Um presente inesperado

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Lois

Hoje e dia 20 de julho de 1985, hoje vai se o grande dia, o dia em que eu vou conhecer o meu pai, pelo menos foi o que a minha mãe me disse, ja estamos no carro a duas horas, minha mae me acordou cedo e disse que hoje ela iria me levar pra conhecer meu pai, eu nunca vi ele, so por foto, uma foto que a minha mäe tem guardada e agora
está comigo.
Minha mãe parou o carro em frente a uma casa grande e cheia de
flores na frente e também tem dois lindos gatinhos, minha vontade
era de sair correndo e pegar um e fazer carinho eu amo vários animais, assim que descemos do carro vou caminhando em direção a casa mas minha mãe me impedi.

- A onde você pensa que esta indo garota? - ela fala me puxando pelo
baço.

- So queria fazer carinho no gatinho, essa não e a casa do meu pai?- espero muito que seja.

- Não não e - fico decepcionada por não ser, e dou um aceno para os gatinhos, ela vai me levando ate a esquina da rua perto de onde três garotos um pouco mais velhos do que eu estavam brincando - ei garoto quer ganhar uma grana?- ela pergunta a um deles.

- Sim claro.

- Ali naquela casa - minha mãe aponta para uma casa não muito longe, que ficava do outro lado da rua, que nao tinha flores e nem gatos-e ali que moram cinco caras rockeiros?.

- Sim - o garoto responde - um ruivo, um loiro que parece maluco, um
outro loiro alto que nem uma girafa, um cara assustador e tão branco
que parece um vampiro toda vez que nos vamos brincar na frente da casa
deles ele joga agua na gente - espera ele disse vampiro?.

- Tá garoto mas e o outro cara? - minha mãe pergunta ja sem paciência.

- Também tem um cara com um cabelo bem esquisito, sempre que eles chegam de uma festa ele vomita ali na frente da casa deles - so eu achei isso muito nojento? Olho para a minha mãe e a expressão dela muda completamente apos o garoto falar sobre esse tal cara.

- Te dou vinte dólares pra você entregar essa carta pra ele e deixar essa garota lá - não consigo entender nada, minha mãe não vai me apresentar para o meu pai?- e ai você aceita?.

O garoto pega o dinheiro, a carta e pega na minha mão, olho para a minha mãe que já esta virando de costas para ir embora.

- MAMÃE - eu grito mas ela não olha para mim e contínua andando em quanto o garoto vai atravessando a rua comigo - MAMÃE - grito mais uma vez e ela me olha já longe e da um aceno e entra no carro e
vai embora, porque minha mãe me deixou aqui?.

Tento ao máximo não chorar mas as lágrimas ja estavam caindo, quando me dou conta do que está acontecendo estamos na frente da casa onde minha mãe avia perguntado sobre os cinco rapazes, o garoto começa a bater na porta até que aparece um cara loiro e bem alto, agora eu entendi porque o garoto disse que tinha um cara que parecia uma girafa com certeza ele estava falando desse cara.

Duff

Apos as grupies irem embora volto a me deitar no sofa pra dormir mais já que a noite passada a gente exagerou mais do que todas as outras noites, apos o que eu acho que foi segundos mas na verdade foram minutos ouso alguém bater na porta, nem fudendo que eu vou levantar, aposto que e uma da grupies que esqueceu a bolsa aqui, ela que venha depois, não levanto daqui por nada.
O barulho de batidas aumentavam cada vez mais, ja não aguentava mais, olho pro lado e todos os outros estão dormindo jogados no chão ou no outro sofá, me levanto ja puto de raiva, porque e que isso so
sobra pra mim?. Assim que chego na porta me deparo com o pirralho do garoto que
mora aqui ao lado, so podia ser esse moleque pra acabar com o meu
sono.

- O que é, que que você quer? - acho bom esse garoto ter um bom motivo pra ter me acordado.

- Uma mulher me pagou pra entregar isso pra um de vocês - ele fala me entregando uma carta escrito para Saul Hudsom, olho para o garoto sem entender nada aqui não mora nenhum "Saul", estava prestes a responde quando ele empurrar uma garotinha pra mim - a mulher também mandou eu entregar essa garota pra vocês-.

- Que porra e essa garoto? Aqui não mora nenhum "Saul Hudsom" - agora e o garoto que me olha sem entender nada. - cara se ta na casa errada -.

- Então meu pai não mora aqui? - antes do garoto responder, a garotinha que estava com os olhos vermelhos pergunta, parece até que ela estava chorando, espera ai ela me e familiar, pele morena, cabelo cacheado, "PUTA QUE O PARIU" é só o que eu consigo pensar.

- Ah eu ja volto, não sai dai - mau conseguir falar direito e ja saio correndo pra dentro de casa, procurando pelo Slash que estava
jogado no outro sofá praticamente desmaiado - Slash seu puto acorda - balanço ele pra todos os lados - vamos seu puto acorda ou eu vou fritar a sua cobra - no mesmo instante ele abre os olhos e me
fita.

- Que merda que você ta falando? - fala com a voz arrastada pela ressaca de ontem a noite.

- Qual e o seu verdadeiro nome?.

- Porra Duff você me acordou so pra perguntar o meu nome? - balanço a cabeça confirmando a sua pergunta - que droga você usou hoje?.

- Só responde porra - Já estou ficando sem paciência.

- Saul Hudson porra - " Fudeu " - agora sai daqui que eu quero dormir.
Saio correndo pra porta e encontro a garotinha sentada no chão e da
pra escutar seu soluço, e o pirralho da casa ao lado ta parado me olhando de braços cruzados.

- O que você ainda está fazendo aqui? - esse moleque so pode tá querendo me tirar do sério.

- Óbvio que eu não iria deixar uma garotinha sozinha aqui né - me surpreendo com a resposta dele e talvez esse pestinha não seja assim tão.. - e também quero dinheiro por ter esperado aqui - ele fala
com o sorriso mais cínico que existe, ele tá pensando o que? Que eu tenho dinheiro?.

- Garoto se você quer dinheiro e melhor ir pra esquina da rua de preferência a noite - haha se fudeu.

- Então e isso que você faz todas as noites? - mas que moleque mais filho da puta.

- Acho melhor você sair daqui antes que eu chame a sua mãe e conte que você anda aceitando dinheiro de estranhos - ele me olha com os olhos arregalados.

- Você não faria isso.

- SENHORA LEE - grito já sem paciência, mas pelo menos o garoto saiu correndo sem olhar pra trás, agora voltando a garotinha que continuava sentada vou ate ela e a chamo para entrar, parece que o Slash acabou de ganhar um presente adiantado de aniversário.

Um Amor Nos Anos 80Onde histórias criam vida. Descubra agora