Você é meu Sol

"Richarlison X Son"

Gente comentem muito nessa merda aí pq eu amo os comentários de vocês rio horrores com eles.

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Son abre seus olhos lentamente, se acostumando com a claridade do quarto. Se mexeu um pouco na cama, sorrindo ao sentir o corpo forte de Richarlison o abraçando o tras. Se permitiu fechar os olhos novamente, entrelaçando sua mão com a do outro, que estava em sua cintura. Quando sentiu movimentos atrás de si.

— Dessa vez eu não saí – Sussurrou Richarlison no ouvido de Son, deixando um simples beijo em seu pescoço depois. Provavelmente por ter acabado de acordar, sua voz estava rouca, o que deixou o coreano completamente arrepiado. 

— É… – Son se virou, ficando frente a frente com Richarlison. Mal podia acreditar que estava ali com o brasiero, abraçados na cama após uma noite incrível. Os dois olharam um nos olhos do outro, antes de sorrir suavemente. 

— Eu tenho que treinar hoje também, nosso próximo jogo está chegando. 

Son gemeu fechando os olhos, tudo que mais queria era passar o dia deitado dessa forma com o brasileiro, mas sabia que não podia. Sentiu o mais novo deslizando os dedos por seu cabelo e sorriu, ainda com seus olhos fechados. Aquele estava sendo um dos momentos mais preciosos para si. 

— Eu queria te fazer café da manhã, porém não sei nem fritar ovo direito. – Continuou Richarlison coçando a nuca – Então eu… Esperei para nós dois fazermos juntos, sabe. 

O brasileiro se sentia mais leve que nunca. Ali, deitado com Son em seus braços, conversando e sorrindo um para o outro, sentia que tudo fazia sentido. Arriscaria dizer que por mais que tudo entre eles tivesse sido repentino, era mais do que certo. 

Son abriu seus olhos e começou a rir. Era fato que o mais novo não era habilidoso com a culinária, porém isso já era demais. Murmurou um "idiota" para o outro, que começou a se defender veemente, dizendo que ele jogador de futebol e não chefe de cozinha. Antes de desistir e colocar suas mãos nas bochechas do outro, o beijando em seguida. 

Após alguns minutos apenas aproveitando o momento, os dois se levantaram - com muita resistência da parte do brasileiro - com intenção de preparar seu café da manhã. Richarlison indicou onde estava o essencial para preparar a comida deles. 

Dessa forma, Son se encontrava mexendo panquecas perfeitamente redondas com grande habilidade no pequeno fogão que possuía em seu quarto, não deixando nenhuma cair. Enquanto Richarlison preparava café, já que era a única coisa que ele sabia fazer. 

— Para! – Exclamou Son quando o mais novo agarrou sua cintura por trás e começou a beijar seu pescoço – Eu vou queimar nosso café da manhã! 

— Hum, então eu posso te fazer de café da manhã.  

— Chega! – Riu Son empurrando o outro para trás com seu cotovelo – Depois. – Dando-se por vencido, Richarlison parou de provocar o mais velho. 

— Nossa isso 'tá divino, Sonny – Praticamente gemeu Richarlison falando com dificuldade – Se você não fosse jogador deveria ser cozinheiro. 

Richarlison puxou Son pela cintura com facilidade para sentar em seu colo. Deixando ele em sua coxa direita, enquanto ainda comia. Fazendo-o corar completamente pela posição que se encontravam 

— Não fala de boca cheia – Repreendeu o coreano dando um tapa na nuca do outro. Que riu e murmurou em português "tá até parecendo minha mãe". Ganhando outro tapa por ter dito algo que o coreano não sabia a tradução. 

— Que bom que gostou. Cozinhar sempre foi uma paixão para mim mesmo. 

— Ah, eu quero tentar uma coisa. – Disse Richarlison animadamente.

Pegou um copinho com mel que estava ao lado para em cima das panquecas. Fazendo escorrer por todo prato. Cortou um pedaço que estava mais molhado e comeu, mastigando lentamente. Assim que havia terminado de engolir, levou seus lábios aos de Son. Os encostando. 

Em poucos segundos o coreano havia aberto passagem para a língua do outro. O beijo deles era lento e apaixonado, o gosto de mel e morango misturados com o das panquecas deixava tudo mais incrível. 

Suas línguas estava praticamente entrelaçadas, suas mãos vagavam pelo corpo um do outro. Era extraordinária a forma que eles podiam se conectar quando estavam se beijando. Seus corpos se atraiam, tudo neles se encaixava. 

Antes que pudessem aprofundar muito o beijo se tornar algo que os dois sabiam que não podiam controlar o toque do celular de Richarlison os tirou daquele momento. 

— Que merda! – Praguejou o brasileiro com a mandíbula cerrada – Amor, depois que essa Copa acabar nós vamos passar uma semana no meio do mato, onde nem sinal não tem. Só assim a gente vai ter paz. 

Ao ouvir o outro dizer aquilo, Son sorriu bobo, apesar de Richarlison já ter afirmado querer algo a longo prazo, mesmo que não fosse um relacionamento oficial, ainda sim ele se encantava completamente quando ele mencionava o futuro deles juntos. 

Richarlison gentilmente empurrou Son de seu colo e se levantou. Tentando localizar o paradeiro do celular. Quando encontrou praguejou mais ainda ao ver que era Neymar - bom, pelo menos não era Lucas -. 

— Eu juro que se não for caso de vida ou morte nós dois vamos ter um problema. 

— Ah é caso de vida ou morte sim! E quem pode morrer é você. Richarlison! – O tom de Neymar fez o outro parar por alguns instantes e a preocupação começar a inundar seu corpo. 

Desde que havia conhecido Neymar nunca tinha visto o amigo falar daquela forma. Tão alterado e preocupado. Tinha que ser algo realmente grave para ele falar daquela forma. 

— O que aconteceu? – Questionou Richarlison com algum tremor em sua voz, o que instantaneamente preocupou o coreano que estava sentado na mesa. 

— O que aconteceu? – Neymar riu sarcástico em um tom quase descrente – Pelo amor de Deus em que planeta você 'tá, irmão? Não entrou em nenhuma rede social hoje não? Insta? Twitter? Nada? 

— Eu estava… Ocupado. 

— Ocupado né. Metendo naquele coreano? 

Ao ouvir tais palavras sendo proferidas pelo amigo, Richarlison travou completamente. Seu corpo congelou no lugar enquanto seus olhos se arregalavam. Não podia ser verdade. Antony havia contado? Não, confiava no amigo. 

Sem hesitar desligou a ligação sem se despedir do outro. Ação essa que despertou preocupação em Son também, que se levantou da cadeira e caminhou até estar do lado do brasileiro. 

Richarlison abriu seu Twitter com os dedos trêmulos e entrou nos assuntos mais comentados. Sua respiração se tornando superficial quando no topo da lista estava a tag "Richarlison X Son". 

Ainda com esperanças que fosse apenas algo relacionado a amizade dos dois, clicou ali, e quase desmaiou ao ver que não. Se tratava dos beijos dos dois na varanda do hotel na noite anterior. 

Rolou a tela com dificuldade, passando os olhos pelos comentários. 

@aninha_.blonse 

"AI MEU DEUS EU SABIA QUE TINHA ALGUMA COISA ACONTECENDO" 

@eoiza.vitoc5i

"Não acredito que o Richarlison é gay????? Bem que ele não me enganava" 

@joãopedroca

"Vai se foder irmão esse mundo tá perdido mesmo até os jogadores com essas viadagens aí saudade dos tempos passados" 

Já ultrapassava a marca de 100.000 mil comentários e a cada minuto surgiam mais. Estavam divididos entre garotas histéricas falando sobre "2son" e garotos na puberdade falando sobre como isso era vergonhoso. 

Mas o maior problema deles naquele momento era que ainda estavam no Qatar, um dos países mais homofóbicos do mundo. E não demoraria para uma grande intimação bater na porta deles. 

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