Familia

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A guerra estava prestes a vir, o dia em que finalmente enfrentam muzan estava a horas de acontecer. Tamashi não tinha nada para fazer, então decidiu dar uma olhada no garoto problema favorito.

Ela apareceu de repente ao seu lado como uma assombração, era um dom dela fazer isso, assustando o pobre pilar irritadiço

- oi idiota saia daqui, oque pensa que está fazendo ? - ele gritou com ela, mas apenas resultou da garota se sentar no tablado de madeira olhando para o horizonte

- sanemi san... o'que vai fazer se sair vivo ? - ela perguntou, nenhum deles tinha programado para o'que aconteceria depois de amanhã

A certeza da morte era muito ruim para uns, mas normal para os dois pilares sem expectativa, sanemi era tão vazio quanto tama.

Ele jurou pelo nome de sua família que Genya ficaria bem, em um mundo sem perigos, mas ele nunca pensou nele. Enquanto a garota só queria paz para si mesma, ela ajudou e ajudou tantas almas que tinha se perdido nisso. E depois do mundo ideal e depois que a paz fosse alcançada, o'que eles iriam fazer ?

- sei lá, vou morar por aí... vender carvão... talvez - ele pensou um pouco olhando para o céu, finalmente cedendo e sentando ao lado da garota

- se quiser...eu tenho uma casa, é da minha família fica no meu antigo vilarejo, você pode ficar com ela - disse se deitando no chão de madeira

- por que ? - ele perguntou

- se sairmos nós dois vivos... você quer ter uma família comigo ? - isso fez o homem virar um pimentão vermelho ele estava corando mal

- oque faz pensar que quero ter uma família com você? - ele gritou agressivo, mesmo que a menina não se importasse

- você tem algo melhor ? - ela perguntou, não, ele não tinha nada para depois, mas ele poderia ter uma família? Ele não seria igual seu pai seria ? Claro que não, mas ele poderia desejar algo assim ?

- por que eu ? - ele perguntou baixo eram inúmeras perguntas sem respostas, a albina sempre fazia isso

- porque você é igual a mim, não objetivo, não tem um lar e nem ninguém para te esperar - ela disse passando a mão nos cabelos - então porque não nos unimos e fazemos algo assim, ninguém fica só - concluindo e olhando para o homem - e também não acho que não tenha ninguém que aceitaria - ela disse desinteressada

- você é idiota tenque fazer isso com quem você ama - ele gritou para ela corado

- eu já passei da idade de casamento, eu não ligo para isso, só achei que você queria uma família- ela disse olhando o homem que estava sem jeito, a falta de vergonha da garota o fazia ficar pior

- eu... eu queria - ela não deixou ele terminar se aproximando dele

- então tenha comigo, se sairmos vivos teremos algo - ela disse segurando o rosto vermelho de sameni

Talvez isso fosse apenas uma tentativa fútil de dar seguimento a sua vida, talvez ela queria que ele ficasse com ela.

Eles se conheciam desde que ele entrou no corpo, irritadiço e raivoso, sempre furioso pelos corredores fazendo chacina em suas missões.

Mas agora era um homem vulnerável com o rosto vermelho e envergonhado, ele apenas acenou o rosto concordando

- então não morra também- disse desviando o olhar para o chão, o'que estava acontecendo com ele, por que ela está tão perto assim ?

- eu ofereceria para beber, mas não acho que um porre vai ser o melhor para nós amanhã- saindo de perto do rosto do homem

- nós vamos morrer mesmo, acho que um porre é o melhor que poderíamos ter - ele disse indo para a geladeira e a convidando para entrar

- sanemi san, sua mãe está dizendo para você não beber - tama disse olhando para o canto específico da sala onde a mulher desajeitada falava com seu filho mesmo que ele não escutasse

Ele olhou para onde a garota estava olhando e ficou vermelho ao pensar que sua mãe ouviu a proposta da garota desavergonhada.

- ela está aqui ? - perguntou sem dar ouvidos à repreensão, se ele fosse falar com sua mãe teria que no mínimo estar bêbado para conseguir dizer o'que ele queria

- sim... e não, você já fez isto uma vez eu tive uma enxaqueca terrível depois - negou o pedido de possessão da mulher, ela queria falar com sanemi como antes, a vez que a menina estava se referindo foi no dia em que a mulher tomou o corpo dela enquanto dormia e foi para a casa de sanemi preparou suas comidas preferidas e fez tudo para que seu filho ficasse confortável enquanto dormia.

Deixando também um bilhete com tudo que queria falar na hora, mas viu que o filho jogou a carta fora achando que estavam brincando com ele e por cima jogou os pratos de comida no lixo e quebrou a cozinha inteira irritado.

Ainda depois quase bateu em qualquer pessoa que tentasse entrar dentro de sua casa, ele só não conseguia impedir a menina fantasma de entrar.

O receio é o medo dele eram altos, ele não tinha se perdoado e nunca conseguiria, mas se ele pudesse falar com ela uma vez..., ele se aproximou e delicadamente abraçou a albina por trás, perto de seu ouvido, não conseguiria falar alto e muito menos olhar em seu rosto para fazer tal pedido

- me deixe falar com ela...- desta vez ele pediu sussurrando, a menina pensou e em um breve sim deixou seu corpo ser tomado

A alma da mulher mais velha se apossou de seu corpo se familiarizando com o estado mortal novamente ela retribuiu o abraço de seu filho

- querido quanto tempo - ao ouvir a voz nostálgica ele se arrepiou às lágrimas em seus cantos dos olhos acumularam e ao desvencilhar o aperto ele vai os olhos de sua mãe, o corpo era de tama, mas ele conseguia ver a figura mais baixa sorrindo para ele como quando ele era criança

- Mãe- ele apertou mais e mais os braços, como se estivesse tentando ver se aquilo era verdade - me perdoe... eu não queria, não consegui salvar nenhum deles...fui um péssimo irmão para genya e fui uma pessoa horrível também - ele disse tentando evitar as lágrimas de caírem

- não meu filho, você fez tudo que pode, perdoe a mim, eu que virei oni, eu que matei seus irmãos, e agradeço por colocar um fim em mim...você está tão grande filho - ela disse mexendo nos cabelos de sanemi com um olhar doce, mas ela saiu do corpo já tinha passado do tempo que lhe foi permitido, tama voltou de seu topo

Tudo que sabia era que sanemi a esmagava contra seu corpo, ela sentiu as lágrimas do homem caírem em seu ombro enquanto ele murmurava desculpas.

A mulher tinha ido embora e ela não poderia sair do abraço tão cedo, decidiu jogar a favor, mexendo em seus cabelos até o choro ficar silencioso e ele apenas esmagasse sua cabeça contra seu ombro.

Mas quando ele foi olhar no rosto de sua mãe novamente, não viu mais os olhos, ele se afastou com o rosto vermelho.

- oi quanto tempo ela saiu ? - exclamou assustado e corado

- não sei uns três minutos - a garota voltou em direção a garrafa

- ... porque eu ? - ele perguntou para ela, a mesma ficou confusa pela mesma pergunta - por que não gyuu ? Ou tokito ambos são tão vazios quanto nós, shinobu não é sua amiga ? Como me diz que não tem nada ? - gritou o nome de cada hashira em seguida, estava transtornado por mais que tivesse aceitado ,não fazia sentido

- shinobu san não pretende sair viva, gyuu tem um lugar para voltar ele, tokito é jovem tem uma vida pela frente, gyomei não me aceitaria, uzui tem suas três esposas e enquanto mitsuri e obanai... não gosto de segurar vela e é capaz que obanai me mate por tirar atenção de mitsuri dele - pontuando todos os outros

- sobrou eu então... tsk - o mesmo resmungou se sentando para compartilhar a garrafa

- na verdade você foi minha primeira opção - o'que ela disse o impressionou, era estranho pensar que alguém o queria - na verdade sua mãe te ofereceu - ao falar isso ele enrubesceu, se ela estivesse viva a xingaram

- o'que !!!??? - Ele alarmou, apenas para tirar uma doce risada do fundo da garganta dela, no final era isso o'que ela precisava.

Olhos para o além - Kimetsu No YaibaOnde histórias criam vida. Descubra agora