XII - A ponta do Iceberg

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Demorei, mas para compensar esse capítulo quase chegou as 5mil palavras kkkk meu dedo tá sofrendo aqui.
Aiai
...
Agora veremos a história rodar de verdade, e deculpem a demorar para fazer a desonlar o enredo. Pra quem conhece minhas fics sou lerda mesmo na minha trama. Estou tentando ser objetiva, mas não tenho esse talento! De coração peço sua paciência.

Chega de enrolar, boa leitura e relevem algum erro de escrita. Bijocas do Daddy Taiju pra vcs





Na mesma noite do leilão beneficente:

A ligação soou inesperada, era inusitado tal homem chamá-lo, embora ele já imaginasse qual o teor daquela chamada. Devido a falta de proximidade entre os dois, sendo homens de negócios eles mantinham contatos apenas por conveniência e favores caso fosse necessário e urgente por uma das partes. Como naquele momento ocorria. 

– Boa noite. – embora frio, o tom saiu presunçoso, cheio de uma curiosidade e prepotência. Os olhos finos quase riscados se estreitaram dando total atenção ao interlocutor do outro lado. 

– Oi, Hajime. – o entusiasmo falso trazia sem máscara algo com um 'Q' de intetesse. – Preciso de um favor, talvez somente você consiga. – Sendo prático como sempre foram em suas curtas conversas.

Kokonoi alargou o riso, seus olhos brilhando ao imaginar qual seria o pedido importante. 

– Em que posso ajudar, precisa de algum empréstimo? 

– Não, não é dinheiro. Na verdade, talvez precise, mas vai sair do meu bolso. – a reposta de Hiro trouxe uma inexplicável sensação de prazer ao ter alguém em suas mãos – Preciso que seja um intermediário entre eu e o Shiba. 

– Taiju?

– Sim. Vocês são amigos, certo? – Hitoshi soou duvidoso, por não ter visto uma aproximação entre ls dois no leilão, contudo sabia que o Hajime conhecia muitas pessoas e provavelmente saberia abordálo. 

– De longa data! – o contador da Boten sorriu largo, sua intuição lhe dizia que uma boa diversão sairia dali. – Então, do que precisa?

– Quero que renegocie aquele colar do leilão…



Hiro possuía seus próprios métodos para conquistar o que queria, fosse por bem ou por mau, ele conseguia. Kokonoi sabia perfeitamente quem era Hitoshi Hiro, o conhecia desde novo quando ainda não possuía a empresa da família e o pai dele tinha que dar um jeito para limpar a sujeira feita pelo filho querido, brigas, corridas ilegais, vandalismo e coisas de adolescentes mimados rebeldes. O Hajime conhecia o histórico daquele homem ganancioso, sabia o que o motivava e onde atingir para machucá-lo.

Hajime acatou o pedido para rever o velho conhecido, decidiu ir até o Shiba seu ex-líder da antiga Black Dragons, agora dono de uma rede de restaurantes cinco estrelas. 

O contador da Bonten fez seus contatos dentro do quadro de funcionários do restaurante valer, precisava colocar Taiju dentro da gangue para não estar na mira dela. Embora não demonstrasse, Hajime possuía dentro de si resquícios daquele menino que enfrentou um incêndio para salvar a garota que amava. 

Kokonoi obsevou a arquitetura desenhada em estilo medieval com um toque de contemporâneo, uma grande Catedral grande pintada em branco. Ele sorriu de canto ao perceber que algumas coisas não mudaram no Shiba, o principal deles aquela famigerada religião propagada como verdadeira no planeta inteiro. Com as mãos enfiadas no bolso do terno Gucci quadriculado cinza, perguntou a si mesmo se poderia adentrar aquele recinto de salto alto, teria alguma restrição? O moreno deu de ombros prosseguindo com seus passos metódicos sem pressa de alcançar seu objetivo, sabia que Taiju não iria sair dali tão cedo, contando a recente chegada até ao templo cristão não havia pressa.

Gentleman (Taiju Shiba)Onde histórias criam vida. Descubra agora