Em um tempo muito distante, havia um continente, que por conta de desentendimentos, foi dividido em dois reinos, ao norte temos o reino Sirien em que seus superiores eram tritões e sereias, já ao sul havia o reino de Garras aonde seus superiores era...
O rei olhava para seu filho e caminhava até o príncipe mais novo - Lian Darkness, você não vai a essa viagem, eu quase perdi um filho, não irei correr o risco de perder o outro também, se alguém da família real precisar ir, eu vou, pois se acontecer algo, você meu filho, será o novo rei de Garras - Dizia o rei ao seu filho mais novo, que logo balançava levemente sua cabeça em concordância ao que seu pai acabara de dizer a ele. O navegador olhava para os dois e iam até os monarcas - Licença, vossas majestades, o herdeiro não conhece meu navio, mas assim que chegarmos na ilha e encontrarmos o príncipe avisarei a ele, que fomos la em nome de vossa majestade. Mas respondendo a pergunta de vossa alteza, essa viagem levara uns 3 dias - O rei olhava para o navegador e olha para seu filho mais novo - Lian, você ficara aqui no reino e eu irei com a tripulação atrás do Christopher, porque se aquela sereia tiver o encantado eu irei com minhas próprias mãos matar aquele ser escamado.
O príncipe olhava para seu pai perplexo pelo que o mesmo falava para o navegador, mas não ousa debater com seu pai. Logo o homem experiente em navegações se põe em frente ao rei e faz uma reverencia antes de falar com o seu rei - Vossa majestade, a viagem é realmente perigosa, mas se o senhor insiste, será uma honra em ter o senhor na minha tripulação. - Quando o navegador volta a ficar ereto, o seu superior o olha e concorda com uma leve movimentação de sua cabeça seguindo de uma ordem - Então prepare seu navio partiremos o quanto antes. Guardas! - o chamado do rei foi atendido imediatamente - chamem mais 3 gárgulas para irem conosco, eles são essenciais para a segurança de todos. - Após a ordem dada pelo rei o guarda sai da sala do trono e ao chegar na frente do castelo o guarda monta em um cavalo e começa a cavalgar até a divisa dos dois reinos, onde ficava os acampamentos dos gárgulas.
Ao perceber a chegada de um guarda do castelo as nagas, protetoras do reino sirien, ficam atentas com medo de ser algum ataque ao reino. O guarda chama o chefe das gárgulas e lhe explica o que aconteceu rapidamente o comandante das gárgulas reúne os três melhores guerreiro, ao explicar toda situação três gárgulas do exército saem seguindo o guarda até o castelo, as nagas ficaram atentas a todo movimento, mas pensaram ser apenas mais uma das convocações reais, para saber como estava a proteção da divisa. Enquanto o guarda retornava acompanhado das gárgulas, no escritório do rei o mesmo se despedia de seu filho mais novo e de sua amada esposa. Todos com medo principalmente vossa majestade, mas ele não deixava que isso seja notável, a rainha colocava suas mãos no rosto de seu amado e o olhava nos olhos - Eu lhe imploro, não vá a esta viagem, eu não iria suportar perder você e meu filho. Não vá! - A rainha implorava ao rei para ele não ir e o mesmo não diz nada, pois não iria conseguir falar com ela sem quase chorar, então ele apenas segura as mãos de sua amada e deposita um beijo nelas, logo caminha até seu filho e apoia a mão em seu ombro e lhe abraça - Se eu não retornar Lian cuide de sua mãe e do reino por mim - cochichava o rei no ouvido de seu filho antes de sair do escritório e ir para o salão principal, aonde encontra-se com o navegador, as 3 gárgulas e mais um grupo de guardas.
E na ilha enquanto o herdeiro estava procurando algumas frutas, ele ouve uma bela voz cantando ao longe, ao começar a seguir a voz ele vê a jovem Darya de costas cantando enquanto pegava algumas frutas - A senhorita tem uma bela voz, mas isso já uma característica das sereias né? - Falava o herdeiro se aproximando lentamente dela, assim que ouve a voz dele, ela parava de cantar e um sorriso tímido aparece nos lábios. - Geralmente todos tem medo de ouvir as vozes das sereias, mas não fique assustado, o senhor não esta enfeitiçado. Sei que o senhor iria ficar preocupado com isso. - O herdeiro deixa um sorriso escapar e se aproxima da moça - Não se preocupe senhorita eu não estava pensando isso de forma alguma, estava apenas admirando a sua bela voz. Vamos voltar para a praia, assim estaremos la caso seu amigo volte - A sereia concorda com a cabeça e os dois seguem até a praia e se sentam na areia, e os mesmo olhavam para o mar até o vento mais forte começara a fazer com que a jovem loira tenha calafrios. O príncipe ao perceber isso, começa a passar seu braço na mesma com cautela para não parecer invasivo, como o mesmo é um lobo ele não sente frio e seu toque é sempre quente. Ao fazer isso a sereia vira a cabeça para o homem e os dois se encontram se encarando a luz da lua e ao som das ondas do mar, a conexão dos dois podia ser percebia a metros de distâncias, os dois começaram a aproximar seus rostos, já conseguindo sentir à respiração um do outro.
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