Capítulo 13: aqueles na balada do bebê (parte 1)

74 5 7
                                    

Já passavam das 20 horas, o som das músicas mais tocadas saia pelas janelas, das conversas saíam risadas altas tornando-se parte da melodia, o centro do galpão havia se tornado uma pista de dança, tudo estava ocorrendo bem.

Juleka: A balada ta bombando! Que bom que seu pai deixou a gente fazer aqui!- Comentou chegando, com Marinette, no meio da pista de dança onde Rose, Alix e Mylène já estavam dançando.

Marinette: Ele não tinha muita escolha, foi ele quem mandou a mensagem pra vocês, além do que ele tá amando cuidar do Hugo. Ei, alguém sabe da Alya?- Olhou ao redor procurando a ruivas mas não a vendo em lugar algum.

Rose: Quando você entrou no banho ela disse que tinha que sair mas voltava para a balada.

Alix: Será que ela foi pegar alguém por aí?- As cinco amigas riram imaginando quem seria o gatinho que Alya foi dar uns beijos.

Alya: Não, eu fui ajudar um idiota.- Assim que as amigas perceberam sua presença sorriram para ela que segurava a mão de Nino para não perdê-lo no meio da multidão que se formava ao redor delas.

Nino: Agora eu sou idiota?

Alya: Sim, enfim, Marinette, eu preciso do seu celular pra gente terminar uma coisa. Não demora.

Marinette: Tá certo, só não estraga.- Tirou do bolso o aparelho entregando pra amiga que suspira aliviada.

Alya: Você que é a desastrada, garota. Vem, Nino.- Saiu dançando até fora da multidão ainda segurando a mão suada do rapaz. Os dois foram até o lado de fora do galpão aonde tinham alguns bancos para poderem trabalhar.

Nino: Será que tem todos os números aí?- Assim que pegou o aparelho celular de Marinette na mão, Nino começou a tirar o chip para transferir os contatos para seu celular afim de finalizar o aplicativo.

Alya: No mínimo uns 90%, vai ser um bom teste pro nosso aplicativo.- Falou olhando a pessoas dançando na parte interior do galpão.

Nino: Nosso?- O olhar enfurecido de Alya fuzilou o rapaz que engoliu seco.- Claro, nosso. Sem você eu nunca teria conseguido.

Adrien: E AÍ, GALERA! Todo mundo se divertindo?- Alya puxou Nino até perto do palco para poderem ouvir melhor o discurso e ativar o aplicativo no tempo certo.- Eu queria falar uma coisa, o que a Marinette e as amigas dela fizeram aqui foi uma loucura, quando que a gente ia imaginar que um bebê iria unir o Françoise Dupont e o École élémentaire publique Saint-Bernard? E pra quem espalhou o boato de que a Marinette era uma péssima mãe, vocês não tem noção do quanto ela se desdobra pra cuidar do Hugo. O nosso filho é demais! Mudou a nossa vida pra melhor, por mais que tenha complicado um pouco. Agora uma salva de palmas para ela, Marinette Dupain-Cheng!- Ela subiu no palco rindo e pega o microfone da mão do loiro.

Marinette: Eu tô simplesmente chocada que todos estão aqui! Queria agradecer meu pai por ter liberado o galpão, queria agradecer o Adrien por ser um pai incrível pro Hugo, e principalmente essas cinco meninas que mudaram a minha vida pra melhor, Alya Césaire, Alix Kubdel, Juleka Couffaine Stone, Rosalina Lavillant Raincomprix e Mylène Haprèle, e aproveitando eu queria chamar vocês para serem as madrinhas do meu filho.- Após mais aplausos Adrien puxa o microfone pra si sem tirá-lo da mão da amiga.

Adrien: Se divirtam, curtam e não esqueçam de se hidratarem.- Assim que acabou o discurso Alya encarou Nino que não tirava os olhos da tela do celular.

Alya: A gente não ia colocar pro final do discurso?

Nino: Descobri que sou péssimo na programação, melhor ficar no som mesmo.- Largou o celular na bancada perto de si para se acalmar, mas Alya não podia desanimar, pegou o aparelho mexeu por alguns segundos e sorriu devolvendo para o dono.

Nós seisOnde histórias criam vida. Descubra agora