O sol já havia nascido há algumas horas, o que significava que os parisienses tinham levantado á muito tempo prontos para suas atividades rotineiras... Bem, nem todos. Alguns se recuperavam de momentos tensos da noite seguinte como os alunos do École élémentaire publique Saint-Bernard e do Françoise Dupont.
Kim: A minha cabeça dói.- Deitou sua testa na mesa da cantina do colégio enquanto os colegas focavam nos livros e cadernos abertos ao redor dos estudantes.
Mylène: Claro que iria doer, ficamos acordados até passado 4 horas da manhã e levantamos perto das 6 horas, sem contar que estamos estudando desde que chegamos na escola e você tomou um litro de energético de café da manhã.- Retrucou sem tirar os olhos do livro de biologia que chamava atenção pela cores dos marca textos e post-its.
Nathaniel: Eu disse que dá pra gente ir para a enfermaria que eles não vão aplicar a prova pra gente se estivermos quase morrendo.
Max: Como se eles não fossem desconfiar que todos nós fomos pra enfermaria antes da prova.
Nino: Sem contar que eles vão dar aquele remédio ruim e aquele chá com gosto de casca de ferida.
Marc: Você já comeu casca de ferida?- Todos da mesa olharam para Marc que sorria esperando alguma reação positiva em sua piada, mas o que recebeu foram olhares estranhos e Nathaniel tentando se comunicar para que ele parasse.- Foi só para aliviar o clima.
Assim que Marc entendeu o recado do ruivo abaixou a cabeça dando deixa para todos voltarem as suas atividades que se resumiam em estudar para a prova, tomar café da manhã ou dormir um pouco da aula, mas uma coisa não saia do fundo da cabeça de todos.
Juleka: Alguém sabe da Rose ou da Sabrina? Elas não atendem, tentei várias vezes.
Ivan: Eu falei pra gente seguir elas assim que a Rose bateu a porta.- Pegou a garrafa de água de Mylène para tomar um pouco.
Juleka: A Sabrina nunca falta aula e a Rose não falta por besteira. Vocês sabem disso!- A preocupação na voz da garota era nítida.
Kim: Eu ligo pra Sabrina, peraí.
Nino: Vou ligar pra Rose.- Os dois rapazes se afastaram do grupo com seus celulares em mãos.
Kyoco: Sabe, Juleka, eu acho que você deveria aparecer na casa da sua namorada para ver o que aconteceu.
Juleka: Ela não é minha namorada ainda!- Sussurrou olhando para celular esperando algum sinal de vida.
Mylène: Adorei esse 'ainda', acho que sei um jeito de você pedir ela em namoro.
As meninas largaram o material e focaram em Juleka que só queria sumir após a frase que saiu no automático enquanto Nathaniel e Marc ficavam conversando por mensagem, Ivan guardava o material devido a proximidade do horário da prova e Max mexia no celular com um leve sorriso no rosto.
Nino: O celular da Rose tá desligado.- Comentou ao retornar ao seu lugar com Kim atrás de si.
Kim: A Sabrina recusou minha ligação.
Nathaniel: Daqui a pouco elas ligam de volta e tudo fica bem, é só aguardar...
Max: A Sabrina disse que ela e a Rose vão faltar hoje, parece que a briga com a mãe delas se estendeu para a casa do pai.- Com todos os olhares direcionados para si, Max, continuou a olhar para o celular para responder a mensagem da ruiva.
Kim: Você falou com ela? Ela te respondeu e não me respondeu? Parece que uma certa ruiva está perdendo pontos.
Nathaniel: Eu sempre me perguntei para que esses pontos serviam já que mesmo eu estando com 2 pontos você me trata igual a Kyoco que tem... Quantos tu tem, mesmo?- A japonesa já havia cansado dessa história de pontos mas mesmo assim sabia sua pontuação.
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Nós seis
FanficNo vibrante e caótico universo de Paris, seis adolescentes (Marinette, Alya, Rose, Juleka, Mylène e Alix) que não se conheciam, se veem presas sozinhas no mesmo vagão de metrô por obra do acaso durante uma pane em um dia chuvoso. Como se não bastass...