𝟚𝟚 - 𝕐𝕠𝕦 𝕒𝕟𝕕 𝕀

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Encaro seus olhos violetas desde quando entramos no quarto, mas ele não parece estar sentindo nada. Daemon vai até a mesa e se serve com vinho, bebe duas taças. Eu tiro o meu vestido e me sento nua na cama.

Ele começa a tirar sua roupa, de costas para mim. Suas costas estão cheias de cicatrizes de batalha, mordo o lábio inferior ao pensar que posso passear com minhas mãos por elas hoje.

Daemon não tomará nenhuma atitude? Já estou ficando impaciente. Me levanto da cama e ando até ele, fazendo meus seios roçarem em suas costas. Levo minha mão esquerda para a sua cintura e a direita para seu abdômen. Daemon trás a cabeça para trás, e eu elevo minha mão direita para tocar seu pescoço, a esquerda vai até seu membro. Escuto um longo suspiro e sinto ele ficando cada vez mais duro com meu toque.

- Puta. - Ele diz em valiriano.

- Sabe o que falam? - Continuo a conversa na nossa língua. - Você não fala com putas, você fode elas.

Daemon se vira de uma vez, agarrando meu pescoço com as duas mãos, me beijando como se nunca tivesse feito isso. Sua língua é feroz, ele da mordidas em meus lábios e pede por mais. Tento acompanha-lo, tocar-lhe por todos os lugares que posso, mas ele é muito rápido. O dragão desde suas mãos para minhas pernas, me segura e me coloca em seu colo.

O beijo agora é calmo enquanto ele me leva para a cama, me colocando na mesma com delicadeza, estou sentada e ele ajoelhado no chão. Ao mesmo tempo que ele quer sentir, ele quer correr com isso. A dúvida está em seu rosto, suas expressões e seus movimentos.

Passo meus braços pelos seus ombros e o beijo calmamente, não nego que também quero sentir. Mas eu também quero foder.

Meu ódio por Daemon cresce quando ele se separa de mim, olhando para baixo.

- O que? - Ele não responde. - O que foi?

Sua resposta veio quando ele se inclinou para beijar meu seio, e começou a descer cada vez mais até minha intimidade. Levo meu corpo para trás, me deitando e sentindo sua língua entrar em contato comigo. Fecho meus olhos, sentindo Daemon me chupar com tudo, mordendo minha cocha enquanto recupera o fôlego, e me penetra com alguns dedos...

Eu nunca senti isso assim, nunca. É único, é diferente, é Daemon.

Escuto ele se masturbar, terminando o trabalho em minha vagina com a língua. Ele se levanta, e me encara como se fosse sua vítima. Talvez eu seja.

Ele fica sobre mim, uma mão apoiando do meu lado esquerdo, e a outra ainda continua o trabalho. Ele se abaixa e começa a beijar meu pescoço, me deixando louca. Abro minha boca para gemer, mas estou tão perdida e anestesiada que a minha voz não sai. Meus dedos passeiam pelas suas costas, sentindo as cicatrizes, seu corpo está colado no meu.

Seguro seu rosto com delicadeza, que eu nem sempre tenho.

- Não vamos dormir hoje.

Rio, preciso brincar com ele como ele faz.

- Se você aguentar.

Olho para baixo e vejo seu membro, tão grande e grosso como nenhum outro. Salivo e meu marido o coloca da minha vagina com a mão. Ele começa a me penetrar devagar, voltando e passando a sua cabeça por toda a minha extensão.

Olho para ele, que está com um sorriso infantil no rosto. Isso é um jogo, não é? Me aproximo dele, tentando beija-lo, ele também se aproxima mas eu me distancio. Ele suspira fundo depois de tentar me beijar e eu não deixar. Ele baixa o rosto novamente até meu pescoço, e morde ali com a força da raiva que sente.

Dói, mas estou perdida na minha tesão. Se fosse qualquer outro dia, eu o teria matado por isso. Mas foi gostoso.

Finalmente, seu membro começa a me penetrar de verdade. Me sinto uma puta abrindo para ele, esticando minhas pernas para cima. Olho para baixo e ele ainda está colocando, ele é muito grande.

- Ah... - Gemo que nem um sussurro.

- Visenya... - Ele geme baixo, provocante, em meu ouvido.

Entendo o que ele quer, mas não será tão fácil. Seu nome não vai sair da minha boca enquanto eu aguentar.

Daemon começa a movimentar o quadril, devagar e profundamente nas duas primeiras estocadas, mas depois, o barulho de sua velocidade ecoa pelo quarto. Mordo a língua e o interior da minha boca, eu preciso gemer. Sua mão direita vai até meu seio, apertando, massageando.

- D-daemon.. - Gemo alto, que merda.

- Perdeu. - Ele diz, não parando seus movimentos em nenhum segundo.

Sinto que meu corpo vai ceder, que vou gozar rápido. Não, não vou, tento me concentrar, preciso aguentar mais do que ele. Empurro ele com minhas duas mãos, ele cai ao meu lado, e eu subo nele. Seu pênis estava tão ereto que não precisei da ajuda das minhas mãos para sentar.

Olho para cima enquanto cavalgo nele. Daemon segura em minha cintura e ajuda com os movimentos. Isso foi uma péssima ideia, pois sinto o orgasmo chegando.

Minhas mãos vão para cima, e começo a rebolar lentamente nele. Vejo Daemon abrir a boca e gemer, fechando os olhos com tanta força. Tento pressionar minhas coxas para não gozar, ganhar tempo até que eu sinto o líquido de Daemon em mim. É automático, eu abro minha boca e solto um gemido alto, sinto o meu líquido se misturar com o dele.

Daemon, ainda segurando na minha cintura, me puxa para deitar em baixo dele. Ainda estou gozando e tentando lutar contra ele. O dragão me olha, encosta nossos lábios em um selinho demorado. Sinto seu corpo relaxar, e sei que eu nunca senti isso que estou sentindo.

ROGUE - Daemon TargaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora