Mission letters

play with me

Finney Blake

Ver Robin naquele estado me deixou muito mal. Entrei em desespero na hora em que ele desmaiou, não sabia o que fazer, estava assustado.

Porém, eu consegui ajuda. Agora Robin está no hospital, mas acho que não vou consegui sair daqui enquanto ele não acordar.

Ouço a porta abrir e me levanto rapidamente assustado.

— Olá, Finney, bom dia. — Vance fala ao entrar na sala.

— Bom dia. — Falo e ele se aproxima de Robin passando a mão em seu cabelo.

— Eu não deveria ter me afastado, conheço muito bem o melhor amigo que tenho, sabia que a qualquer momento ele surtaria. A culpa é minha, sei que a culpa é minha. — Vance fala enquanto suas mãos seguram as de Robin.

— Ei, isso não é sua culpa, nada disso é sua culpa, não se sinta assim. — Falo pondo as mãos em seu ombro.

— Bruce mandou lhe avisar que está preocupado com você e com Griffin. — Vance fala e sorrio negando com a cabeça.

— Diga ao papai  Bruce que está tudo bem. Griffin agora tem uma namorada, passa a maior parte do tempo com ela e eu tinha tantas coisas com que me preocupar que acabei esquecendo completamente que deveria ter mandando mensagem para ele. — Falo e o loiro apenas concorda com a cabeça.

— Você já tomou café? — Vance pergunta e nego com a cabeça.

— Ainda não, estava com medo de sair e ele acordar. — Falo com as mãos nos bolsos.

— Vá comer, eu fico com ele. — Ele fala e concordo com a cabeça e saio da sala.

Robin Arellano

Ao abrir meus olhos eu não vejo nada além de uma forte luz branca que dói em meus olhos.

— Robin? — Ouço uma voz que não consigo indentificar de quem seja me chamando.

Olho para o lado e vejo Vance, eu senti uma sensação de alívio inexplicável.
O loiro sorri e me abraça tão forte que sinto está sendo esmagado.

— Calma né, você veio aqui para terminar de me matar, foi? — Falo me soltando do braço do loiro.

— Ufa, você está bem, ainda continua o mesmo insensível. — Ele fala dando risada e reviro os olhos.

— Finney...Finney não está aqui? — Pergunto e Vance faz que "sim" com a cabeça.

— Ele foi apenas tomar café. — Ele fala de braços cruzados.

— Robin, você não se sente mal em saber que Finney se preocupa tanto com você?, Digo, porque você sabe o que fez com ele. — Vance fala e dou de ombros.

— Eu sei que errei, porém, não estou mais fazendo isso. Eu parei de lhe enviar cartas, mas agora existe outra pessoa enviando. — Falo e ele franze o cenho.

— Como assim outra pessoa lhe enviando? — Ele pergunta.

— Sim, agora outra pessoa está lhe mandando cartas. — Falo respirarando fundo.

— Isso é bizarro, daqui a pouco todo mundo tá enviando cartinha pro Finney, não é possível. — Vance fala dando risada.

— Cala boca seu palhaço. — Falo dando um tapa em seu braço.

— Não pode né, você fica com ciúmes. — Vance fala sorrindo de lado e eu arregalo os olhos.

— Meu Deus,como você pode ser tão ridículo. — Falo e ele cruza os braços.

— Agora eu tenho que ir, Bruce mandou eu levar alguns papéis para diretoria e se souber que ainda não levei ele vai me matar. — Ele fala e dou risada.

— Mas como é pau mandado, meu Deus. — Falo e ele mostra o dedo do meio e sai da sala.

Finney Blake

Robin teve alta no fim da tarde e eu pude finalmente parar de ficar de plantão naquele hospital.

Ao chegar em casa eu precisei mentir para minha mãe do porquê não dormir em casa, mas não foi tão difícil, afinal, ninguém sabe mentir tão bem quanto eu.

Entrei no meu quarto e me deparei com minha gaveta toda bagunçada, nem minha mãe nem meu pai nunca mexem nas minhas coisas.

Olhei ao redor e tudo parecia está em desordem.

Minha cama estava toda bagunçada e de jeito inesperado meus olhos passam por uma carta, mais uma carta.

Abro o envelope o mais rápido que posso pois a cada dia que se passa minha curiosidade em relação a isso aumenta.

Minha nossa, eu sinto muito pelo que aconteceu com o seu coleguinhas, Robin não merecia passar por isso. Ele irá melhorar, eu tenho certeza que irá, até porque ele sempre melhora, sempre volta pior do que antes.
Você está com medo não está?, Não se sinta assim, eu não irei lhe machucar, mas se você quer mesmo saber quem eu sou vai ter que jogar comigo, e esse jogo está só começando.

Sim, eu estou morrendo de medo, mesmo sabendo que isso ainda sim pode ser uma brincadeira de mal gosto.

Eu não faço ideia quem seja, eu só não entendo o porquê essa pessoa escolheu jogar comigo.

Quem irá perder eu não sei, mas eu detesto perder, nunca se atreva a jogar comigo.

Olá, meus leitores !

Eu queria agradecer pelos 1k de leitura e dizer que eu estou muito feliz, muito mesmo. Mal sei descrever o quanto sinto vontade de sorrir ou até mesmo chorar por saber que realmente existem existem pessoas que gostam das minhas histórias e do jeito que expresso minhas ideias. Eu amo muito vocês, e saibam que eu estou aqui por vocês para o que precisar, podem me chamar sempre !, Obrigado por tanto, espero que a gente possa crescer cada vez mais, juntos.