Justin Bieber
"Nome: Jhulie Kristen Bittencourt
Causa: Homicídio doloso
Vítima(as): Antonella Jenner Bittencourt, Richard Christian Bittencourt
Pena: Vinte anos de regime fechado, sem direito a nenhuma diminuição mesmo com comportamentos positivos.
Testemunho: Na noite do dia vinte e três de maio de dois mil e quatorze, os vizinhos (Allanah Clark e David Coner) ligaram para a polícia após terem ouvido disparos, a polícia chegou após vinte minutos quatro policiais chegaram a residência dos Bittencourt. As vítimas foram encontrados na cozinha da casa, mortos. A réu Jhulie, foi encontrada pelos federais em seu quarto após ter tomado vários cumprimidos o que afirma que ela tentou se suicidar após o incidente. As impressões digitais de Jhulie estavam na arma do crime, decretando assim a principal culpada e assassina de seus pais.
Lei Número: 09681-6"
- Amor... - Marie falou manhosa - Vem dormir, já ta tarde!
Suspirei coçando meus olhos e joguei os papéis em minhas mãos sobre a mesa. Eu tentava desvendar cada detalhe daquela noite pelas provas que tinham em minhas mãos, mas tudo parecia perfeitamente encaixado.
O que eu estava pensando?
Jhulie Bittencourt era uma assassina, e por mais que eu tivesse lendo aqueles papéis e tentando desvendar algum detalhe que provasse o contrário ela era uma criminosa, que cometeu um crime que chocou os Estados Unidos inteiro.
Senti dois braços me abraçarem sobre os ombros e lábios quentes sobre a pele do meu pescoço.
- Vamos pra cama, Justin! Desde que você chegou da delegacia ta todo vidrado nesses papéis.
- É trabalho! - respondi soltando delicadamente seus braços do meu pescoço me levantando da cadeira em seguida.
Marie me encarava com um sorriso de lado e foi impossível não retribuir, suas bochechas estavam coradas como o normal, seu cabelo preto com leves ondas batia abaixo de seu ombro, seus olhos castanhos brilhavam enquanto me encaravam.
Ela era a melhor esposa do mundo.
Soltei o ar pelo nariz assim que aquela menina invadiu meus pensamentos, de súbito puxei a cintura de Marie em minha direção e selei nossos lábios com firmeza passando os braços por sua cintura a puxando para mim.
Eu não poderia pensar naquela garota.
- Você tem razão! - murmurei passando a mão em sua cintura com meus lábios colados aos seus - Eu estou vidrado no trabalho quando deveria estar dando atenção para minha esposa.
Marie riu passando a mão em minhas costas me causando um breve arrepio.
- Ainda bem que o senhor percebeu isso, - falou divertida - Sabe, eu estava conversando com a sua mãe e ela me deu uma ótima idéia!
Soltei Marie dos meus braços e caminhei até a cozinha a puxando pela mão comigo.
- E qual seria essa idéia?
- Adotar um bebê!
Parei subitamente assim que ouvi ela falar aquilo, me virei para a mulher que me olhava sorrindo com seu pequeno baby doll de cetim e franzi a testa.
- Marie... você sabe que...
- Não, amor! - me interrompeu - Você sabe que eu não posso engravidar, e nos já somos casados, formados, temos vinte e sete anos. Já estamos na idade certa e na hora para aumentar a família.
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Cell 23
RomanceSua cabeça estava baixa enquanto o juiz decretava a sua sentença. Seu olhar brilhava de inocência, suas mãos tremiam em seu colo enquanto pagava por um crime que não cometeu. Um delegado preso aos encantos de uma presidiária. Um homem com seus valor...