- ⚡️ 𝟎𝟏𝟕.

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Ok, eu poderia admitir que dei um avanço considerável em relação ao controle dos meus poderes – ao menos por enquanto

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Ok, eu poderia admitir que dei um avanço considerável em relação ao controle dos meus poderes – ao menos por enquanto.

Não tinha achado a tal âncora que a diretora havia dito dias atrás, mas eu tinha progredido bastante.

A coisa mais irritante é que tudo estava parado até então: sem mais ataques, sem hyde. Wandinha, Enid e eu tentamos ficar de olho em qualquer movimento suspeito, mas nada realmente ocorre. Ele estava esperando alguma coisa.

Eu estava nervosa por não sabermos quem está ajudando o Tyler e, por causa disso, estive afastando Xavier essa última semana, depois do nosso... é, beijo.

Eu poderia fingir que não aconteceu para vocês, certo? Mas sei que não deixariam aquilo passar. Então nem adianta.

Não me julguem. Eu queria conversar, de fato, com ele. Pôr todas as cartas na mesa. Queria saber o porque dele me beijar, se demonstra ainda estar apaixonado por ela. Mas desde que cheguei à Nunca Mais, sabia que tinha prioridades e, com certeza, homens não estavam no topo.

— No que está pensando? — pergunta Enid ao se jogar na minha cama. Faço uma careta e ela continua: — Você estava na lua.

— Não estava, não.

— Ah, estava sim — exclama sorridente, e depois sussurra: — Pensando no Xavieeeer?

Reviro os olhos diante a essa pergunta estúpida. Eu estava, obviamente. Mas acredito que me arrependi de ter dito a ela o que aconteceu conosco, porque desde então ela tem me enchido o saco falando sobre sermos perfeitos, que está ansiosa para o casamento, etc etc.

Palavras dela, não minhas.

— Claro que não — digo ao me levantar e pegar uma escova de cabelo na mesinha ao lado, penteando-o e fazendo um rabo de cavalo. Estava calor demais hoje.

— Sei — diz nada convencida.

— Não ligo para ele — murmuro.

— Tudo bem — fala se levantando e indo até sua cama. Eu já sabia que vinha coisa pela frente. — Então não liga que ele está na porta te esperando, certo?

— O quê? — quase grito, assustada, e coloco a escova de volta na mesinha.

Enid sorri de lado e levanta as sobrancelhas, como um "eu sabia". Bufo, mas ela torna a falar.

— É sério. Ele bateu aqui e pediu para conversar com você agorinha. Deus, Elektra, você realmente estava com a cabeça na lua.

Cerro as sobrancelhas e vou até a porta, tocando na maçaneta. Suspiro. Se ela está tirando onda com a minha cara, vai ver só.

Ao abrir a porta vejo que ela não estava mentindo. Xavier estava encostado na parede à frente, com a cabeça cabisbaixa e as mãos nos bolsos do seu jeans.

𝐓𝐇𝐔𝐍𝐃𝐄𝐑 | Xavier Thorpe - HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora