Mentiras reveladas?

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Mas ao perceber aquela situação o príncipe se afasta e levanta bruscamente deixando a sereia na areia sentada, a jovem o olhava sem entender o porquê daquele comportamento, até o príncipe começar a falar – Desculpe-me senhorita, isso não deveria estar acontecendo, eu... Eu nunca deveria me atrever a fazer isso. – A jovem se levantava e limpava a areia de seu corpo e olha o herdeiro em seus olhos. – Eu também lhe peço desculpas senhor, perdoe-me pelo que eu fiz. – Christopher a olhava e sua cabeça estava com pensamentos desconfiados, ele estava com a certeza de que a sereia tinha o enfeitiçado. – Tire o seu feitiço de mim, eu tenho certeza de que me enfeitiçou com aquela canção. – A jovem Darya o olhava sem acreditar nas palavras que o jovem derramava sobre ela, seus olhos se enchiam de lagrimas pelo o que dizia sobre ela.  – Eu não te enfeiticei, eu jamais faria uma coisa assim. Não posso acreditar que esta proferindo essas palavras a mim, depois de tudo que fiz pra te ajudar. – O herdeiro sentia um sentimento de culpa em ver a jovem com seus olhos marejados, mas engolia seco. – Sei que você fez isso, não da pra acreditar nessa... Nessa... Nessa sua raça! – Ao ouvir essas palavras a sereia fica boquiaberta e continua segurando o choro. – Saiba que se o senhor tivesse enfeitiçado você não estaria me tratando assim, eu estou tentando te ajudar a todo o momento e o senhor me insulta e insulta todos da minha raça, me dê licença eu não ficarei aqui para ser insultada, se vira sozinho.

A sereia virava de costas e começava a caminhar em direção ao mar, mas antes ela se vira levemente para o herdeiro e com lagrimas descendo pelo seu rosto. – Espero que meu amigo ache o bote, e assim o senhor poderá ir embora, assim nunca mais o senhor precisara ver alguém como eu, ou da minha raça. Seja feliz senhor William. – Antes que o herdeiro possa lhe responder ela corre em direção ao mar e mergulha, a única coisa que o herdeiro consegue ver é a cauda da sereia batendo na água e sumindo na imensidão do oceano, o mesmo fica com raiva pelo que fez e chuta a areia, o herdeiro começa a andar pela praia pensando em tudo que sempre ouviu sobre as sereias desde a infância, ele sempre acreditou em tudo, mas nesse momento ele estava começando a duvidar de tudo. – Não, não pense nisso, esses seres são manipuladores – Dizia o príncipe a si mesmo, e logo se sentava na areia, mas aos poucos ele ia deitando na areia e pegando no sono. Quando o sol nasce no reino de Garras, a rainha ao passar a mão pela cama percebe a cama vazia e levanta em um susto, veste sem belo roupão de seda e questiona a serviçal que veio ao seu quarto. – Onde esta o Richard? Ele me disse que só iria partir pela parte da tarde. – A serviçal apenas caminhava e lhe entregava um pedaço de papel nas mãos da rainha. – Vossa majestade, o rei pediu para que eu lhe entregasse este bilhete. – Dizia a serviçal da rainha. Assim que a monarca pega o bilhete ela o abre e começa a ler: Desculpe-me ir embora, sem ao menos me despedir, mas não iria conseguir olhar em seus belos olhos e dizer tchau, tendo a chance de nunca mais poder voltar a vê-la. Mas mesmo havendo essa possibilidade eu não a cogitaria, pois irei voltar para ti, com o nosso filho, diga ao Lian que eu o amo. Com amor Richard. Ao terminar de ler a carta deixada pelo seu amado a rainha sentava na cama sem acreditar no que havia acontecido – Por favor, avise ao Lian que estou a esperar ele no escritório de Richard. – Após a rainha dizer essas palavras a serviçal sai dos aposentos reais.

Assim que a rainha se arruma, ela desce para o escritório e se senta a espera de seu filho mais novo, o que não demora muito, em poucos minutos seu filho entra no escritório e se senta olhando sua mãe, que apenas lhe entrega o bilhete de seu pai, ao ler as palavras escrita pelo seu pai Lian só tem uma reação, ele apenas abraça sua mãe e cochicha umas palavras em seu ouvido – Fique tranquila, papai vai voltar em breve e vai estar acompanhado do Chris. – Essas palavras ditas deixava o coração da rainha em um leve conforto. No navio que tinha zarpado para encontrar o príncipe, o rei estava a se perguntar se sua amada e seu filho estavam bem, o dia estava bem ensolarado e o mar estava calmo, todos da tripulação estavam preparados caso avistassem uma sereia, e as gárgulas sobrevoavam o céu, para assim poder avistar qualquer inimigo ao longe. Mesmo estando machucada e triste a jovem Darya olhava ao longe o herdeiro adormecido na areia, ele acordava atordoado e se sentava na areia olhando para os lados como se estivesse procurando alguma coisa. Assim que ele acorda a jovem fica subemersa novamente e sente algo chegando atrás dela, para seu alivio era o golfinho a quem lhe pediu um favor, em sua barbatana dorsal estava uma coroa preta com muitas pedrarias e só havia um reino que tinha sua coroa feita de ouro e tingida de preto, ao segurar o acessório ela perguntava o golfinho aonde ele tinha achado a coroa, e o cetáceo a disse que estava nas redondezas do naufrágio. Ao saber daquilo a sereia agradecia ao animal e nadava para o outro lado da praia e se arrastou para a areia e usava seu anel para ganhar pernas, assim que conseguiu ela corria até o herdeiro com a coroa em suas mãos, preparada para lhe fazer algumas perguntas.

 Ao saber daquilo a sereia agradecia ao animal e nadava para o outro lado da praia e se arrastou para a areia e usava seu anel para ganhar pernas, assim que conseguiu ela corria até o herdeiro com a coroa em suas mãos, preparada para lhe fazer alg...

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