Capítulo 12

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**Informações importantes**

1º A primeira vez que este livro foi postado, ele tinha dois finais diferentes. Um na versão Amazon e outro na versão Wattpad. Aqui será postado a segunda opção.

2º - Livro já se encontra a venda no Amazon por 5,99 ou na versão impressa por 26,00+ frete.

3º - Será postado 02 vezes por semana. E será colocado até o final sem epílogo.



Passamos o domingo inteiro em casa. Curtindo aquela preguiça gostosa de um domingo nublado, mas extremamente quente e abafado. Ora ficávamos na cama e tirávamos um cochilo, ora na piscina esticados nas espreguiçadeiras da cobertura, tomando um sol.

Aproveitamos este momento de sossego na piscina para nos conhecermos um pouco mais, falarmos mais sobre nós mesmos e família.

- Como são seus pais Tom? - sussurro de forma curiosa, querendo conhecer um pouco do homem que descobri estar apaixonada recentemente.

- São pessoas normais - diz brincalhão.

Faço uma cara feia, como quem diz. Você entendeu minha pergunta, engraçadinho.

- Posso dizer que são pais normais Bia. Minha mãe como eu disse é brasileira e morava no Rio, antes de casar com meu pai.

- Quando o estaleiro foi aberto aqui, meu avô trouxe o meu pai para ajudá-lo a estruturar tudo. E foi nessa época que se conheceram.

- Meu pai é o típico alemão fechado e frio. E disse que a alegria da minha mãe, enchia seus olhos. Fazendo com que ela não saísse de sua cabeça. - fala de maneira divertida - Minha mãe era comprometida, mas seu Hans não desistiu, até que ela terminasse seu namoro e aceitasse namorar com ele. Então você já viu que persistência é uma característica muito forte da família Krause.

E me olha sedutor, me fazendo entender que eu não tinha saída. E terminaria em seus braços, mesmo que não quisesse.

Dou uma gargalhada e digo - E vejo que humildade também não é um traço da sua família não é ?

Tommas abre aquele sorriso lindo, mostrando seus lindos dentes brancos e responde.

- Realmente não somos muito humildes. Pois, sabemos do nosso potencial.

Reviro os olhos sem acreditar no tamanho do seu ego, esse alemão é um metido mesmo.

- E sua mãe como ela é?

Vejo os olhos de Tom brilhar de admiração ao falar da mãe.

- Mamãe é linda e jovem. E não aparenta os seus 55 anos. Passaria facilmente por alguém de 46. Sempre cuidou muito da alimentação e corpo. Já meu pai aparenta a idade que tem 65. E diz não se importar muito com estas coisas.

- Mas posso dizer que são bem apaixonados. Apesar de meu pai ser um cara durão e comedido, sempre amoleceu quando o assunto era a dona Leila. Nunca tive dúvidas que vivem juntos porque são felizes.

- Eu também tive muita sorte com os meus. Sempre demonstraram se amar e se respeitar. Recebi uma ótima educação. E sempre nos demos extremamente bem. O amor foi algo que fluía com muita facilidade lá em casa. Sei que sou muito abençoada em relação a isso.

Tom faz afago em meu rosto em diz.

- Eu percebi isso desde o começo, pelo modo como fala dos seus pais, de maneira tão respeitosa.

Um amor estrangeiro(Somente degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora