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__ Me desculpe por não ter te chamado para sair antes

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__ Me desculpe por não ter te chamado para sair antes.

Sorrio sem mostrar os dentes.

O que ele quer que eu fale?
Eu até achei que ele demorou um pouco para me chamar para sair, mas não fiquei a espera de seu convite.

__ Gostei da nossa noite. __ seu tom é calmo e galanteador como o seu sorriso.

Sorrio.

__ Também gostei, Fábio.

Fábio me levou para jantar. Confesso que fiquei com medo de achar que ele era entediante, mas não, Fábio tem papo, é engraçado e soube muito bem me fazer se sentir bem.
Bebemos um bom vinho e demos altas risadas por contarmos um ao outro sobre alguns de nossos desastres pessoais. Agora estou eu aqui pronta para me despedir dele, sem nenhum sexo.

Maldita hora em que decidir colocar um piercing.

Fábio com sua gentileza me acompanhou até a entrada do meu prédio, na verdade até o prédio de Henry, já que estou passando as noites aqui.

Saudades daquele Robin raivoso.

Sorrio ladino quando Fábio me puxa para si, juntando nossos corpos. Ele é gentil e direto na mesma medida.
Sem dizer nada, ele ataca a minha boca, em um beijo que não demoro a corresponder.

O beijo é bom, me faz sentir vontade de tirar a minha roupa e de arrastá-lo para cima e ir direto para o quarto, contudo, tento procurar algo, mas não sei o quê.

Pare de ser doida, Elisa.

__ Pena que não posso levá-lo lá para cima. __ murmuro por falta de fôlego.

__ Uma pena mesmo.__ Diz, voltando a atacar a minha boca.

O beijo dele é bom, mas por que acho que falta algo?
É, eu estou ficando louca mesmo, e a culpa é daquele cretino do meu amigo.

Desde que Henry me disse para encontrar alguém que me devore, eu estou fazendo essa maldita comparação na minha cabeça, sem parar. E eu cheguei a conclusão que até hoje, ninguém me devorou e me fodeu, do jeito em que Henry insinuou que alguém deveria.

Só pare, Elisa.

As trocas de beijos e amassos foram quentes, mas não passaram disso. Quando subi, a primeira coisa que fiz, foi ir direto para o banheiro cheia de frustração.

Maldita hora em que eu fui colocar esse piercing. Eu poderia estar dando uma hora dessa.

Lavo meus cabelos novamente, já que tinha um filho da puta na rua fumando e eu que não quero meu cabelo fedendo a cigarro. Me enrolo na toalha e mal abro a porta, ouço o meu telefone tocar.

Como todas as noites, Henry me ligou, claro que hoje demorei um pouco para atender, por causa do banho. Mas diferente das outras vezes em que falamos pelo telefone, jamais achei que isso poderia acontece..

Quando a sua amizade é tão profunda, coisas costumeiras e ridículas, fazem parte da sua zona de intimidade, e tanto ela com nós, não jugamos suas estranhezas, até porque gostamos delas.
Eu e Henry somos assim um com o outro. Somos iguais e diferentes ao mesmo tempo, fazemos e aceitamos as burradas e idiotices um do outro. Robin se tornou uma parte de mim, assim como Mia e Nick.

Eu amo o bando todo, e faria qualquer coisas por qualquer um eles. Mas, Mia, Nick e Henry, são além de mim, além de todos.

A minha amizade com Henry, simplesmente aconteceu. Foi uma conexão que até hoje eu não consigo explicar. Eu sempre gosto de ter certeza das coisas. E eu tenho mais do que certeza que Henry é uma parte de mim.
Claro que como qualquer outro, esse Robin filho da mãe, me irrita e não perde tempo de tirar onda com a minha cara e até mesmo falar suas piadinhas de duplo sentido que mexe com a porra do meu corpo, mesmo que eu finja que não.

Já compartilhamos tantas coisas junto, seja boas ou não, e claro que também ocultamos algo de ambos. Já passei vários micos ao lado dele e ele do meu. Mas nunca se quer ele chegou a me ver nua, como esta me vendo nesse momento..

Seu berro irritado não me abalou e nem se quer me fez encolher de vergonha.
Estou dividida entre me xingar de burra por ter tacado um blusa em direção ao celular, ou continuar presa, parada, enfrente a câmera.

O seu olhar intenso, que mesmo estando do outro lado da chamada, faz a minha pele esquentar de uma tal maneira que nenhum outro já fez.
E mesmo que sua boca esteja em silêncio agora, seus olhos parecem falar algo que eu não tenho certeza. E aposto que os meus não estão diferente.

Ele novamente pergunta, quem fez isso comigo. O que não entendo o porque dele esta me perguntando isso. Só consigo prestar atenção no caralho de seu olhar, que varre todo o meu corpo sem pudor, como se fosse..

'' Você tem que encontrar alguém que te fode, te devore..''

Porra.

Não consigo me desprender-me desse seu olhar quente e excitante. Droga, droga mil vezes. Estou ficando excitada.

__ Elisa..__ sua voz sai esmagada. __ Pare de fazer isso... por favor.__ pede como se sentisse dor.

Parar?

Com o quê?

__Pare de se esfregar, Morena. __ Mais uma vez ele pede, implora, não sei. Contudo, sua voz é severa dessa vez.

Cacete, não notei que estava esfregando uma perna na outra. Eu estou tentando aliviar a merda do incômodo crescente entre minhas pernas. O incômodo que seu olhar me causou.

Porra.

Eu estou parada a minutos, presa em seu olhar predatório, por uma simples vídeo chamada, me esfregando descaradamente.

Inferno o que esta havendo aqui?

Com muito esforço, muito mesmo. Corro pegando o meu celular, ignorando os protestos de Henry, já que ele sabe o que vou fazer. E desligo em sua cara, ainda sem saber de como respirar.

PORRA.

CARALHO.

QUE MERDA FOI ESSA?

QUE MERDA FOI ESSA?

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A Minha Certeza - Livro 04 'Os Fisher's'Onde histórias criam vida. Descubra agora