Salvem o príncipe! Será?

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Quando avistou o herdeiro na praia a jovem parava de correr e caminhava lentamente até ele, mas não queria se aproximar muito, então quando percebeu que estava em uma distância agradável ela respirou fundo e olhou para a coroa, mas logo levantou seu olhar para o homem que estava de costas para ela. – Senhor Willian? – Assim que o rapaz ouve uma voz familiar o chamar, ele se vira e olha para o rosto da loira com um sorriso, mas o sorriso desaparece ao perceber a coroa em suas mãos. – Aonde achou isso? – Falava o herdeiro olhando para a jovem – Até quando iria me esconder?O senhor havia me contado onde estava indo, mas não me contou de onde estava vindo, e o senhor estava vindo do reino de Garras, estou certa? O senhor estava com um membro da família real de garras no navio não é? – O herdeiro ao ouvir aquilo suspirava de alivio, ela ainda acreditava que ele era apenas um navegador qualquer. – Sim senhorita, o príncipe herdeiro de Garras estava em minha tripulação. – O herdeiro continuava a enganar a jovem loira, que olhava para coroa e caminhava até o mesmo – Por isso o senhor estava tão preocupado com a tripulação e como iria embora, tinha que dizer o que aconteceu aos monarcas de Garras. – O príncipe a olhava e concordava com a cabeça – Sim senhorita tinha que dizer aos meus senhores o que aconteceu com o herdeiro de garras. – A sereia continuava a caminhar em sua direção ela pegava uma das mãos do rapaz e lhe entregava o objeto. – Sinto muito pelo reino de Garras, mas agora é possível que os dois reinos possam estar prestes a entrar em uma violenta guerra.

O príncipe pela primeira vez pensou em tudo que pode estar acontecendo, ele não tem duvidas que seu pai deve estar achando que o naufrágio é culpa do povo de Siren.  – Não tenho dúvidas de que o rei deve estar achando que o naufrágio é culpa do povo de Siren, e é provável que o rei anuncie uma guerra contra o outro reino.– A jovem, perdia seu sorriso e o brilho nos olhos ela sabia que se fosse anunciada uma guerra muito sangue inocente seria derramado, o príncipe pela primeira vez deixou ser levado pela emoção e abraçou Darya, no abraço ele olhava para a coroa e parece que viu tudo que ele fez, tudo que ele dizia sobre as sereias e tritões. Assim que ele separava o abraço ele olhava para os olhos da jovem e dava um sorriso – Fique tranquila senhorita, não haverá atentado algum contra seu povo confie em mim. Perdoe-me pelo o que eu lhe disse ontem, estava nervoso e envergonhado pelo que fiz. Espero que a senhorita me perdoe. – A jovem Darya sorria para o mesmo e olhava dentro dos olhos escuros do lobo – É claro que eu perdoei o senhor, sei que é difícil um lobo confiar em uma sereia. – O príncipe a olhava incrédulo pois nunca havia dito de que raça o mesmo era – Como sabe a minha raça? Eu nunca a mencionei para a senhorita. – A loira deixava um sorriso escapar e olhava para ele – Quando o senhor me abraçou, pude sentir que o senhor tem a temperatura corporal bem alta, e apenas um lobo tem um abraço tão quente, então não foi difícil adivinhar que é um lobo. – O herdeiro dava uma risada olhando para ela e em seguida olha para a praia – Então senhorita Darya, aceita dar uma volta pela praia? Assim posso tentar pedir muito mais desculpas pela minha falha de ontem a noite. – O mesmo estendia seu braço para a senhorita que entrelaçava seu braço no dele – Eu iria adorar caminhar um pouco com o senhor.

No navio que estava ao encontro da ilha, o oráculo que estava a bordo acorda e enquanto caminha sonolento até o espelho ele tem uma visão, a visão mostrava mãos femininas segurando a coroa do herdeiro de garras e em seguida uma cauda batendo na água, e por ultimo mostra os braços do herdeiro e da loira entrelaçados, mas logo a visão desaparece, o oráculo se arruma o mais rápido que pode e vai em direção ao local em que o rei se instalava, e batia freneticamente em sua porta. Alguns minutos após as batidas na porta o rei abre e ver o homem a fazer uma reverencia em sua frente, mas logo se levanta e olha para os olhos de seu rei. – Vossa majestade, hoje ao acordar o espelho me revelou mais uma visão, ele revelou mãos femininas e delicadas, segurando a coroa do herdeiro, e por fim mostrou essa possível sereia caminhando com o príncipe, ela já deve ter o enfeitiçado e deve estar esperando o momento certo para matar ele afogado majestade. – Ao ouvir aquilo o rei ficava possesso pela raiva. – Se aquele ser escamado fez algo contra meu filho, eu irei mata-la com minhas próprias mãos, guardas! Reúna todos os magos que estão a bordo. – Ao ouvir a ordem de seu rei, os guardas reuniam todos magos e bruxas no convés e em seguida o rei aparece acompanhado do oráculo, enquanto o rei caminhava até o centro do grande circulo, todos que estavam ali presentes faziam reverencias a ele, ao chegar ao centro ele olhava os magos e bruxas. – Todos que são magos e bruxas experientes, por favor, um passo a frente. – Ao total 4 magos e 3 bruxa dão um passo a frente o rei os olhava e logo percebia que as outras 5 pessoas ali eram aprendizes. – Vocês conseguem controlar o vento e a água, preciso que faça esse navio ir mais rápido, meu filho esta correndo um grande perigo. Aquele ser escamado esta prestes a afoga-lo preciso chegar o mais rápido possível naquela ilha. – As bruxas e magos concordam com a cabeça, pedem licença ao rei e fazem uma reverencia antes de saírem, eles se espalharam pelo navio para fazer com que o vento soprasse mais forte nas velas e que a correnteza ficasse mais agitada, mas na medida certa.

As bruxas e suas aprendizas iam para a polpa e faziam o vento soprar mais forte nas velas, já os magos e seus aprendizes iam para a proa para fazer a correnteza ficar ainda mais forte, as gárgulas levantavam voou para poder conseguir avistar tudo com uma distancia mais ampla. Enquanto na divisa dentre os dois reinos uma das nagas guardiã estava submersa e acaba ouvindo a conversa das gárgulas. – Sim, sem dúvidas alguma que o rei vai matar aquela sereia que afundou o príncipe, ela vai ter uma morte merecida o rei não a deixara impune. – Ao ouvir sobre aquilo a naga nadava novamente para o outro lado e discretamente sai da água, se rastejando para o acampamento de sua espécie que não ficava muito longe. Quando a mesma chegava via um vampiro, e pelas suas vestes era um dos guardas da rainha Alana, ela rastejava até ele e ao chegar a sua frente se levanta. – Eu preciso ver a rainha com urgência. -

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