A Princesa Perdida das Sereias (Concluído )

Capítulo 40

(⚠ ️ Alerta: Esse capítulo contém spoiler do meu livro "Cinderela dos Lobos" ⚠️ .)

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"Ele a ensinou a curar a dor com mais dor. Depois aprendeu com ela a não subestimar alguém que aprende rápido."

Bryana Benette

Nathan me puxava o mais rápido possível para me afastar da praia.

A imagem do Eros beijando outra garota não saia da minha mente e ressoava junto com o que a sombra negra me contou.

Mas o que mais me intrigava era ver que o Nathan não ficou assustado ao ver os meus poderes, parecia ter sido algo natural pra ele.

Meu irmão ficou por vários dias encarando eu, minha mãe e a Darya estranho, ele não disse nada, mas senti no seu olhar o quanto aquilo lhe intrigava.

- Tem algum lugar discreto que podemos conversar a sós? - Nathan perguntou, quebrando o silêncio entre nós.

- Tem sim - respondi.

Me lembro que a minha mãe não se desfez da casa que morava antes de se casar, segundo ela, lhe trazia bons momentos e por isso era tão apegada aquele lugar.

O guiei até a casa da minha mãe, a chave sempre ficava por baixo do tapete, todas as vezes que os meus pais brigavam, a minha mãe dormia aqui.

No caminho todo fomos em silêncio, o ar não ficou estranho, mas fiquei um pouco nervosa de ver a sua calmaria.

Por sorte, em menos de 10 minutos chegamos até a casa, estava limpa e bem organizada.

Abri as janelas para que pudesse entrar a claridade e um ar, nos sentamos no pequeno sofá de dois lugares que tinha por lá.

Era uma sala bem pequena, tinha somente um sofá, rack com uma pequena TV e na parede tinha algumas fotos da minha mãe ao lado do meu avô e das suas amigas.

Nathan olhou nas fotos e depois focou o seu olhar em mim.

- Não se preocupe pelo o que te aconteceu hoje na praia, o importante é que ninguém se machucou ou foi exposta - Nathan falou gentilmente - As estranheza são de família - falou, estendendo a mão mostrando as suas garras.

Fiquei de boca aberta, parece que não são só sereias que existem, pelas suas garras parece ser um lobisomem, aquilo me confortou de certo modo, não me sinto uma estranha perto dele.

- Como assim de família? - perguntei confusa.

- Queria que fosse a primeira a saber, alguns dias atrás descobri que somos primos - respondeu.

Comecei a me sentir um pouco culpada por ter tido um rolo com o meu próprio primo.

- Pelo jeito não é só eu, que tenho alguns segredos de família - falei com um tom de certa ironia.

- Isso acontece nas melhores famílias - falou fazendo um leve carinho no meu rosto.

- Antes que se sinta culpada por a agente ter tido um rolo, somos primos apenas se considera porque a minha mãe foi adotada pelo seu tio Noah - explicou.

- Então quer dizer que você é irmão da Jess? - perguntei, me lembrando da minha prima que mora em Forks, a família Bennett era muito pequena, esse meu tio Noah era de terceiro grau se não me engano.

- De onde você conhece a Jess? - perguntou curioso.

- Meu pai não pode ir numa viagem de negócios em Forks, então mandou o meu irmão ir, ele me chamou, a namorada dele e o Eros também, a conheci no baile de gala - contei.