15 | Quem arrisca não petisca

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Era real, eu havia mesmo me casado e agora não tinha mas volta, porém eu estava tranquilo diante de tudo isso, afinal eu era assim, porém Dulce parecia que iria surtar a qualquer momento, mesmo todos acreditando que aquele era um casamento por amo...

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Era real, eu havia mesmo me casado e agora não tinha mas volta, porém eu estava tranquilo diante de tudo isso, afinal eu era assim, porém Dulce parecia que iria surtar a qualquer momento, mesmo todos acreditando que aquele era um casamento por amor, assim que nos despedimos de todos e Dulce se despediu da sua mansão, partimos rumo a uma nova vida, e isso sim me assustava um pouco, eu nunca havia morado com uma mulher antes.

E eu não fazia idéia como isso iria funcionar, também porque tinha o fato de que Dulce era uma mulher linda e atraente, que me provocava e me deixava todo acesso, porém eu tinha que me manter racional, pensar com a cabeça, ao nvés de ouvir os meus instintos masculinos, enquanto eu dirigia observava o quanto ela estava calada e pensativa "o que deveria estar se passando na cabeça dela?", me perguntei de forma curiosa.

Ucker: Uma moeda pelos seus pensamentos? - Perguntei a ela enquanto sorria, Dulce deu um pulo parecendo voltar a realidade.-

Dul: Hãã o que? - Perguntou ela de forma confusa enquanto me encarava, sorri novamente.-

Ucker: Por que está tão pensativa? - Perguntei, ela suspirou pesadamente enquanto encostava a sua cabeça no banco.-

Dul: Estou em pensando em como a minha vida virou de cabeça para baixo, um dia eu estava tomando champanhe na minha banheira em Paris, e agora eu estou aqui a mercê de duas claúsulas idiotas que a vovó deixou pra mim junto com todo o meu dinheiro.

Ucker: Não deve ser fácil mesmo, mas não precisamos fazer disso uma experiência desastrosa Dulce, eu quero te ajudar. - Digo de forma sincera, ela me encarou novamente parecendo surpresa com o que eu havia dito.-

Dul: E por que você quer me ajudar? - Perguntou ela enquanto soltava uma risadinha sem humor algum.-

Ucker: Porque eu gosto de ajudar as pessoas. - Ela me encarou de forma desconfiada, acabei sorrindo.- Você deveria tentar, é muito bom ajudar alguém sem querer nada em troca.

Dul: Definitivamente você deve ter saído de algum retiro espiritual ou em outra vida você foi um buda.

Ucker: Eu apenas sou uma pessoa boa, isso é tão chocante pra você? - Perguntei de forma surpresa, agora era eu que estava chocado.-

Dul: As pessoas sempre querem algo em troca, é assim que funciona esse mundo bonitão. - Disse ela de forma óbvia, aquilo era bem impressionante, ela tinha uma visão um pouco desastrosa da vida.

Ucker: Pode até ser, porém eu sou a exceção então, não quero nada em troca, apenas desejo te ajudar.

Dul: Eu acho que a primeira vez que alguém me diz algo assim. - Disse ela enquanto me analisava, a primeira vez? Será que Dulce não estava sendo dura de mais com a sua própria realidade? -

Ucker: Por que diz isso? - Foi inevitável eu não fazer essa pergunta, eu queria entender o que estava se passando com ela, que demonstrava ser uma garota forte e prepotente, mas no fundo eu sabia que ela só era uma menina carente.-

Um amor de milhões (FINALIZADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora