Depois de algum tempo cada pessoa já estava em sua praça determinada por Juleka. Marinette andava pelo galpão observando todas as pessoas que suas novas amigas conseguiram juntar com a lábia que elas tinham. As primeiras pessoas que Marinette observava em um dos cantos do lugar eram os chamados nerds.
Max: Alya, isso não tá ligando.- O rapaz comentava enquanto mexia com um alicate nos fios da vitrola que eles pretendiam usar junto com os discos de vinil que Tom tinha no galpão.
Nino: Duvido que essa coisa do paleolítico inferior ligue.
Talvez Nino fosse a pessoa que menos estava contribuindo para o físico da balada, contudo ele planejava algo incrível para surpreender a todos e provar que sabia programar um aplicativo sozinho, por isso só mexia no notebook, que levava na mochila.
Alya: Max, me ajuda a cortar os fios que depois a gente vê as válvulas.
Nino: Eu aqui no swift e vocês em válvulas nessa coisa... Analógica.
Max: Cala boca, Nino.- Nem ele nem Alya olhavam mais para Nino que com suas analogias e seu sorriso levemente presunçoso estava estressando os dois.
Alya: Deixa ele, Max, ele só quer atenção, e ele vai ter.- O sorriso presunçoso que antes estava no rosto do moreno passou para a ruiva.- Que tal depois que terminarmos de cuidar da coisa do paleolítico inferior eu te ajudar com esse aplicativo já que você não consegue programar?
Nino: Você?
A única coisa que passava na cabeça de Nino era como aquela garota poderia ajudá-lo em sua invenção, já na mente de Max ele pensava que Alya era mais forte do que ele e Nino juntos então ele não conseguiria apartar uma briga se eles se desentendessem e o pensamento de Alya era focado em como os homens podiam ser tão idiotas quanto eram bonitos.
Alya: Lógico, se bem estou lembrada fui eu quem te entregou uma HD com uma programação quase finalizada pro seu aplicativo meia boca de música.- A expressão de revolta de Nino era tão óbvio quanto a expressão de Max segurando a risada.
Nino: Aquilo lá foi sorte, Lady Wifi.
Alya: Quê?
Nino: Não é assim que você é conhecida das redes? - Fechou o notebook para poder se curvar em direção a ruiva que estava sentada no chão com a vitrola á sua frente junto com o melhor amigo dele.- Se assustou, por que eu revelei seu nickname secreto?
Max: Você tem um nickname secreto?
Alya: Eu não sei do que você está falando, Homem Bolha. Que nome ridículo, a propósito.
Nino: Não sabia que eu era famoso no mundo hacker.
Alya: Porque você não é.
Nino: Talvez não, mas eu vi que você não tá mais na rede, qual foi, aposentou?
Alya: Não, só dei um tempo de aturar gente babaca.
Max: Não liga pra ele, eu também tenho um nickname.- Sem que a ruiva esperasse Max estende a mão na direção dela com um sorriso no rosto.- Prazer, sou o Jogador.
Alya: Prazer em te conhecer, Jogador.- Apertou a mão do rapaz respondendo o sorriso.- Tá aí um nome de respeito.
O olhar de Marinette continuava a passar pelo galpão até que uma cena chamou sua atenção. Mylène tentando empurrar sozinha o piano que Sabine tocava para Marinette enquanto cantava músicas tradicionais chinesas para ela quando criança. Pensou em ajudar a amiga, mas estava com Hugo em seu colo, e ainda bem que alguém percebeu o desespero da jovem.
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Nós seis
FanficNo vibrante e caótico universo de Paris, seis adolescentes (Marinette, Alya, Rose, Juleka, Mylène e Alix) que não se conheciam, se veem presas sozinhas no mesmo vagão de metrô por obra do acaso durante uma pane em um dia chuvoso. Como se não bastass...