Já havia se passado algumas semanas da festa do pijama das meninas e havia chego, finalmente, o dia tão esperado por Marinette. Era o dia de volta ás aulas após quase três meses em casa com Hugo, e ela sabe que precisa se esforçar por não basta ter perdido a matéria dos últimos meses, as férias de final de ano estavam chegando e logo mais ficariam 10 dias sem aula.
Mesmo com suas amigas passando as atividade que precisavam ser feitas a jovem mãe tinha dificuldade. Como iria conseguir resolver um exercício que ela nem sabia sobre o que se tratava? mas isso estava prestes a mudar em poucos minutos.
Marinette estava muito nervosa, pois essa seria a primeira vez que passava horas longe no filho, já havia ficado longe do bebê mas na mesma casa, agora ela estaria em outra rua e em certos momentos sem atualizações do filho, então o responsável pelo Hugo, além da Marinette, é Luka, com que o bebê ficará.
Marinette: Pegou tudo, Luka?
Luka: Peguei Marinette, pode ficar tranquila.- Beijou o topo da cebça da jovem. Sabia o quanto ela estaria nervosa por voltar a escola e por não o bebê com ela, então faria qualquer coisa para que Marinette se sentisse confortável com tudo.
Marinette: Socorro, eu tô entrando em desespero... E se o Hugo passar mal? E se ele ficar com fome? E se ele chorar e não parar mais? E se...- Ela começou a hiperventilar.
Luka: Se o Hugo passar mal, eu cuido dele e levo pro hospital. Se ele ficar com fome, você tirou leite e colocou no congelador. Se ele chorar e não parar, eu coloco tampão de ouvido e fico ninando ele até ele dormir. Eu sei cuidar do nosso filho, Marinette. Pode ir tranquila.
A jovem mãe sabia que o músico estava certo. Ele sempre se provou bom pai, cuidando do Hugo da melhor forma possível, pesquisando sempre sobre a melhor forma de trocar fralda, dar banho ou até como levar roupa de recém nascido. Ele sabia o que estava fazendo. E ela também.
Marinette: Tem razão, eu tô me preocupando a toa. Meu filho está com o pai dele, eu estou indo pra escolar pra estudar e dar um bom futuro para ele, o que pode dar errado?
Os dois andaram até a entrada da padaria rindo de alguma conversa aleatória até que encontraram Alya aos pés da escada.
Alya: Marinette? Ainda bem que te encontrei aqui.
Marinette: Que foi, Alya? Você está me assustando.- A ruiva respirou fundo e encarou a amiga.
Alya: Eu vou ser direta. Tá todo mundo falando de você. De você e do Adrien. Já falavam antes, mas descobriram que você volta hoje e voltaram os murmurinhos.
O músico olhou para a mãe de seu filho que estava estática olhando para um ponto fixo a frente. Luka sabia de toda a história sobre Adrien, Marinette e Hugo e não se importava pois agradecia todo o carinho do loiro, mas não entendia como adolescentes podiam ser tão cruéis.
Luka: Vai encarrar isso, Marinette? Você pode ir amanhã.- Disse com tom de preocupação. Tinha receio de como Marinette podia reagir com essas provocações.
Marinette: Vou ter que encarrar de qualquer forma. Vamos, Alya?- A ruiva concordou com a cabeça.- Tchau filhão, mamãe vai mas volta assim que der.- Beijou a cabeça do filho que estava no colo do pai.- Luka, se algo acontecer, me liga na hora que eu volto correndo.
Luka: Pode deixar, Marinette. Boa aula.
O caminho para o colégio foi curto e em silêncio. Marinette não queria falar, queria se preparar para o que vinha pela frente e Alya queria falar algo mas não sabia o que fazer para ajudar, tinha medo de comentar algo que deixasse a amiga mais nervosa, até que pararam do outro lado da rua.
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Nós seis
FanfictionNo vibrante e caótico universo de Paris, seis adolescentes (Marinette, Alya, Rose, Juleka, Mylène e Alix) que não se conheciam, se veem presas sozinhas no mesmo vagão de metrô por obra do acaso durante uma pane em um dia chuvoso. Como se não bastass...