Em um tempo muito distante, havia um continente, que por conta de desentendimentos, foi dividido em dois reinos, ao norte temos o reino Sirien em que seus superiores eram tritões e sereias, já ao sul havia o reino de Garras aonde seus superiores era...
No palácio de Garras, o oraculista real estava se arrumando para os compromissos do dia quando o espelho lhe mostra a imagem do navio colidindo contra a rocha e o príncipe sendo lançado ao mar, a ultima coisa que o jovem oraculista ver pelo espelho é a cauda de uma sereia e seus braços ao redor do príncipe. O jovem sai correndo atrás de seus governantes e os encontra na sala do trono, o príncipe mais novo que estava a conversar com seu pai se cala e todos os olhares de quem estava naquele espaço são voltados para o oraculista.
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Palácio de Garras
- Vossas majestades – diz o jovem fazendo uma breve reverencia aos seus superiores – Majestades sinto informar aos senhores esta noticia que não vos agradara, o príncipe Christopher Darkness teve o navio naufragado... - neste exato momento a rainha parecia estar a um passo de entrar em desespero por conta de seu primogênito – Minha visão mostra uma figura metade mulher metade peixe, colocando os braços ao redor do príncipe, essa sereia deve ter o arrastado para o fundo. – nesse momento o rei enfurecido se levanta em um solavanco enquanto a rainha continua estática ela até abria a boca, mas nada saia.
- Isso só podia mesmo ser obra daqueles escamados, eles querem afundar o nosso reino – o rei estava tomado pelo ódio, pois nada que vem além da divisa é bom para os Garras – Eles queriam guerra, pois então eles terão guerra. Guardas! – um grito saiu do fundo do âmago de vossa majestade – Quero todos magos e bruxas reais aqui, eles têm que encontrar o meu filho.
A rainha estava quase chorando só de pensar que o seu primogênito poderia estar no fundo do oceano, porquê foi puxado por uma criatura escamosa assim que os monarcas de Garras se dirigiam as sereias – Me deem licença, eu me ausentarei por alguns minutos – todos fizeram uma reverencia breve quando a rainha se levantou para sair da sala do trono, o silêncio se instalava e a única coisa que o quebrou foi o som do calçado da rainha a cada passo que ela dava até sair totalmente da sala do trono e ir até seus aposentos para poder ter um tempo exclusivamente para ela. Assim que a vossa majestade se ausenta não demora muito para dois magos e duas bruxas entrarem no salão, um mago mais experiente carregava um livro em sua mão direita e seu assistente com utensílios para ajudá-lo no feitiço o mesmo pode se dizer das duas bruxas que chegara à sala.
Em uma ilha a muitas léguas do reino o homem acorda tossindo muito e cuspindo água, o mesmo sentia seus pulmões pesados e queimando estava quase difícil para respirar, ao conseguir sentar ele encara a moça que tinha o puxado dos braços da morte ao descer o olhar pela jovem ele rapidamente percebe a sua outra metade, ele com o susto acaba se afastando bruscamente dela ele teme estar enfeitiçado por ela – Quem é você? O que estou fazendo aqui? Cadê a minha tripulação? – o homem estava visivelmente confuso e muito perturbado com tudo que estava acontecendo.
A jovem de cabelos loiros não consegue segurar o sorriso de alivio ao ver o rapaz ao seu lado acordar e lhe fazer muitas perguntas sobre o que tinha acontecido, mas o sorriso da loira se apaga um pouco ao perceber que ele estava espantado com ela, em literalmente um passe de mágica sua cauda some dando origem a um par de pernas. – Me chamo Darya, é um prazer conhecer o senhor, eu lhe trouxe até aqui, pois o navio que o senhor estava naufragou e infelizmente a sua tripulação não conseguiu resistir. É praticamente um milagre o senhor ainda esta vivo. Afinal de quem devo a honra de estar ao meu lado?
O rapaz ouvia tudo com tristeza e medo em seu olhar, pois não sabia quais eram as verdadeiras intenções da sereia, ele estava com duvida se a tripulação havia morrido naturalmente ou a sereia teria os afogados, ao ouvir ela perguntar seu nome ele não se sentia seguro em revelar sua verdadeira identidade para a sereia – Me chamo William, sou um navegador inexperiente não sabia que as rotas por aqui tinham muitas rochas, obrigada por me salvar senhorita Darya serei eternamente grato a você por ter salvado minha vida, mas agora como retornarei a minha casa?
A sereia apreensiva vendo o estado que o pobre navegador estava resolveu tentar ajuda-lo mais uma vez – Pode parecer estranho, mas eu consigo falar com animais marinhos, consigo entender o que eles me falam! Posso tentar pedir ajuda a eles para tentarem encontrar um bote salva vidas, e assim o senhor poderá retornar em segurança para sua casa. – o príncipe olhava com duvidas mas ao ouvir que poderia ir embora alguns litros de esperança se encheu nele – Seria magnífico se eles conseguissem me ajudar – a sereia se levanta e caminha até a beira do mar, a mesma sobe em uma rocha e consegue avistar um cetáceo ao longe, então ao animal ela faz um pedido para o cetáceo ir ao local do naufrágio e tentar encontrar um bote salva vidas.