Lucky, ou devo dizer Diabo da noite? Pois bem, ele é um dos maiores mafiosos, e o mesmo está em busca da Mafia Mexicana, mas será que uma simples garota não o encantará?
Ela, Lua Menezes enfrenta barreiras e carrega traumas consigo, mas está em bus...
Uma semana desde que voltei para o morro. Meu primo querido, sentiram a ironia? arrumou uma casa para ele aqui no morro mesmo. Quase fiz uma festa em manifestação, já não aguentava mais ele na minha casa. Mas por incrível que estimulei, ele desde que chegamos ele não tem estado conosco. Estou reclamando? De jeito nenhum, mas é estranho. Afinal, quem ele conhece aqui no Brasil? Achei estranho.
- Moça por favor, quero um pão de queijo.
Digo me segurando ao máximo para não rir. Estou na cantina Ferraz, e a Aghata está de costas para mim. É a primeira vez que estou vendo a mesma.
Aghata: Lua-a?? – Me olha em choque e então vejo uma lágrima solitária escorrer pelo seu rosto. – Meu. Deus. Quanto tempo sua quenga!!!
Sai de trás do balcão e vem em minha direção e me abraça com uma certa força. Não me contenho e deixei algumas lágrimas caírem também. Como pude ser tão filha da puta com ela, sem ao menos mandar uma mensagem. Eu odeio muito por isso.
Lua : Que saudade minha ruiva... Como vocês esta linda!! – Admiro sua beleza assim que nos afastamos.
Aghata: Olha para vocês, está um mulherão Lua, meu pai. – Como eu amo esse sorrisão dela, mas ela logo o desfaz e começa a me estapear. – Sua puta, foi embora sem falar comigo, eu toda preocupada, sua xoxa.
Não pude deixar de gargalhar. Aghata entre nós três, é a mais velha, mas ela ainda consegue ser a mais fofa, a mãezona do papel sabe?
Lua: Desculpa ruiva... longa história.
Sento-me em uma cadeira vazia e ela me acompanha. Ficamos conversando e eu decidi chamá-la para passar o dia comigo, tenho alguns planos de mudanças, e como eu passei um tempão longe dela, chamo-a para ir ao shopping comigo.
E como a Aghata não é nenhum pouco maluca por salão de belezas e essas coisas, ela topou na hora.
Ela avisa sua mãe que está na cantina e a libera. Fomos subindo o morro até em casa, nós arrumamos em meia hora. Aghata pegou uma roupa emprestada e então demos partida no seu carro.
- E SE EU FALASSE O QUE SINTO? SERÁ QUE IA TE ASSUSTAR?
Cantamos em uníssono, ou melhor, gritamos. Nós entreolhamos e gargalhamos. Duas malucas apaixonadas nessa música: Aka Rasta, CJota – E se eu falasse o que sinto?
Chegamos no shopping ea Aghata está me infernizando para contar o que eu vou fazer, mas eu já disse que é surpresa. Estamos indo primeiro no estúdio de tatuagem, sim, tatuagem. Sou louca por rabiscos, então decida meter o louco e fazer alguns.
Aghata : Meu Deus, você é maluca. – Diz de boca aberta após entrarmos no estúdio e eu dizer quantos quero e os lugares.
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