Capítulo 12: aquela com as acusações

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Adrien: Tá bem, a Ryuko é a Kyoco, e daí?- A paciência dele já estava esgotada.

Marinette: Você tava traindo a Chloé com a Kyoco?

Adrien: Não, eu comecei a conversar com a Kyoco quando a mãe dela começou a fazer negócios com meu pai, e foi aí quando eu comecei a gostar dela, por isso eu terminei com a Chloé.

O que mais magoava Marinette não era que Adrien terminou com a Chloé pra ficar com outra garota sem ser ela ou a forma como ela descobriu sobre Kyoco, e sim o quanto pareceu que seu melhor amigo, o cara por quem ela havia se apaixonado e que assumiu o filho dela, demonstrava não ter mais confiança nela.

Marinette: Você sempre me contou tudo, por que não me disse isso?

Adrien: Porque você gosta de mim, eu sempre soube que eu estar ficando com uma das suas melhores melhores te deixava meio triste. 

Marinette: E você achou que eu ia ter um ataque porque você trocou a minha melhor amiga por uma japonesa e não por mim? Por favor, eu sou sua melhor amiga acima de tudo. - Muitas coisas passavam na mente de Marinette enquanto ela encarava os olhos verdes esmeralda do rapaz, mas a principal era que ela já havia provado daqueles lábios.- Além do mais que eu te beijei e você continuou por um tempo, só depois parou, você deveria ter recuado no mesmo momento se você pensa tanto na Kyoco.

Adrien: Eu sei, fiz besteira, me desculpa.

Marinette: A desculpa não é pra mim, e sim pra Kyoco, não sei se vocês estão namorando ou só se conhecendo, mas isso não se faz.

Adrien: Vou falar com ela.- Ele segurou as mãos da amiga que não demonstrou emoção.- E obrigada por me entender.

Após esse cena na calçada, os dois entraram e se evitaram pelo resto da tarde. Cada um cuidava da sua praça da melhor forma que conseguia, o que era o mais importante. As garotas já conseguiam imaginar a música tocando, o galpão cheio de pessoas das duas escolas, gente se conhecendo, gente se pegando e a quantidade de fraldas que elas arrecadariam.

Mylène: Pode vir, Marinette!- Depois de muito tempo de arrumação a jovem mãe foi expulsa do galpão, com a intenção de que as amigas gostariam de fazer uma surpresa para ela quanto ao local.

Marinette: Ai que lindo! Eu vou chorar.- Pôs a mão na boca assustada com tudo que foi feito naquela tarde. O piano estava lindo, o globo espelhado no teto, o sofá de frente para o pequeno palco no fundo do local.

Mylène: O Hugo merece.

Marinette: Eu nem sei como agradecer vocês, meninas! De verdade!- As seis se abraçaram apertado e sorrindo muito.- Gente, obrigada de verdade, vocês foram importantes pra a balada acontecesse. Bem, gente, até sábado e não se esqueçam do pacote de fraldas. Brincadeira, vocês não precisam, mas se quiseram não será nada ruim.- Todos que ajudaram estavam indo embora cansados depois de trabalharem pesado por tanto tempo e por uma boa causa, pois metade das fraldas arrecadadas Marinette decidiu doar para um orfanato nos arredores.

Alguns dias já haviam passado e finalmente chegou o grande dia da balada do bebê que funcionaria da seguinte forma: para entrar no galpão era preciso um pacote de fraldas; água e alguns doces selecionados estavam liberados, quem quisesse outra coisa podia comprar na padaria.

A ansiedade das meninas quase não cabia mais nelas, e como poderia só em pensar que aquele menino estava no mundo por causa delas era assustador ao mesmo tempo que era gratificante. Elas tinham combinado de chegarem logo após o almoço para se arrumarem juntas já que a balada começava as 19 horas.

Mylène: Achei que fosse encontrar vocês paparicando o Hugo.- Comentou assim que viu as amigas sentadas em uma das mesas do estabelecimento.

Alix: A gente só tava te esperando.

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