Gentleman (Taiju Shiba)

XXX - Começando

🔴 AVISOS
🔴 Violência física
🔴 Tortura (leve? Moderada?)
🔴Sangue
🔴 Cortes
🔴 Não revisada, pode conter erros ortográficos.

*Onomatopeia: reprodução de som de objetos em de fonemas.

Boa leitura
🌷

Taiju preocupou-se mais em levar Nome e a mãe dela para o hospital. Precisava cuidar dos machucados e ferimentos de sua amada. Queria ter certeza que ela estava bem e segura antes de cuidar do Hitoshi, precisava cuidar dela antes de tudo. Ele deixou os homens da Bonten cuidando da casa e esperando Hiro com a surpresa especial, logo que a deixasse no hospital, retornaria para dar um jeito nele e na governanta.

Saiu do condomínio sem sequer ser notado pelos jornalistas, não eram ele quem queriam ver, portanto não deram muita importância. Taiju dirigiu a toda velocidade para o hospital, ansioso demais, suas mãos chegavam a suar frio, vez ou outra os olhos preocupados dele encontravam o seu rosto desacordado pelo retrovisor.

Ao chegarem no hospital geral, sequer aguardou uma maca a levou no colo praticamente correndo, para espanto de alguns profissionais da saúde e pacientes.

Imediatamente solicitou a ser atendido por Ibuki, sabia bem que ele ainda trabalhava lá.

— O que aconteceu? — Ibuki Kotatsu questionou vendo Nome desacordada nos braços do Shiba, aparentava estar mais machucada que antes para desgosto do médico. — Eu vi essa mulher num evento recente, ela estava bem, o que aconteceu? — ele olhou para Taiju o jugando e condenando.

— Não me olhe assim porra. O marido dela quem fez isso. — afirmou Taiju impaciente. — Preciso que cuide da mãe dela também, não sei qual o estado físico e mental dela. Parece bem abatida como a filha.

Ibuki observou Taiju atentamente, o de cabelos azuis parecia ter saído de um filme de máfia ou de um velório, vestido todo de preto. "Um mafioso que saiu do velório da pessoa que ele mesmo matou", concluiu o médico. Ele suspirou, não poderia se negar a cuidar de um paciente, ainda mais naquele estado, e também, Taiju continha um olhar de predador louco, perigoso ao ser contrariado.

O mais velho observou bem a paciente, ela parecia mais magra do que da última vez, os machucados estavam muito visíveis. Marcas de mãos no pescoço, um pouco de sangue seco na cabeça, os pulsos denunciavam que ela estava a pouco tempo presa.

— Você a salvou? — perguntou kotatsu arrumando o óculos na face.

— Não faça tantas perguntas. Apenas cuide dela.

— Tudo bem. Mas, os policiais vão perguntar coisas sobre ela. Você sabe, é nossa obrigação informar quando os pacientes chegam–

— Tsc... Seria bom se não dissessem nada. — resmungou, Taiju sabia que você estava cansada de ser tão exposta, como se já não bastasse a vida com o Hitoshi.

— Não podemos–

— Eu sei. Eu sei. Diga que ela chegou acompanhada da mãe, que fugiram do cativeiro. Informe que o marido foi quem fez isso. Ela vai perder os direitos se souberem de nós dois, e eu vou ser preso. — informou apressado.

— Por que vai ser preso se não foi você quem fez? — O médico arqueou a sobrancelha suspeitando de tudo e qualquer coisa.

— Não pergunte muito Ibuki. Apenas faça o que pedi. — a voz de Taiju soou ríspida.

O mais velho suspirou cansado, rezou para não haver problemas para o seu lado caso Taiju tivesse feito qualquer coisa ilícita.

— Sr. Shiba... — Kiichi apareceu ficando um pouco atrás dele, o motorista esperava no hospital conforme Taiju havia ordenado quando saiu da mansão de Hiro.
— Já está no seu carro. — avisou com um ar cúmplice. O médico optou por não perguntar mais nada, realmente não lhe parecia algo bom. Se fingiu de surdo, cego e mudo.