04 | Eu nunca peço desculpas

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Não tinha nada melhor do que entrar em uma loja luxuosa, glamurosa, e perfeita, que era mesmo a minha cara, quando Louis Vuitton criou essa loja ele pensou exclusivamente em mim, porque afinal eu era assim definitivamente dentro de todos os patrõe...

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Não tinha nada melhor do que entrar em uma loja luxuosa, glamurosa, e perfeita, que era mesmo a minha cara, quando Louis Vuitton criou essa loja ele pensou exclusivamente em mim, porque afinal eu era assim definitivamente dentro de todos os patrões do luxo e da perfeição, assim que fui em direção ao meu vestido simplesmente já o imaginei no meu corpo, e como ele colocaria em evidências todas as minhas curvas, esse vestido seria meu, o preço era absurdamente chocante, mas eu não ligava pra isso, afinal dinheiro nunca foi e nem nunca seria um problema pra mim.

Vendedora: Bom dia, a senhorita vai levar o vestido? - Perguntou ela enquanto me observava todo sorridente, a olhei de cima abaixo com um certo desdém, como ela conseguia trabalhar em uma loja tão chique e ser tão brega? -

Dul: Sim, eu vou levar. - Digo enquanto forçava um sorrisinho pra ela, era impossível não ficar completamente agoniada ao ver o quanto o seu cabelo era ressecado e tinha diversas pontas duplas.-

Vendedora: Ótima escolha, esse vestido vai ficar perfeito na senhorita. - Disse ela enquanto sorria novamente, céus ela era paga pra dizer as verdades? -

Dul: Tudo fica perfeito em mim querida, eu sou maravilhosa. - Digo como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, ela acabou sorrindo.-

Vendedora: Vamos ao caixa para finalizar a compra. - Disse ela enquanto caminhava e remexia naqueles cabelos completamente horrosos.- Hum vai ser dinheiro ou cartão?

Dul: Cartão meu bem. - Digo de forma entediada enquanto abria a minha carteira onde continha todos os meus infinitos cartões de créditos que brilhavam mais do que o próprio ouro.-

Vendedora: Crédito? - Perguntou ela, assenti concordando enquanto entregava o primeiro cartão a ela.- Hum, esse cartão foi recusado.

Dul: Peraí, o que? - Perguntei de forma chocada enquanto a encarava.- Isso é impossível querida, você deve ter passado ele errado.

Vendedora: Não senhorita, esse cartão foi recusado, olha só. - Disse ela enquanto passava o cartão na máquina bem na minha frente, onde realmente apareceu a palavra "recusado".-

Dul: Isso só pode ser um pesadelo. - Digo enquanto levava a minha mão até o peito, respirei várias vezes e tentei manter a calma.- Vou tentar outro, ainda tenho mais uns cinquenta aqui.

E como num terrível filme de terror todos os meus lindos e dourados cartões de crédito deram "recusado", e eu odiava intensamente ainda mais essa droga de palavra, mas como aquilo era possível? Nunca em toda a fase do universo eu sonhei que os meus cartões fossem capazes de dar recusado, aquilo só podia ser mesmo uma pegadinha pra cima de mim.

Dul: Mas isso não é possível! - Exclamei de forma irritada enquanto batia a minha bolsa no balcão.- Como todos os meus cartões foram dar recusados sua subordinada?

Vendedora: Eu não sei senhorita, provavelmente isso deve ser um problema com os seus cartões, a senhorita tem que ligar para o banco.

Dul: O que? - Perguntei enquanto soltava uma risada sarcástica.- Você acha mesmo que eu Dulce Maria Saviñón sou mulher de ficar falando com atendente no telefone? Ah meu amor se você pensa isso está muito enganada. - Digo de forma irritada enquanto a encarava.-

Um amor de milhões (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora