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Quando ele tenta resolver a briga de vocês de maneira errada e infantil
Meus olhos marejados estavam presos no rapaz à minha frente, que me fitava com uma expressão indecifrável. Draco Malfoy, meu ficante a cerca de nove meses, a nossa relação sempre foi boa, até aparecer as brigas.
Nossas desavenças ficaram cada vez mais frequentes, e isso estava me deixando cansada desse "relacionamento". Sempre tentava falar sobre o assunto, mas ele sempre fugia na maioria das vezes beijava, na tentativa de me distrair, ao finalizar o beijo ele sempre dizia:
- "Vamos esquecer isso, hum?"
Mas não tem como esquecer algo que te incomoda e que te mata por dentro. Seria meio impossível, no meu ponto de vista ficar com alguém por longos nove meses e não criar nenhum tipo de afeto interno. Convivemos como um casal, fazemos atividades de casal, saímos como um casal, não adianta dizer que somos apenas ficantes.
- Acha isso certo, Draco? Você me priva de ficar com outras pessoas, enquanto você, Draco Malfoy, fica com várias.
- Meu amor, vamos parar com essa briga sem fundamento, hum?
- Não, Draco! Eu canse-
Os lábios de Draco se chocam com os meus, me impedindo de terminar minha fala. Sua língua passou por meus lábios, em súplica por um toque mais íntimo e intenso, eu até iria ceder, mas lembrei do assunto que estávamos tratando.
- Saí de cima de mim, Draco.
- Qual foi, s/n? Não quer mais me beijar?
- Por que você não consegue ser maduro apenas uma vez? Eu não aguento mais esse seu jeito de resolver as coisas, nada se resolve com sexo.
- Eu não estou tentando resolver nada com sexo!
- É claro que está! Você sempre faz isso, ou ainda não percebeu? Isso te torna um idiota que não sabe resolver as coisas na base da conversa, tudo, absolutamente tudo, você usa seu corpo.
- Não fale besteira. - Ele disse de forma calma me olhando.
- Eu estou falando a verdade, não estou? Me responde, sim ou não?
- Sim...
- Saia da minha casa!
Autora ON
Os dias foram se passando, e com isso Draco foi percebendo a falta que s/n fazia, ele tinha todas ao seu redor, mas não tinha ela. A garota sumiu da vida do rapaz, as chamadas eram recusadas, as portas de sua casa estavam fechadas.
Malfoy estava preocupado, mas não tinha mais o que fazer, ele não tinha mais contato com a garota. Draco estava na sala de seu trabalho, que tal tinha conseguido após sair da empresa anterior, seus pensamentos estavam presos em s/n.
Era impossível se concentrar em tantos papéis quando sua mente estava voltada apenas para uma pessoa, pensando em tantas coisas ele lembrou de um em que s/n havia lhe dito onde sua mãe morava.
Draco buscou as chaves do carro que estavam em cima da mesa de centro, saindo da empresa e entrando no veículo. Em poucos minutos ele já estava em frente à casa, seus olhos tomaram um brilho radiante quando viram sua amada sorrindo na varanda de casa.
O sorriso que estava nos lábios do rapaz não duraram muito, tal murcha rapidamente quando viram qual era a razão do sorriso da garota. Ali em sua frente, s/n estava sorrindo para um belo rapaz, o seu melhor amigo, Harry Potter, que ela havia "deixado de lado" após se envolver com Draco.
Ele até pensou em tocar a campainha, mas seu coração o mandava ir embora, e foi isso que ele fez, mas antes de ir, s/n acabou por desviar o olhar para ele, que já estava pronto para dar partida.
Harry, atento a melhor amiga, percebeu o que estava acontecendo, então se aproximou, a abraçando por trás e deixando um pequeno selar em sua nuca, logo sussurrando:
- Me deixe te amar, e curar a cicatriz do teu peito.
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