Capítulo 9: aquele com o barraco

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Depois de algumas horas as amigas de Marinette já haviam ido para casa após o longo dia de planejamento, de listas, e de limpeza de cocô de Hugo. A padaria já havia sido fechadas á algum tempo o que deixava Adrien livre para fazer o que quisesse, e ele decidiu arrumar sua parte no quarto onde dormia.

Marinette: A tatuagem é linda, e ficou mais linda porque está em você.- Disse entrando no cômodo vendo o rapaz de costas para ela, deixando evidente a tatuagem.- Sabe, eu andei pensando e acho que eu deveria fazer uma também, o que você acha?

Adrien: Tatuagem é uma coisa bem pessoal, você que tem que decidir essas coisas.

Marinette: Eu pensei em fazer uma igual a sua. Os pézinhos do nosso filho.- Ela andou até o loiro enquanto o mesmo vestia a camisa. 

Adrien: Isso seria o quê? Tatuagem de casal?- A risada sarcástica que Adrien soltara após sua fala não tirou o sorriso do rosto da jovem mãe.

Marinette: Quem sabe...- Sem pensar duas vezes, ela juntou toda sua coragem e o puxou pela nuca dando início a um beijo. As mãos de Adrien foram direto para a cintura da garota que tinha as mãos nos cabelos sedosos do loiro, até que, posterior a algum tempo, Adrien se afasta de Marinette.

Adrien: Marinette, eu não quero te magoar. Você é uma das pessoas mais importantes da minha vida mas...

Marinette: Mas você me adora, não me ama. Eu sou só a sua melhor amiga, quer saber, finge que isso não aconteceu. Boa noite.- Sem se olharem depois do ocorrido, Marinette ajeita o pijama feito pela mesma e vai em direção ao berço de Hugo enquanto Adrien ficava a observando.

Na margem direita do Sena, Juleka dava várias batidas na porta branca de um apartamento esperando que alguém abrisse para ela, por mais que já fosse quase onze horas da noite.

Kyoco: Juleka, o que você tá fazendo aqui?- A porta abriu mostrando uma jovem com cara de cansada e de pijama de seda vermelho, enquanto a garota do lado de fora estava a mil, com um sorriso de orelha a orelha aberto para passar a expressão de compaixão.

Juleka: Olha, eu não sei o que aconteceu pra você estar estranha mas eu queria dizer que eu tô aqui pra você e por você. 

Kyoco: Eu sei, agora eu preciso ir, amanhã eu volto pra escola.- A japonesa sorriu no mesmo instante em que começava a fechar a porta, e pela reação esquisita da amiga Juleka segurou a porta.

Juleka: Credo, que bicho te mordeu?

Kyoco: Eu te adoro e você sabe, mas eu preciso terminar de arrumar meu quarto. De verdade. Até amanhã.

Juleka: Eu só saio daqui quando você falar.- Se sentou no corredor a frente da porta o que fez a japonesa revirar os olhos e respirar fundo, no entanto a única reação que ela teve foi se encontrar na forra da porta observando uma das melhores amigas sentada no tapete da entrada. 

Kyoco: Tu vai ficar aí por um bom tempo, quer que eu pegue uma água? Ou você prefere ir pra casa, que é a melhor opção?

Juleka: Não, a melhor opção é me deixa entrar pra gente conversar direito, não no corredor, porque eu sei que os vizinhos da Penny são fofoqueiros.- Disse sussurrando para que só a amiga escutasse.

Kyoco: A casa não é minha.

Juleka: Como se a Penny fosse se importar com a minha presença. O meu é nome liberado na portaria, como é que você achou que eu tinha entrado?- Kyoco dá uma olhada em direção aos quartos do apartamento até que depois de alguns segundos sai da casa, encostando a porta e ficando no corredor de pijama.

Kyoco: Eu acho que talvez a Penny e o seu pai estão se relacionando romanticamente.- Por mais que ela já tivesse pensando inúmeras vezes em como contar a amiga, nenhuma das opções seria daquele jeito. De noite, de pijama e no corredor do apartamento.

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