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- Lá estava eu, indo correndo para o ponto de ônibus. Acordei no horário certo, mas me atrasei um pouco tomando café. Não posso me atrasar para a aula, hoje eu tenho que entregar uma redação para um trabalho sobre as importâncias de leis contra a violência contra mulheres. Cheguei no ponto e o motorista já estava fechando as portas do ônibus, mas fiz sinal que ia subir. Peguei meu cartão transporte e paguei minha passagem. Foi por pouco. Cheguei na hora no colégio, 2 minutos antes de bater o sinal. Fui direto para minha sala, entreguei minha redação e continuei vendo as aulas. A muito tempo me pego olhando para a janela, pensando em muitas coisas. Pensando na capacidade do ser humano, como todos nós somos insignificantes diante de todo o universo e que na verdade um erro pequeno nada mudará de verdade. Somente em nossas percepções humanas, não em grande escala. Mas, as vezes, pensando em algo besta: Como será que é ser amado? Digo em forma romantica. Como será que é ter o coração de alguém nas suas próprias mãos e cuidar bem dele? Ter uma pessoa que te ame e que você também ame, sentir um misto de emoções e sensações pela primeira vez! Deve ser bom. Até não ser. Tenho medo. Medo de meu coração ser quebrado. Sei que primeiros relacionamentos normalmente não duram tanto, mas deve ser muito bom enquanto dura... Primeiro encontro, primeira vez andando de mãos dadas, primeiro beijo, primeiros abraços que falam mais que palavras, expressando sentimentos, sorrisos. Deve ser incrível. Após um longo dia de reflexões e muita dor de cabeça com aulas de física está finalmente na hora de ir para casa. Porém, começa a chover. Não tinha levado guarda-chuva, pois saí de casa atrasada e pensei que não iria chover pelo fato do céu estar claro sem nuvens. Mas acho que me enganei.
- A não! E agora? Merda! - Disse gritando a última palavra. - Que boca suja ein! Eu iria perguntar se queria meu guarda-chuva mas agora acho que não. - Disse um garoto sorrindo que surgiu do além. - Epa, na verdade eu quero sim! Foi mal, é que meu dia foi... estressante. - Digo constrangida. - Só estava brincando. Você vai para o ponto de ônibus 3 né? - Vou sim, como sabe? - Digo curiosa. - Tenho te perseguido faz tempo... Vendo cada passo e cada suspiro seu... - Diz ele com um sorriso maléfico que me faz arrepiar. - Estou brincando! Te vi chegando atrasada no ônibus hoje de manhã. Também pego esse ônibus. Posso te acompanhar até lá. - Seria muito bom! Então... Podemos ir? - Digo tentando parecer o mais meiga possível. - E você quase me pegou na piada. - Ele abria o guarda-chuva. - Quase? O que faltou? - Pegar um pano cobrindo minha boca, vendar meus olhos, me colocar dentro de uma van e me deixar num quarto abandonado como sua refém. - Digo entrando na brincadeira, enquanto começamos a andar, com ele segurando o guarda-chuva. - Vou fazer melhor da próxima vez então. Acho bom você decorar o número de seus pais. Vai precisar para pedir resgate. - Ele fala e nós dois rimos. Estava tudo indo bem, até que no meio do caminho... - Porra! Meu guarda-chuva! Que merda de vento! - Ele diz bravo após seu guarda-chuva virar para cima e sair voando. - Quem tem boca suja agora ein senhor educação? - Digo rindo tentando não me molhar (sem sucesso). - Era meu único guarda-chuva. Vem, eu vou tirar meu casaco e usamos para tentar proteger nossas cabeças. - E assim fez. No final, chegamos no ponto de ônibus molhados pra caramba e com o casaco mais encharcado que não sei o que. - Pelo menos não levamos nenhum raio na cabeça. Aliás, meu nome é Niki. Na verdade não é meu nome inteiro, mas você entendeu. - ___________. Prazer te conhecer senhor educação! - Digo sorrindo. - O prazer é todo seu. - Diz ele.
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°• Oi!! Tudo bem com vocês? Esse é um imagine com partes. Eu gostei muito dele. Espero que vocês também gostem! Não esqueçam da ☆! •°