Mission letters

what I don't have the courage to say.

☆Finney Blake☆

Faz um semana desde que eu saí do hospital e eu e o restante dos alunos voltamos para casa.

Gwen está na casa de sua amiga. Estou sozinho em casa como minha mãe.

Na verdade,não de fato a minha mãe.
Eu adoraria está com ela,daria de tudo para que ela voltasse.

Rosangela é minha madrasta,embora eu lhe chame de mãe todas às vezes.
Fazendo assim com que as pessoas pensem que ela realmente é. Ela me criou juntamente ao meu pai desde que tenho quarto anos,ela tem eu e a Gwen como filhos.

Às vezes,eu me sinto cobrado demais por ela e pelo meu pai. É como se eles quisessem que eu seja perfeito em tudo que eu faço,para eles,não é normal que eu erre,como um ser humano comum.

Eu tento,eu faço tudo o que eu posso para dar o meu melhor. Mas,nunca parece o suficiente para eles.

Apesar de tudo,se eu precisasse escolher entre ficar com minha madrasta e ficar com meu pai,eu ficaria com ela,sem pensar duas vezes.

— Finn,você quer jantar pizza? — ela pergunta me tirando de meus pensamentos.

— Quero sim. — Falo sorrindo pequeno.

{. . .}

— Vai me dizer que não está gostando de nem uma meninha? — ela me pergunta com uma expressão maliciosa. Me fazendo sentir que eu tenho doze anos novamente.

— Não,eu não preciso disso. — Falo dando de ombros.

— Você tem dezessete anos,Finney. Não é como se você precisasse,você tem razão,porém é comum que nessa idade
vocês se apaixonem e vivam tudo com mais intensidade. — Ela fala pegando mais um pedaço de pizza.

— Mas,eu não posso e nem quero. Iria me distrair do que realmente importa.
Estou bem do jeito que estou,preciso cuidar de muitas coisas,não quero distrações. — Falo dando de ombros e ela põe a suas mãos para cima como rendição.

— Não está mais aqui quem falou. — Ela fala e ouço meu celular tocar.

— Alô? — pergunto confuso pelo número ser desconhecido.

— Finney,eu estou aqui na sua porta,será que poderia vim abrir para mim? — ouço uma voz que posso reconhecer de longe perguntar.

— Robin,é uma piada?, o que você está fazendo aqui? — pergunto. Mesmo sabendo que segundo ele nós somos amigos agora,é estranho sua mudança repentina de comportamento. A alguns dias atrás ele estava me xingando,e agora na última aula ele até sentou ao meu lado.

— Não estou brincando. Venha logo abrir e eu lhe explico. — Ele fala e então desligo o telefone.

— Achei que não abriria nunca. — Ele fala sorrindo quando eu abro a porta.

— Por quê você simplesmente não bateu na porta como um ser humano normal? — pergunto fazendo o mesmo suspirar.

— Da última vez o seu pai me brigou. — Ele fala e eu arregalo os olhos.

— Quando isso aconteceu? — pergunto sentindo uma pontada de constrangimento ao saber disso.

— Na quarta-feira. — Ele responde dando de ombros.