois homens a sua frente com raiva, eles (principalmente o rei) não deixariam Garras matar um de seus súditos.  – Você, Crystian! Sei que as nagas nadam excelentemente bem, sua missão vai ser impedir aquele ser pulguento, de chegar próximo de minha súdita, e quando digo impedir, eu quero dizer matar. E para provar que o matou traga-me a cabeça do pulguento. – Uma risada maléfica saia do fundo do âmago do rei. – Mas se caso falhar é sua cabeça que ira rolar. Estamos entendidos? -

A naga olhava para o rei que lhe deu uma missão, matar o rei de garras ele não pensava duas vezes, pois guardava muita raiva de todos de Garras, principalmente das gárgulas, pois em uma ameaça de ataque de garras, os gárgulas sequestraram e degolaram a sua filha e esposa. – Será um enorme prazer eu poder mata-lo, farei por Sirien. – Quando o rei Neptune ouvia as palavras do homem-serpente, o monarca deixava um sorriso ladino e cruel aparecer em seus lábios. – Sei que jamais irá decepcionar Sirien, senhor Crystian, uma dica, o navio não deve estar longe, irei lhe ajudar a rastrear o navio. Guardas! Tragam meu tridente. – Ao dizer isso um dos guardas saiu correndo com sua extrema velocidade, e em poucos segundos o tridente já estava na sala do trono. A naga olhava encantado o grande objeto de metal com uma grande pedra da lua no centro dele. Assim que o rei pegava seu tridente olhava para a naga, e começava a proferir palavras para o tridente. – Mostre-me o destino do rei Richard Darkness. – A pedra brilhou e mostrou uma ilha afastada de todos os continentes, a ilha de saiko, uma ilha isolada, a pedra só revelava o destino, pois não conseguia ver o navio já que estava carregado de espelhos mágicos e objetos de magos e bruxas. – Crystian o destino do pulguento é a ilha de saiko, faça um caminho como se fosse um navio e quando achar já sabe, mate-o. Agora pode ir e que tenha sucesso na sua missão. – Ao fazer uma reverencia a naga sai da sala do trono, ele estava destinado a cumprir o que seu rei havia pedido. Ao chegar no litoral do reino de Sirien, a naga entrava na água e nada até o cais de Garras aonde ficavam os navios, ele usava de seu nado melhorado para tentar nadar o mais rápido que ele conseguia. Como conseguia ficar horas submerso o homem nadava sem precisar fazer pausas para respirar, como a cauda dele era comprida e forte, ele conseguia nadar bem rápido. O sangue nos olhos do homem estava nítido, ele queria vingança contra todos de Garras, e iria fazer de tudo para conseguir. Depois de horas nadando o homem coloca a cabeça para fora da água e avista um grande barco. Ao se aproximar do navio ele podia ver as gárgulas sobrevoando. – Te achei pulguento. – Dizia a naga antes de ficar submerso novamente.

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